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Fesporte é um dos focos do Seminário de Gestão do Esporte

Realizado nesta quarta-feira (23), em Rio do Sul, o 1º Seminário de Gestão e Sustentabilidade do Esporte e do Lazer de Santa Catarina que reuniu cerca 200 pessoas de pelo menos 50 municípios do estado, entre atletas, dirigentes, conselheiros, técnicos, professores e estudantes da área. Dentro do cronograma, a Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte) foi representada pelo presidente, Erivaldo Caetano Júnior, o diretor técnico, Dárcio de Saules e também o diretor administrativo, Marcelo Greuel. 

"Este evento surge para aproximar ainda mais nós, da secretaria e do governo estadual, da sociedade e dos protagonistas do esporte de Santa Catarina. Queremos ouvi-los e, dentro das nossas possibilidades, atendê-los da melhor forma, de maneira clara e transparente", disse o secretário Pavan na abertura do evento.

Durante o seminário, no Parque Universitário Norberto Frahm, na Unidavi, o secretário assinou o texto final do Plano Estadual de Esporte e Lazer que será encaminhado para a Assembleia Legislativa nos próximos dias. Com a sanção, Santa Catarina deve se tornar o primeiro estado brasileiro a ter uma diretriz do gênero. "Esta era uma demanda expressiva do segmento esportivo catarinense, mas estava com tramitação morosa desde 2014. Neste ano conseguimos acelerar o processo com a realização de várias reuniões e esperamos transformar o plano em lei até o final do ano", observou Pavan.

O seminário ainda contou com uma mesa redonda envolvendo Alexandre Beck Monguilhott, presidente do Conselho Estadual de Esporte; Mário César Bertoncini, procurador-geral do Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina; e Carla Krug, gerente de Projetos Esportivos da SOL. Também foram apresentados os resultados obtidos na pesquisa Suplemento de Esporte do IBGE; as estratégias da Fesporte para o segmento esportivo; e cases de eventos promovidos pela Fesporte, como os Jogos Abertos, Olimpíadas Escolares e Jogos da Terceira Idade.

O evento foi promovido pela SOL, em parceria com a Fesporte, Conselho Estadual de Esporte e Tribunal de Justiça Esportiva, além disso conta com o apoio da prefeitura de Rio do Sul, por meio da Fundação de Esportes, Universidade do Alto Vale do Itajaí (Unidavi) e Federação Catarinense de Municípios (Fecam).

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Rio do Sul recebe recursos para realizar a Olesc

O secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Leonel Pavan, assinou nesta quarta-feira, 23, em Rio do Sul, durante a realização do 1º Seminário de Gestão e Sustentabilidade do Esporte e do Lazer de Santa Catarina, o contrato de apoio financeiro para o repasse de R$ 350 mil para a etapa estadual da Olimpíada Estudantil Catarinense (Olesc). O presidente da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte), Erivaldo Caetano Júnior, também esteve presente na cerimônia de assinatura.  

A Olesc ocorrerá de 7 a 14 e outubro em Rio do Sul e deverá reunir mais de 3 mil atletas na disputa de 14 modalidades: atletismo, basquete, ciclismo, futsal, ginástica artística, handebol, judô, caratê, natação, tênis, tênis de mesa, voleibol e xadrez. "Temos muito orgulho de sediar essa Olesc, após 10 anos sem um evento esportivo deste porte do Estado aqui no município", comemorou o prefeito José Thomé, que adiantou que o município se candidatará a receber outras competições da Fesporte.

O Seminário, realizado no Parque Universitário Norberto Frahm, na Unidavi, reuniu aproximadamente 200 pessoas, entre atletas, dirigentes, conselheiros, técnicos, professores e estudantes da área esportiva de cerca de 50 municípios do Estado. Foi promovido pela Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL), em parceria com a Fesporte, Conselho Estadual de Esporte e Tribunal de Justiça Esportiva, além disso conta com o apoio da prefeitura de Rio do Sul, por meio da Fundação de Esportes, Universidade do Alto Vale do Itajaí (Unidavi) e Federação Catarinense de Municípios (Fecam).

