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Fesporte: eventos, números e consolidação da marca
FESPORTE 27 ANOS - PARTE 5
A abrangência dos programas esportivos promovidos pelo Estado, os resultados obtidos por atletas e equipes do esporte amador catarinense em competições nacionais e internacionais, sobretudo nas áreas de rendimento, escolar e paradesporto, são reflexos que se fortaleceram a partir da criação da Fesporte e da estruturação do Sistema Desportivo Catarinense. Neste último capítulo da história da Fesporte, os eventos, o novo logo, alteração no nome e o compromisso esportivo mais abrangente.
A Fesporte nasceu vinculada à Secretaria de Educação. Em 2004, passou a vincular-se à Secretaria de Organização do Lazer, chamada posteriormente de Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte. Atualmente seu vínculo está diretamente ao Gabinete do Governador do Estado.
Os programas e eventos
Quando a gestão esportiva de Santa Catarina estava se fazia pela Coordenadoria de Desportos (COD), da Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo, e posteriormente pela Diretoria de Desportos (Dide), da Secretaria de Educação, o Estado já contava com importantes programas esportivos, como os Jogos Abertos de Santa Catarina (o primeiro e maior programa poliesportivo do estado), Jogos Escolares de Santa Catarina, Joguinhos Abertos de Santa Catarina, Campeonato Catarinense Escolar de Futebol (Moleque Bom de Bola), Prêmio Recriar de Criatividade no Lazer e Travessia da Lagoa da Conceição.
Mas foi a partir do surgimento da Fesporte que o esporte catarinense ganhou impulso e os programas atingiram maior abrangência de atendimento. Foram criados eventos como o Festival de Dança Mário de Andrade, hoje denominado Festival Escolar Dança Catarina, criado em 1999; a Olimpíada Estudantil Catarinense, criada em 2001; Jogos Abertos Paradesportivos de SC (Parajasc), primeiro evento poliesportivo para deficientes no país, criado em 2005; os Jogos Abertos da Terceira Idade (Jasti), em 2007; os Jogos Escolares Paradesportivos de SC (Parajesc), em 2010; e os mais recentes, Jogos de Integração dos Servidores Estaduais de SC (Jisc), em 2019; Corrida da Ponte (2020) e Jogos de Verão (2020).
Criados em 2005, Parajasc refletem o pioneirismo catarinense no paradesporto Foto: Heron Queiroz
Além desses, outros importantes eventos fizeram parte do calendário da Fesporte, como o Fórum Internacional de Esporte, Maratona Internacional de Santa Catarina, Jogos da Juventude Indígena e Amigos na Bola e na Escola. Também desenvolveu programas em parceria com o Ministério dos Esportes, como o Pintando a Liberdade, realizado em presídios do Estado, com a produção de materiais esportivos pelos detentos; o Projeto Navegar, com aulas de remo, canoagem e vela para alunos de escolas públicas; e o Projeto Segundo Tempo, que promovia a prática de esportes no contraturno escolar.
Cada três dias trabalhados por detentos na produção de materiais diminuía um na pena Foto Felipe Carneiro
Além de seus eventos próprios, a Fesporte também estabelece parceria com eventos organizados por outras instituições, como a Olimpíada das Apaes, juntamente à Federação das Apaes de SC; o Circuito de Maratonas Aquáticas, à Federação Aquática de Santa Catarina (FASC); e os Jogos Universitários Catarinenses (JUCs), em parceria com a Federação Catarinense de Desporto Universitário FCDU).
Há ainda os eventos poliesportivos nacionais, para cujas participações a delegação catarinense tem a total promoção da Fesporte, como os Jogos Escolares da Juventude, nas faixas etárias de 12 a 14 e de 15 a 17 anos, e as Paralimpíadas Escolares, voltado a deficientes físicos, intelectuais e visuais. Em todos os representantes catarinenses estão entre os principais do país.
