Uma pequena cidade do Meio-Oeste de Santa Catarina consolida-se cada vez mais como referência nacional em uma modalidade que sempre rende bons resultados ao Brasil em competições internacionais. Joaçaba, de 30 mil habitantes e distante 390 quilômetros da capital Florianópolis, serve de exemplo para o esporte e é um modelo a ser seguido.

Na tarde desta segunda-feira, a delegação joaçabense se consagrou como a grande campeã do judô na 28ª edição dos Joguinhos Abertos de Santa Catarina, em Itajaí. Todos os 17 atletas da equipe conquistaram medalhas, pontuaram e ajudaram a cidade a levar os dois principais prêmios da competição.

Os troféus de campeão geral no masculino e no feminino são a coroação de um trabalho iniciado há meio século e que faz do judô uma tradição em Joaçaba. E o sucesso nos Joguinhos é resultado de uma série de esforços e investimentos. 

Ysao Yamaguti (ao centro) é o coordenador das equipes de Joaçaba e uma autoridade em judô. Foto: Pablo Gomes / Fesporte

A começar pelo técnico da equipe, o paulista Ysao Yamaguti, de 52 anos e que há 26 vive em Joaçaba. Praticante da modalidade desde a adolescência, Ysao é professor de Educação Física com especialização em judô, associando teoria e prática na busca pelos melhores desempenhos e resultados.

“O judô é uma tradição de várias gerações em Joaçaba, e as conquistas são moldadas a várias mãos. Temos uma associação que dissemina o esporte em todas as escolas da região. E é dessa massificação que extraímos os melhores atletas”, diz Ysao.

Inspirados em Márcia Aparecida Bernardi Yamaguti, primeira catarinense a ser campeã brasileira de judô, em 1983, em Brasília, os atletas de Joaçaba têm alto rendimento e se destacam em competições nacionais e internacionais.

“A nossa cidade é um polo revelador de grandes atletas no país”, conclui Ysao.

Alto rendimento é a marca dos atletas de Joaçaba durante as competições. Foto: Victor Schneider / Prefeitura de Itajaí

Lutadores como João Vitor Proner, de 17 anos e que pratica judô desde a infância. Faixa roxa, ele treina forte praticamente todos os dias ao lado dos companheiros de equipe para garantir as conquistas que, literalmente, só vêm com muita luta.

“Ainda é um sonho, mas quero disputar grandes eventos mundiais como o Pan e a Olimpíada. É um trabalho passo a passo que exige muito esforço e dedicação. Mas é conquistando competições estaduais como a Olesc e os Joguinhos Abertos que eu conseguirei chegar lá”.

A 28ª edição dos Joguinhos Abertos de Santa Catarina ocorre até o próximo sábado, dia 1º de agosto, e é uma realização do governo do Estado, por meio da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte), em parceria com a prefeitura de Itajaí. 

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Os grandes vencedores da modalidade natação dos Joguinhos Abertos de Santa Catarina foram conhecidos nesta segunda-feira, 27, no Itamirim Clube de Campo em Itajaí. As braçadas mais rápidas na categoria masculino são dos atletas de Blumenau. A equipe se consagrou bi-campeã geral de natação, ficando na frente de Jaraguá do Sul e Tubarão.A comemoração dos atletas foi em grande estilo, na água.

Comemoração da equipe de natação masculina de Blumenau

A pontuação das três melhores equipes ficou assim:

1° - Blumenau com 140,00

2° - Jaraguá do Sul com 83,00

3 °- lugar – Tubarão com 71,00

Na categoria feminino a definição geral também foi divulgada. O município que levou o troféu de primeiro lugar foi Tubarão. Criciúma ficou com segunda colação, ganhando de Jaraguá do Sul que ficou em terceiro. 

Representantes das delegações vencedoras da natação feminino recebem troféu

Confira a pontuação final do feminino:

1° - Tubarão com140,00

2° - Criciúma com 108,00

3° - Jaraguá do Sul com 65,00

Para o coordenador geral da modalidade Marcelo Costa, os resultados foram satisfatórios. “Apesar não termos quebrado nenhum recorde da última edição dos Joguinhos, os atletas apresentaram um bom nível preparatório. Estamos felizes também com o aumento no número de participantes”.

