Quinta, 28 Agosto 2025 16:06

Raquel Kochhann faz história na Copa do Mundo de Rugby Destaque

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Raquel Kochhann, jogadora da seleção brasileira de rugby e catarinense do município de Saudades, fez história ao representar o Brasil na Copa do Mundo da modalidade que está em disputa na Inglaterra.

A seleção brasileira de rugby feminino, conhecida como As Yaras, está vivendo um momento histórico em 2025 ao participar pela primeira vez da Copa do Mundo de Rugby na variante de 15 jogadoras (rugby XV). O Brasil é o primeiro país da América do Sul a conseguir essa façanha.

Relembre a história de Raquel Kochhann

Durante o período do mundial, o Daily Telegraph, um dos maiores jornais do mundo, publicou uma extensa entrevista com a atleta que tem na superação uma das principais marcas de sua carreira.

Diagnóstico 

A jornada de Raquel Kochhann com o câncer de mama começou em 2021, quando ela descobriu um nódulo no seio, pouco antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio. No entanto, o diagnóstico definitivo veio em 2022, após uma biópsia que revelou células cancerígenas.

Na entrevista, Raquel Kochhann que foi porta bandeira da delegação brasileira nas Olimpíadas de Paris em 2024 contou em detalhes a sua história inspiradora e sua recuperação.

  "Toda situação nos apresenta dois lados: o bom e o ruim. Como a gente vai encarar o processo vai depender de qual lado a gente escolhe ver. "A minha pergunta sempre foi: o que eu preciso fazer para poder voltar? Então, isso sempre foi uma construção. Cada pequeno passo, uma grande conquista." explicou a atleta em um dos trechos na entrevista ao jornal britânico. 

A notícia veio como um choque, mas ela agiu rapidamente. O tratamento incluiu cirurgias (uma mastectomia dupla), quimioterapia e radioterapia, um processo exaustivo tanto física quanto mentalmente.

Raquel Kochhann superou o câncer de mama com uma combinação de resiliência, apoio e uma forte determinação para voltar a fazer o que ama.

Sua jornada se tornou uma inspiração para muitos, mostrando que é possível lutar contra a doença e retomar a vida, inclusive no esporte de alto rendimento.

O momento mágico como porta bandeira da delegação brasileira nos jogos olímpicos de Paris 2024 também foi reverenciado pela atleta. 

"Acho que nem nos meus mais lindos e otimistas sonhos eu teria imaginado isso. Para mim foi uma surpresa e uma honra que não tem como, não existem palavras que eu conheço que possam descrever esse momento" complementou.

Assessoria de Comunicação da Fesporte: 

Jornalista Guilherme Brazzalle

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