As mudanças no nome e no logotipo
Bandeira da Fesporte estampando a primeira marca (1993 a 2011), com o nome original, que sofreu alteração de desportos para esporte em 2008 Fofo: Divulgação
Algumas mudanças também aconteceram na Fesporte. Com a reforma administrativa de 2007, ocorre a alteração do nome da instituição, especificamente da palavra “desportos” para “esporte”: passando a Fundação Catarinense de Esporte, porém mantendo a mesma sigla (Fesporte). Em 2010, em comemoração aos 18 anos da Fesporte, Adalir Pecos Borsatti promove um novo logotipo da instituição.
As honrarias
Honrarias também são anualmente entregues pela Fesporte. O Troféu Gustavo Kuerten de Excelência no Esporte, que passou a ser promovido pela Fesporte, quando pela Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte foi extinta, no início de 2019; e o Medalha Radialista Rodolfo Sestrem, prêmio dado ao melhor atleta e ao destaque de cada dos Jasc. Ambos os atos agruparam-se num único evento, organizado pela Fesporte, chamado Excelência Esportiva SC, em que se agregam também a Comenda do Mérito Esportivo, entregue pelo Conselho Estadual de Esporte, e a Medalha Marcílio César Remos Krieger, pelo Tribunal de Justiça Desportiva de SC.
Rui Godinho, atual presidente da Fesporte, na abertura da 1ª edição do Excelência Esportiva 2019, que congrega honrarias do Sistema Esportivo Foto: Heron Queiroz
Os números atuais
Atualmente calcula-se que a Fesporte mobilize perto de 300 mil atletas. No mínimo, 272 municípios catarinenses estão envolvidos em pelo menos um dos eventos anuais promovidos pela instituição, os quais somam hoje 265. Estima-se que, desde 1993, tenham passado pelos mais de 10 milhões de atletas. Dentre eles, nomes que se destacaram ou se destacam no cenário brasileiro e no mundial, como Fernando Scherer, Gustavo Kuerten, Rosamaria, Marquinhos Santos, André Santos, Felipe Luís, Eduardo Costa, Carlos Shwanke, Natália Zílio, Marcia Narlok, Sérgio Galdino, Darlan Romani, entre tantos outros.
Em seus primeiros anos, a Fesporte já aparecia como um dos principais órgãos do Estado em mídia espontânea. Com os recursos da modernidade, como site e redes sociais (Facebook, Twitter, Instagram e YouTube) contabilizam-se cerca de 30 milhões de acessos, sendo só no site oficial cerca de 900 mil anuais. A mídia espontânea dá um retorno ao Estado mensurado em R$ 70 milhões. Para os municípios que sediam os eventos estaduais, ocorre um incremento de arrecadação que varia de R$ 5 milhões a R$ 15 milhões, o que pode totalizar quase R$ 100 milhões ao ano.
Confira a entrevista com Adalir Pecos Borsatti, criador da esporte
Parte 1
Parte 2
Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte
Esportistas parabenizam pelos 27 anos da Fesporte - Parte 2
Dando continuidade a semana de festejos pelo aniversário da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte), 27 anos, segunda-feira, dia 6, postamos a segunda e última parte de um vídeo em que personalidades esportivas de Santa Catarina parabenizam a instituição, que foi fundada em 1993.
Em vídeo, Pecos fala da criação da Fesporte em 1993 - Parte 1
Ao completar 27 anos de fundação da Fesporte o esportista Adalir Pecos Borsatti lembra em vídeo como criou a entidade em 1993. As primeiras reuniões, a estrutura, a primeira logomarca, enfim, confira a primeira parte de uma entrevista inédita com todas as nuances da criação da Fesporte. Natural de Presidente Castelo Branco, Pecos, aos 71 anos, foi o primeiro presidente da entidade, em 1993, e também no período de 2011 a 2013. Como atleta praticou vôlei, atletismo, handebol, basquete, punhobol e paddel. Confira a entrevista. Ela está imperdível.