O presidente da Fesporte, Marcelo Kowalski, fez a entrega dos troféus gerais e parabenizou a atuação de todos os competidores, independentemente do resultado. “O importante é que o atleta catarinense ganhe estímulo para continuar treinando, pois os Joguinhos são uma grande vitrine do esporte e tenho certeza que daqui sairão grandes campeões” conclui.

Os Joguinhos Abertos de Santa Catarina são uma iniciativa do Governo do Estado, por meio da Fesporte, em parceria com a prefeitura municipal de Itajaí.

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Pamela Marin

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Os Joguinhos Abertos de Santa Catarina não se tratam apenas de um evento esportivo para estudantes. O que menos importa são os resultados das disputas, pois a grande conquista está em colocar a juventude para praticar atividades físicas, proporcionando educação, saúde, segurança, disciplina e qualidade de vida.

Essa verdade é resumida em uma frase adotada como um dos slogans da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte), idealizadora e realizadora dos Joguinhos: “mais esporte, menos problemas sociais”. E assim, garantindo distância da violência, das drogas e outras mazelas que atingem a sociedade, o esporte é uma indispensável ferramenta a serviço da família e da cidadania.

A 28ª edição dos Joguinhos, que ocorre até o próximo sábado, dia 1º de agosto, em Itajaí, é mais uma prova disso. Quatro mil adolescentes de 15 a 18 anos, vindos de 75 municípios, competem em 16 modalidades na companhia de seus pais, professores e técnicos. A relação de respeito e obediência é explícita em todas as delegações, o que só reforça a importância e a característica social do evento.

Família unida em torno do esporte

Mesmo quem não participa diretamente dos Joguinhos se envolve em torno da competição. É o caso de Volnete Fornara, de 33 anos, atleta profissional de Taekwondo. Ela começou a praticar o esporte com 21, e nunca mais parou. Duas vezes medalha de bronze nos Jogos Abertos de SC (Jasc) e três vezes campeã estadual, Volnete é casada com o coordenador da equipe de Itajaí nos Joguinhos, o mestre Lenoir de Oliveira, de 38 anos.

É foi dessa união que surgiram mais dois desportistas que, só pelo fato de terem o esporte muito presente na família, certamente serão pessoas saudáveis e cidadãos de bem. Monique tem sete anos e pratica Taekwondo desde os quatro. E o pequeno Junior, de apenas um aninho, por mais que ainda seja um bebê, já passa o dia todo com a mãe na academia e, à sua maneira, executa alguns movimentos da arte marcial.

“Ele passa o dia inteiro comigo na academia, e enquanto eu dou aula, ele fica quietinho e faz os movimentos dele. O esporte tem esse poder de disciplinar as pessoas e unir ainda mais as famílias, como a nossa”, diz a orgulhosa Volnete ao lado dos filhos, todos de quimono, nas arquibancadas de um dos ginásios que recebe os Joguinhos em Itajaí.

“O benefício social do esporte é incalculável, pois enquanto as pessoas competem e praticam atividades físicas, estão longe de problemas e conquistando saúde. É muito legal ver famílias inteiras nas arquibancadas acompanhando os jogos e vibrando com seus filhos e amigos. Esse é o grande resultado dos eventos promovidos pela Fesporte e que nos motiva a investir cada vez mais na juventude”, destaca o presidente da Fesporte, Marcelo Kowalski.

A 28ª edição dos Joguinhos Abertos de Santa Catarina é uma promoção do governo do Estado, por meio da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte) em parceria com a prefeitura de Itajaí.

