Quarta, 02 Dezembro 2015 16:26

Nível técnico do xadrez da Olesc é um dos maiores do país Destaque

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Gabriel de Borba, de Blumenau, 11 anos, campeão sul-americano: disputa a Olesc em Jaraguá do Sul Gabriel de Borba, de Blumenau, 11 anos, campeão sul-americano: disputa a Olesc em Jaraguá do Sul Foto: Antonio Prado

O xadrez que está sendo disputado nos Jogos da Juventude Catarinense, a Olesc, em Jaraguá do Sul tem um dos níveis técnicos mais alto do país. A opinião é de técnicos e jogadores que disputam o torneio. Disputam a competição 240 enxadristas, muito deles do nível de Gabriel de Borba, de Blumenau, 11 anos, campeão sul-americano sub-10; Davi Sulzbacher, de Florianópolis, campeão brasileiro sub-16 e Kathiê Librelatto, de Içara, campeã brasileira sub 10 e Ane Caroline, de Navegantes,16 anos vice-campeã mundial escolar.

“Santa Catarina está em um patamar top no xadrez brasileiro”, atesta o técnico de Florianópolis, Marcelo Pomar. “Só para exemplificar basta dizer que dos 11 atletas grandes mestres do Brasil, 10 estão federados em Santa Catarina”, complementa. E se depender da vontade do blumenauense Gabriel Borba, ele atinge esse patamar aos 16 anos. “É com essa idade que quero ser um grande mestre, o maior grau do xadrez”, diz.

Davi Sulzbacher, de Florianópolis, campeão brasileiro sub-16  em ação em Jaraguá do Sul (Foto: Antonio Prado)

O atleta de Blumenau, que começou a carreira aos quatro anos de idade ao ver o irmão jogar a modalidade, já tem em curto espaço de tempo o título de bicampeão sul-americano sub-8 e quatro  títulos de campeão brasileiro escolar.

Outro campeão brasileiro que disputa a Olesc em Jaraguá do Sul é Davi Sulzbacher, de Florianópolis. “Eu estou gostando deste nível técnico. Quanto mais difícil o torneio, melhor ele fica”, ensina o garoto, que acaba de participar do mundial da modalidade na Grécia. “Este torneio está num nível fortíssimo, bem disputado”, destaca Helen Larissa, 15 anos, de São Bento do Sul. Ela já ganhou duas medalhas de ouro na modalidade: uma na blitz e outra na categoria rápido.

Para mensurar o nível técnico elevado da modalidade basta dar uma verificada nos resultados:  Ane Caroline, 16 anos de Navegantes, vice campeã mundial escolar, perdeu seu primeiro jogo, assim como o campeão brasileiro Davi Sulzbacher, de Florianópolis. “Tem muita gente preparada aqui, por isso o torneio está tão difícil”, revela ela que tem na carreira cerca de 100 medalhas , 90% delas, segundo a enxadrista, de ouro.

 Ane Caroline, de Navegantes,16 anos vice-campeã mundial escolar: "nível técnico da Olesc é muito elevado" (Foto: Antonio Prado)

“Este aumento do nível técnico da Olesc é o resultado dos trabalhos dos treinadores que estão deixando seus jogadores mais bem preparados tecnicamente e isso é bom para a competição”, finaliza o campeão sul-americano Gabriel de Borba, de Blumenau.

A etapa estadual da Olesc é uma promoção do Governo de Santa Catarina, por meio da Fesporte em parceira com a Secretaria Estadual de Educação e prefeitura de Jaraguá do Sul.

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Antonio Prado

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