Em 1993, o esporte catarinense ganha uma fundação
FESPORTE 27 ANOS – PARTE 4
Enfim, em 6 de julho de 1993, pela Lei 9.131, é criada a Fundação Catarinense de Desportos, com a sigla Fesporte, e mais tarde denominada Fundação Catarinense de Esporte. Era o segundo órgão do tríplice poder do esporte catarinense, já que o Conselho Estadual de Esporte (CED) havia sido criado um ano anos.
Veja um pouco mais dessa história no relato de Adalir Pecos Borsatti, o nome por trás da criação da Fesporte e do Sistema Esportivo Catarinense:
“A grande sacada. Quando apresentei a minuta da criação do CED para o Secretário da Educação, ele leu e disse: ‘Vamos incluir mais um artigo: no prazo de 60 dias após aprovação deste projeto, será apresentado novo projeto para criação de um órgão executivo para gerenciar o esporte catarinense’. O projeto de criação do CED (sem encargos) foi rapidamente aprovado na Alesc [Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina] e assinado pelo Governador.
“O novo projeto, ou seja, a criação da Fesporte não aconteceu tão rapidamente, pois foi um ano depois, em 1993. Essa criação previa custos, porém utilizamos o artigo aprovado na criação do CED no ano anterior, e daí fizemos um trabalho político forte na Alesc. Embora o Governo tivesse maioria na Assembléia, fomos auxiliados a reunir individualmente todas as bancadas dos partidos da época, para expor o projeto e sua importância. Resultado: conseguimos 37 votos dos 40.
“Enfim, a Fesporte foi instalada em julho de 1993, da qual tive o privilégio de ser seu primeiro presidente. Curiosidade: no projeto da Fesporte estava previsto a criação da assessoria de marketing, a qual não foi aprovada, já que esta palavra ‘marketing’ não constava do vocabulário governamental. Daí o cargo foi substituído por assessoria técnica.
“O nome-sigla Fesporte fui eu que escolhi; porém eu tinha uma dúvida: ‘será que não seria interpretada como festa?’ Daí pensei: ‘vamos lançar, se surgir problema, vamos mudar’. No entanto, até hoje, não ouvi nenhuma crítica nesse sentido do nome. Virou uma marca de grande valor e de fácil pronúncia e de gravação na mente das pessoas.”
No ano seguinte, com a criação do Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina (TJD-SC), consolidou-se o Sistema Desportivo Estadual, por intermédio da Lei 9.808, de 26 de dezembro de 1994.
Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte
Personalidades esportivas parabenizam Fesporte: 27 anos
Dando continuidade a semana de festejos pelo aniversário da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte), 27 anos, segunda-feira, dia 6, postamos a primeira parte de um video em que personalidades esportivas de Santa Catarina parabenizam a instituição, que foi fundada em 1993.
Sistema esportivo começa com criação do CED em 1992
FESPORTE 27 ANOS - PARTE 3
No primeiro ano do governo Vilson Kleinübing, a necessidade de que fosse montada uma estrutura esportiva autônoma e baseada nos três conceitos de poder que pudessem regulamentar, executar e fiscalizar. Criava-se a ideia do sistema esportivo de Santa Catarina, que foi se concretizando ao longo dos três últimos anos daquele mandato governamental. Esse processo começa, portanto, em 1992, com a criação do Conselho Estadual de Desportos (CED), que mais tarde trocaria apalavra ‘desportos’ por ‘esporte’, todavia mantendo a sigla original.
Assim, acompanhamos, nas palavras de Adalir Pecos Borsatti, na época, diretor da Diretoria de Esportes, mais um trecho dessa história:
“Eu tirava meus finais de semana, descobria onde estava o secretário da Educação, nos almoços, por exemplo, para explicar-lhe o quão complexo era o dia a dia do esporte, tratando de questões como datas, regras, regulamentos, imprensa, equipe de trabalho (na sede e eventos), finanças, conselhos, tribunais, investimentos municípios etc.