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A modalidade do atletismo dos Joguinhos Abertos de Santa Catarina finaliza somente nesta terça-feira (28) em Itajaí, mais já consagrou os dois atletas mais velozes da competição: Willian Schramm Deshamps, de Blumenau, e Anny Caroline de Bassi, de Balneário Camboriú. Os dois acompetidores foram os vencedores da prova dos 100 metros rasos, a mais veloz do atletismo. Wilian foi ouro com o tempo de 10s62 com direito a recorde e Anny cravou 12s12.

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“Eu nem acreditei quando o sistema de som anunciou que eu era o recordista da prova. Me arrepiei todo”, relembra o velocista blumenauense. “Já eu até que esperava esta medalha de ouro, mas agente sempre tem um receio que ela não possa vir”, admitiu Anny.

Quem viu os dois velocistas só sorrisos no pódio de premiação na pista do complexo esportivo de Itajaí nem imagina o esforço de ambos para estarem no lugar mais alto do pódio e ser destaque entre 394 atletas dos 45 municípios participantes.

Hoje, com 18 anos, Willian começou a se destacar no atletismo há três anos. Conheceu a modalidade nas aulas de educação física do Colégio Madre Francisca Lampel, em Gaspar, onde estudava e morava na época. Começou ganhando medalhas nos Jogos Escolares de Santa Catarina (Jesc) e hoje, segundo ele, já são mais de 40, a maioria de ouro. “Mas, a mais importante foi essa dos Joguinhos, pois Joguinhos são Joguinhos e não é todo o dia que se bate um recorde dos 100 metros nesta competição”, diz com orgulho.

 O blumenauense Willian Schramm Deshamps bateu o recorde nos 100 metros (Foto: Antonio Prado)

Já Anny teve que passar por muitos obstáculos na vida até ser uma campeã. Ela é portadora de uma deficiência chamada Síndrome de Poland, que lhe atrofiou o músculo peitoral e do braço direito (este mais curto 8cm e mais fino) fazendo com que tenha apenas um dedo na mão direita.  Ou seja, mesmo com deficiência física, conseguiu ser a atleta mais veloz da competição.

Para competir em igualdades de condições com as outras atletas e não sair em desequilíbrio na hora da largada Anny, de 17 anos, usa um no bloco de aço de oito centímetros de altura como apoio. O bloco, na verdade, é usado como peso da porta do seu quarto.

"O atletismo salvou minha vida"

“Antes de conhecer o esporte me sentia inferior. Ficava incomodada de ver as pessoas me olhando, vendo minha deficiência. Chegava em casa e só chorava. O atletismo me salvou, pois mostrou que posso ser uma campeã”. Anny  tem em seu currículo mais de 30 medalhas, a maioria delas de ouro, entre as quais a de campeã dos 100 metros dos Jogos da Juventude, a Olesc, edição do ano passado em Criciúma.

Na etapa nacional da competição do ano passado em João Pessoa, na Paraíba, Anny ficou entre as cinco melhores do Brasil na faixa etária de 15 a 17 anos. O feito lhe garantiu uma reportagem especial do Globo Esporte nacional, da Rede Globo, e entrevista com a equipe do Caldeirão do Huck

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O primeiro dia dos Joguinhos Abertos de Santa Catarina foi marcado pela conquista das primeiras medalhas de Itajaí no atletismo, ciclismo, judô e natação, neste domingo (26). As equipes coletivas também venceram no futsal feminino, vôlei e handebol masculino.

A primeira medalha do município na competição foi na natação. O atleta Pedro Mattoso foi ouro nos 100 metros peito e, um pouco mais tarde, Milena Villas-Boas também garantiu a primeira colocação nos 800 metros livre.

Já o atletismo garantiu três medalhas. A primeira foi de ouro com Jorge Bernardes e a segunda da mesma cor com Patrick Aguinaldo Barbosa nos 5 mil metros. A equipe teve ainda a medalha de prata com Micheli Estourino na marcha atlética.

O ciclismo conseguiu a primeira medalha de Itajaí na história dos Joguinhos Abertos. O feito foi alcançado com Edmilson Arquelino, que levou a medalha de prata no Cross-Coutry.