A Olesc é um evento do Governo do Estado, promovido pela Fesporte, em parceria com Agências de Desenvolvimento Regional e municípios-sede.

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Ex-presidente da Fesporte entra no hall dos comendadores

O colegiado do Conselho Estadual de Esporte (CED-SC) elegeu, na última terça-feira (22), em Rio do Sul, seis novos comendadores do esporte de Santa Catarina. Agora, o número de comendadores catarinenses chega a 106 ao longo de sua história. Entre os nomes que integram o título de grande relevância ao desporto estadual e foram homenageados, está o do ex-presidente da Fundação Catarinense do Esporte (Fesporte) José Eduardo Nunes de Souza, o Zequinha. Ele recebeu a nomeação "in memoriam".

Os novos nomes integrarão a galeria a partir do mês de dezembro. Foram escolhidos pelo colegiado os seguintes nomes: Josér Maria Nunes (ex-atleta e técnico de atletismo); Raul Ferrari (ex-árbitro de futsal); Luiz Ernani Burger (técnico de basquete) e Marcelo Costa (gestor da Fasc, Federação Aquática Catarinense). Há também a nomeação "in memoriam" para José Eduardo Nunes de Souza, o Zequinha, ex-presidente da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte). Zequinha dirigiu a entidade entre 1995 e 1998. A Associação Joaçabense de Voleibol (AJOV) será a personalidade jurídica homenageada com o título.  

Os novos Comendadores do Esporte de Santa Catarina recebem o título em uma cerimônia que acontecerá em dezembro.

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Fesporte revitaliza muro com obras de Rodrigo Rizo

Quem passa diariamente pela Rua Santos Saraiva, no Bairro Capoeiras, em Florianópolis, observa, nos últimos 15 dias, um visual mais alegre e artístico que vai se formando no grande paredão que constitui o muro da Fesporte. Uma área de aproximadamente 100m² do muro está sendo coberta por imagens grafitadas que representam diversas modalidades como basquete, futsal, atletismo e remo, abrangendo tanto o esporte convencional quanto o paradesporto.

A obra, que teve início na segunda quinzena de julho, deve contar com pelo menos um total de 30 dias de trabalho, com turno de oito horas diárias. Apesar de estar ainda em andamento, já desperta a atenção dos curiosos, muitos dos quais se demoram um pouco mais para apreciar a técnica do artista e a obra, estampada em cores predominantemente vermelha, verde e branca, que se remetem à bandeira do Estado e à marca da Fesporte.

“O trabalho não somente embeleza a cidade e dá mais vida à Fundação e permite aos que por ali passam identificar a instituição prontamente, como também difunde a prática esportiva por intermédio de uma linguagem própria da atualidade, aproximando-se dos jovens, sobretudo por seu valor artístico-cultural”, destacou o presidente Erivaldo Caetano, o Vadinho.

Artista plástico Rodrigo Rizo traz a experiência adquirida com trabalhos realizados em várias cidades do Brasil e exterior (Foto: Heron Queiroz/Fesporte)

A grafitagem tem a assinatura do artista plástico Rodrigo Rizo, reconhecido na capital catarinense por suas ilustrações deixadas nas paredes da cidade, sobretudo por sua principal marca: o camaleão. 

Rizo tem origem paulistana, mas veio para Florianópolis há 20 anos. Aqui desenvolveu o gosto por grafites, mas apurou suas técnicas com experiência em vários países por que passou como Dinamarca, Suécia, Itália, Peru, Chile e Estados Unidos. Em todos pôde deixar a mesma marca que ilustra também vários cantos da capital catarinense: o camaleão, que reflete a capacidade de adaptação aos ambientes, a interação com o meio para estabelecer o uso das cores e a mistura de técnicas que desenvolveu nos mais de 15 anos de profissão.

O grafiteiro destaca que, apesar da experiência e de já haver pintado ilustrações esportivas, o muro da Fesporte apresenta alguns desafios, que vão desde a altura em que tem de trabalhar ao alto nível de detalhamento das imagens.