“E que nós precisaríamos um órgão com autonomia, para agilizar todo o processo do esporte SC (que era destaque em nível nacional). Que não poderíamos depender da SED para resolver questões urgentes (desde finanças até a área jurídica, entre outros).
“Nessas conversas, eu insisti e falamos em criar um Sistema Esportivo Catarinense. Executivo, Legislativo e Judiciário. Daí vinha a questão político-financeira do governo. Analisamos em desenvolver em etapas.
“1ª etapa – em 1992, criação do CED – Conselho Estadual de Esporte. Até então tínhamos o Conselho de Representantes que basicamente só cuidava de assuntos relativos aos JASC – Jogos Abertos SC. Uma das justificativas que argumentei foi o amparo legal para pagar as despesas desses conselheiros para reuniões, encontros, eventos, etc.”
Mesmo com as amarrações burocráticas, a proposta de criação de uma fundação para a gestão esportiva catarinense ficava para o ano seguinte. O Estado precisava conter despesas, e não era possível a criação de três órgãos ao mesmo tempo. Pelas necessidades funcionais a prioridade naquele ano foi para o CED.
Acompanhe um pouco mais de nossa história. Na próxima matéria, enfim o esporte ganha a autonomia desejada com a criação da Fesporte.
Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte
Morre Ruddy Nodari, um ícone dos Jogos Abertos de SC
O esporte catarinense perdeu nesta terça-feira, 7, no Hospital São Miguel, em Joaçaba, uma das grandes figuras do esporte catarinense: morreu aos 90 anos Ruddy José Nodari, que em 1960 auxiliou Arthur Schlösser na implantação dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) em Brusque. Natural de Herval d' Oeste, seu Nodari, até terça, era última lenda viva da tríade fundamental da criação dos Jasc composta por Artur, Rubens Faccnini e ele. De acordo com familiares, Ruddy estava em casa até o meio-dia e foi ao hospital para cuidados paliativos quando passou mal.
O corpo está sendo velado na Funerária Frei Bruno de Joaçaba e acontecerá das 08h às 15h, em função da pandemia será restrito aos familiares e amigos próximos. O enterro será no Cemitério Nossa Senhora da Glória em Herval d' Oeste, sua cidade natal.
O presidente da Fesporte, Rui Godinho, lamentou o falecimento de seu Nodari. “Perdemos uma lenda do nosso esporte. Seu Rudy deixa um grande legado ao esporte catarinense. Em vida foi um exemplo de caráter, de amor incondicional ao esporte. Vai fazer falta. Descanse em paz seu Rudy e muito obrigado por tudo”, agradece Rui Godinho.
Ruddy Nodari nos Jasc de 2018 em Caçador (Foto: Antonio Prado/Fesporte)
Em 1960, logo no início dos trabalhos da primeira edição dos Jasc, em Brusque, o criador da competição, Arthur Schlösser, estava montando sua equipe para organizar o evento e soube, por peio de seu auxiliar, Rubens Faccnini, que Nodari tinha experiência em eventos esportivos, já que em 1958 havia organizado e campeonato estadual de basquete. Assim o 'pai dos Jasc' convidou Nodari para fazer parte da equipe organizadora da primeira edição dos Jogos Abertos. E para isso Nodari largou a função de dirigente de Joaçaba para se dedicar exclusivamente aos Jasc.
"Antes de assumir como dirigente dos Jasc eu estava na competição como dirigente joaçabense comandando nossa delegação composta pelos times de basquete e voleibol, ambos no masculino, que vieram em duas kombis e uma rural, que baita delegação, hein?", relembrou Nodari, em 2014, ao blog Memória Esportiva de Santa Catarina.
Deste então seu Ruddy foi uma espécie de faz-tudo nos Jasc. Foi árbitro auxiliar de atletismo e natação, além de integrante do Tribunal de Justiça durante as competições. Foi ainda instrutor de cronometristas de basquete, atletismo, natação, entre outras modalidades e preparava os colaboradores a criar as súmulas dos jogos.