No judô, o atleta João Paulo Gonçalves, que recentemente foi campeão Pan-Americano Sub-18, foi ouro na categoria peso-pesado. No naipe masculino, a equipe conquistou mais dois bronzes. Já o feminino faturou uma prata e dois bronzes para a cidade. 

As equipes coletivas também se destacaram. O futsal feminino itajaiense venceu Pinhalzinho por 2 a 0, enquanto o voleibol masculino não teve dificuldades ao vencer Santo Amaro da Imperatriz por 3 sets a 0 e o handebol masculino venceu ao fazer 28 a 24 contra São Bento do Sul. A única derrota foi no basquete masculino por 69 a 34 diante de Blumenau.

Informações:

Secom -Itajaí

Foto e texto: Ismail Filho

Favorita para ser a campeã geral da modalidade, Criciúma confirmou essa condição no primeiro dia do ciclismo dos Joguinhos Abertos de Santa Catarina na tarde deste domingo (26), e vencendo a primeira das quatro provas da modalidade: o cross-country com Eric Brusque. 32 atletas participaram da prova no circuito às proximidades da pista de atletismo.

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Com um total de quatro voltas com dois quilômetros e meio de extensão cada uma, os ciclistas sofreram com um circuito constituído basicamente de subidas. Isso fez com que eles passassem grande parte da disputa empurrando as bicicletas. “A lama e as subidas tornaram a prova muito dura. Fomos para o sacrifício, pois somos treinados basicamente para pedalar forte e não empurrar a bicicleta”, admitiu o campeão Eric Brusque.

Eric, que é atualmente tricampeão dos Joguinhos, bicampeão brasileiro e 25º no ranking mundial na categoria júnior, começou a prova se revezando na ponta com o ex-campeão brasileiro Emilson Arquelino, de Itajaí, que terminou a disputa na segunda colocação.  No terceiro lugar terminou Crystian Fronzer, de Criciúma.

O ciclismo dos Joguinhos Abertos de Santa Catarina prossegue nesta segunda-feira (27) com a prova do contra-relógio individual (Loteamento Santa Regina). Depois continua na terça, dia 29, com  a prova de estrada (Rua Marcos Aurélio Seara, a “Rua da Antena”) e termina na quarta, dia 29, com a disputa no BMX (Pista do Complexo Esportivo).

Criciúma tem 10 títulos de campeão geral do ciclismo dos Joguinhos. Nos últimos cinco anos vem ganhando a modalidade. Os Joguinhos Abertos de Santa Catarina são uma promoção do Governo do Estado por meio da Fesporte em parceria com a prefeitura de Itajaí.

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Durante a 28°edição dos Joguinhos Abertos de Santa Catarina, que ocorrem em Itajaí, há uma luta constante para demonstrar quem é o melhor em cada modalidade. E, no meio das disputas entre as 21 equipes masculinas de xadrez está Kaled Weirich Oro de Chapecó, que é exemplo de superação.

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Apesar das limitações por ser portador de deficiência por conta de uma paralisia cerebral, ele supera as dificuldades mesmo com problemas nos membros e consegue se destacar. “Eu sou bi-campeão dos Parajasc e já participei de várias provas em campeonatos locais e estaduais, conquistei várias medalhas em oito anos de dedicação. É gratificante poder dar alegria para as pessoas que me apoiam,  minha meta agora é ganhar o ouro no xadrez convencional dos Joguinhos” relata o enxadrista.

É a primeira vez que Kaled participa da competição. A principal incentivadora é a mãe Claudia Weirich, ex-jogadora de vôlei de Chapecó. Segundo ela, o filho sempre gostou de lógica e matemática. “Ele sempre teve afinidades com a área de exatas, e como já possui histórico de campeão, acredito que  apesar da deficiência, meu filho tem condições  ainda de ir longe como atleta”.

Os Joguinhos Abertos de Santa Catarina são de iniciativa do Governo do Estado por meio da Fesporte em parceria com a Prefeitura Municipal de Itajaí. O encerramento está previsto para o próximo dia , 01, de agosto.