Ruddy José Nodari nasceu em 17 de novembro de 1929 em Herval d'Oeste, SC, e formou-se em filosofia na cidade de São Paulo. Na atividade esportiva foi presidente da Liga Esportiva do Meio Oeste Catarinense (Leoc) de 1954 a 1964 e colaborador direto de Arthur Schlosser, na criação dos Jogos Abertos de Santa Catarina em 1960, tendo participado ativamente em todas as edições.
A sua importância para os Jogos Abertos rendeu a Ruddy José Nodari uma homenagem. Em 1995 recebeu a Comenda do Mérito Esportivo, título concedido pelo Conselho Estadual de Esporte a pessoas que tenham se destacado ou prestado relevantes serviços ao esporte catarinense ou nacional.
Por 20 anos Nodari foi executivo da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), coordenador regional do Sesi da região do Vale do Rio do Peixe, com a formação de Técnico em Planejamento. Foi sócio fundador do Rotary Club em 1968.
Ruddy José Nodari foi vereador na cidade de Herval d’Oeste de 1972 a 1977 e eleito prefeito em 1976, exercendo esta função até o ano de 1983, período no qual lutou pela instalação de uma unidade de Bombeiro Militar na cidade, conseguindo em 1980. Foi presidente da Associação dos Municípios do Meio-Oeste Catarinense (Ammoc) por duas gestões.
Texto: Antonio Prado/Ascom Fesporte
Abaixo, em vídeo, Ruddy Nodari fala ao site Memória Esportiva de SC como auxiliou na implantação dos Jasc em 1960
Nesta 5ª, vídeo/entrevista com Pecos, fundador da Fesporte
Não perca. A partir desta quinta-feira, dia 9, assista neste site um vídeo/entrevista com o professor e esportista Adalir Pecos Borsati, que em 1993 foi o idealizador da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte). O documento faz parte das comemorações pelos 27 anos da Fesporte, ocorridos na segunda-feira, dia 6. A segunda parte da entrevista vai ao ar na sexta-feira, dia 10.
A Fesporte foi criada por meio da Lei Criada em 1993 por meio da Lei 9.131. Na entrevista Pecos relembrará as primeiras reuniões, a estrutura, a primeira logomarca, a parceria com a imprensa, a adesão do governo e deputados, enfim, todas as nuances da criação da Fesporte. Imperdível!
Fesporte volta a dar expediente presencial na quarta
Com as portas cerradas desde o dia 24 de junho, em cumprimento ao Decreto Municipal 21.673, de 22 de junho, da Prefeitura de Florianópolis, a Fesporte volta a trabalhar presencialmente a partir de quarta-feira (8).
Esta é a segunda vez que a Fesporte atua em teletrabalho (home office). A primeira foi em decorrência do Decreto Estadual 509/2020, quando as instituições públicas do Estado cumpriram o regime remoto desde o dia 18 de maio, por um mês. Agora, com o Decreto Municipal, são mais duas semanas cumpridas em casa.
A avaliação é de que o sistema não alterou a demanda de trabalho da instituição. “Temos cumprido via on-line tudo que poderíamos cumprir na sede. Atendimento, reuniões e até mesmo cursos têm sido realizados e aprimorados por nossa equipe. E mesmo voltando a abrir as portas, nosso sistema de trabalho virtual continuará acontecendo, para que as pessoas não necessitem sair de suas casas” explicou Godinho.
Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte
Em 1991, Pecos assume Dide, mas esbarra em burocracias
FESPORTE 27 ANOS - PARTE 2
Nessa semana comemorativa aos 27 anos de Fesporte, vamos contando um pouco mais de sua história. Em especial, relatamos desta vez, nas palavras de Adalir Pecos Borsatti, o que mais que impulsionou a criação da Fundação Catarinense de Esporte.
“Fato curioso: nesse encontro, perante o grupo, o governador surpreendeu (pois ninguém imaginava) me convidando (Adalir Pecos Borsatti) para dirigir o esporte de seu governo. Salientou que muitas pessoas da política e do esporte só falavam em meu nome para o esporte. Confesso que fiquei lisonjeado e surpreso, porém respondi que eu tinha compromissos, já com muitos anos de trabalho, com a empresa Sadia e Prefeitura Municipal de Concórdia. Ele respondeu: Isso a gente resolve... E o assunto ficou por isso.
“Quando voltei para minha cidade no dia seguinte, já circulava a notícia do convite. Na sequência, fui chamado pela direção da Sadia e pelo Prefeito de Concórdia, dizendo que tinha havido contato do governador e que eu deveria assumir o cargo e me colocariam à disposição. Vim para a capital e assumi o cargo de Diretor de Desportos da SED em 15 de março de 1991.
“Nesse processo, sem autonomia própria, nós dependíamos das decisões, burocracia e grandiosidade da SED. Tudo era muito demorado, complicado para liberações, etc., e nós já tínhamos um extenso calendário de eventos. O que nos favoreceu em parte foi a dinâmica do Secretario da Educação, a quem credito muitos feitos.”
Acompanhe, no decorrer da semana, a continuação da história da Fesporte. Veja amanhã os passos para a transformação, de Diretoria de Esporte para Fundação Catarinense de Desportos.
Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte
Fesporte completa 27 anos neste 6 de julho
FESPORTE 27 ANOS - PARTE 1
A segunda-feira (6 de julho) amanheceu festiva para o mais importante órgão do esporte catarinense. Há exatos 27 anos, a Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte) era criada pela Lei 9.131, e se tornou um dos modelos de gestão esportiva no país.
Contando atualmente com 12 programas esportivos, que totalizam mais de 300 eventos anuais, a Fesporte envolve cerca de 250 mil atletas, nas áreas de alto rendimento, escolar e participação, em que se incluem deficientes, idosos e a sociedade em geral. A instituição cumpre um importante papel nas políticas públicas voltadas ao desporto catarinense.
Pecos fala do processo de criação da Fesporte, que começou em 1990 e se efetivou em 6 de julho de 1993, com a Lei 9.131 Foto: Heron Queiroz
Confira a primeira parte do relato do idealizador da Fesporte e primeiro presidente, Adalir Pecos Borsatti. Aqui ele fala das primeiras movimentações que definiram a necessidade de criação de um órgão importante para o nosso esporte, iniciando pela criação da Diretoria de Esportes (Dide) na Secretaria de Educação.
“Em 1990, houve eleições para o Governo do Estado, sendo eleito para Governador, o Sr. Wilson Kleinubing. O governo anterior possuía 23 secretarias entre elas, a de Cultura e Esporte. O novo governador prometeu um enxugamento da estrutura governamental, diminuindo para somente 13 secretarias e com isso extinguiu a secretaria onde estava vinculada a área esportiva.
“Nós, incluindo um grupo de cerca de 20 pessoas, composto de lideranças políticas (deputados estaduais) e dirigentes esportivos (Conselho de Representantes e dirigentes municipais), marcamos uma audiência com o governador eleito (novembro/90), solicitando a não extinção da Secretaria de Cultura e Esporte.
“Nesse encontro, o governador eleito solicitou ao grupo, um voto de confiança da área esportiva a sua desafiadora administração para a reforma proposta e se comprometendo que futuramente (com saneamento do estado) nova estrutura poderia ser criada. Com isso, o esporte passou a ser somente uma Diretoria de Esporte (Dide), dentro da Secretaria de Estado da Educação. A Fundação Catarinense de Cultura também foi vinculada SED criada desde 1979.”
Diariamente, ao longo da semana, serão publicados neste site trechos da história da Fesporte. Acompanhe.
Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte
Confiram os três vídeos em que colaboradores parabenizam a Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte) pelos seus 27 anos de existência.