Assessoria de Imprensa Fesporte

Pamela Marin

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Eles acabaram de sair da infância, têm entre 15 e 18 anos e estão na fase de transição entre a adolescência e a maioridade. Ainda dependem dos pais, precisam amadurecer, adquirir experiência de vida e crescer fisicamente. Mas mesmo tão novos, já são referência e servem de exemplo para milhares que, assim como eles, buscam voos cada vez mais altos.

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Os jovens atletas de natação que participam da 28ª edição dos Joguinhos Abertos de Santa Catarina, em Itajaí, iniciaram as competições neste domingo mostrando que a modalidade pode levar o Estado a um patamar mais alto.

Desde a primeira série de disputas, a piscina térmica do Itamirim Clube de Campo, no bairro Carvalho, foi palco de confrontos que colocaram lado a lado garotos que, apesar da pouca idade, já ostentam invejáveis currículos no esporte. 

Ana Giulia, 15, é atleta de Criciúma e da seleção brasileira em competições internacionais. Foto: Pablo Gomes / Fesporte 

Gente como Ana Giulia Pereira Zortea, de 15 anos. A atleta de Criciúma começou a nadar quando ainda tinha apenas quatro anos, e já em sua primeira competição, aos seis, conquistou a primeira medalha de ouro em uma prova de 50 metros peito.

Ana Giulia pegou gosto pela natação e se dedicou tanto que foi convocada para a seleção brasileira. No Mundial disputado em Chipre, Ana ficou em quarto lugar. E depois de disputar o Sulamericano no Peru, voltou para o Mundial, desta vez em Israel, terminando na quinta colocação. Neste domingo, nos Joguinhos, ela conquistou o ouro na prova dos 100 metros peito.

Há poucos meses, Ana Giulia foi contratada para ser atleta de um dos maiores clubes do Brasil, o Flamengo, e foi morar no Rio de Janeiro. Atualmente, treina junto com uma atleta que acaba de disputar os Jogos Panamericanos, no Canadá, buscando ainda mais inspiração.

“Tenho alguma chance de disputar a Olimpíada do ano que vem, no Rio, mas se não conseguir, vou fazer de tudo para estar em 2020 em Tóquio, no Japão. E tem muitos atletas que saem dos Joguinhos Abertos de Santa Catarina para defender grandes clubes e disputar competições no mundo inteiro”.

O primeiro dia de disputas da natação ainda revelou outros talentos, como Emillin Honorato Fernandes e Fernanda Delgado, ambas de 17 anos e da cidade de Tubarão. Terceiro lugar na prova dos 100 metros livre, Emillin é atleta de outro grande clube brasileiro, o Corinthians. Já a conterrânea Fernanda conquistou nada menos que duas medalhas de ouro só neste domingo, uma na mesma prova de Emillin e outra nos 50 metros costas.

Emillin Fernandes, 17, é atleta de Tubarão e do Corinthians, um dos principais clubes do Brasil. Foto: Pablo Gomes / Fesporte

Fernanda Delgado, 17, conquistou dois ouros por Tubarão logo no primeiro dia dos Joguinhos. Foto: Pablo Gomes / Fesporte

Quem também se destacou foi Bruno Arruda Leite, 16 anos, de Lages. Uma das principais esperanças de medalhas da sua cidade, ele atendeu às expectativas e foi o campeão nos 100 metros livres. Agora, continuará forte sua preparação para buscar uma vaga na seleção brasileira e, em pouco tempo, chegar a competições internacionais como o Pan, o Mundial e a Olimpíada.

“Podem esperar muita coisa de mim. Ainda tenho muito tempo e quero nadar cada vez melhor. Eu venho treinando muito forte para todas as competições. Não é impossível, mas eu estou me preparando para chegar um dia nos Jogos Panamericanos, no Mundial e quem sabe nas Olimpíadas, representando a seleção brasileira e a cidade de Lages”.

Bruno Arruda Leite, 16, era a grande esperança de Lages e não decepcionou: ouro no peito. Foto: Pablo Gomes / Fesporte