Calcula-se ainda mais uma semana e meia de trabalho, se não houver mau tempo. Para finalizar, ainda está prevista a aplicação de um verniz para proteger a pintura e impermeabilizar a parede.

 

Texto: Heron Queiroz

(48) 99635-9617 - 3665-6126

 

Assessoria de Comunicação - Fesporte 

Renan Koerich

Antonio Prado

Heron Queiroz

Zenilda Stein

Tels: (48) 36656126, 36656127, 36656128

Cel: (48) 988027742

 

www.fesporte.sc.gov.br

https://www.facebook.com/fesporte

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I Seminário de Gestão de Sustentabilidade do Esporte

Será realizado em Rio do Sul, no dia 23 de agosto, o I Seminário de Gestão e Sustentabilidade do Esporte e do Lazer Catarinense para discutir sobre as potencialidades e desafios da área, estabelecendo o diálogo com representantes governamentais e a sociedade. O evento será no Parque Universitário Norberto Fran (Unidavi), com início às 8h30.

Interessados em participar devem efetuar a inscrição neste link.

O seminário está sendo promovido pela Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL), em parceria com a Fundação Catarinense de Esporte (FESPORTE), Conselho Estadual de Esporte (CED) e Tribunal de Justiça Esportiva (TJD/SC), além disso conta com o apoio da Prefeitura de Rio do Sul, por meio de sua Fundação de Esportes, Universidade do Alto Vale do Itajaí (UNIDAVI) e Federação Catarinense de Municípios (Fecam).

O secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Leonel Pavan, reforça que o convite se estende a prefeitos, dirigentes municipais, técnicos da área esportiva e acadêmicos. “Quanto maior a participação, mais amplos serão os debates. Será um evento muito importante para a SOL, que poderá conhecer as necessidades dessa área nas diferentes regiões”, destaca.

Confira a programação:

8h30 - Credenciamento

9h - Abertura da solenidade

10h - Apresentação Plano Estadual de Esporte e Lazer (PEEL) – Aline Maria Floss – Gerente de Políticas de Esporte da SOL

10h30 - Mesa Redonda

           - Importância dos Conselhos de Esporte – Alexandre Beck Monguilhott – Presidente do Conselho Estadual de Esporte;

           - Funcionamento dos Tribunais de Justiça Desportiva – Dr. Mário César Bertoncini – Procurador Geral do Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina;

           - Relevância da Implementação dos Sistemas Municipais de Esporte e Lazer – Carla Rosana Krug - Gerente de Projetos Esportivos/SOL;

11h45 - Espaço para Questionamentos

12h - Intervalo para Almoço

14h - Apresentação dos resultados obtidos na pesquisa Suplemento de Esporte - ESTADIC/MUNIC - 2016 - IBGE - César Maior

14h30 - Estratégias da FESPORTE para o segmento esportivo – Mediador: Erivaldo Caetano Nunes Júnior – Presidente da FESPORTE

            - A experiência de parcerias privadas na esfera pública no segmento esportivo – Marcelo Greuel – Diretor Administrativo e Financeiro da FESPORTE

            - FESPORTE em números: Estratégias para a organização de eventos esportivos – Darcio de Saules – Diretor de Esportes da FESPORTE

15h20 - Ações Estratégicas da SOL para o fomento do setor esportivo – Leonel Pavan - Secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte

16h10 - Apresentação de Cases – Eventos da FESPORTE (JASC/ JASTI/ OLESC/ PARAJASC) – Dirigentes Esportivos Municipais

17h30 - Encerramento

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Fesporte apresenta galeria de ex-presidentes

A Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte), apresentou, nesta terça-feira (1) a sua galeria de ex-presidentes. Na sede, em Florianópolis, os funcionários aplaudiram e reverenciaram os nomes dos mandatários que ajudaram a construir a história da entidade que promove o esporte em Santa Catarina há mais de duas décadas.

Com a presença do presidente atual da Fesporte, Erivaldo Nunes Caetano Júnior, a galeria foi apresentada para os funcionários e servidores. 

A Fesporte, ao longo de sua história, detém 15 ex-presidentes, sendo que Vadinho, ocupa pela segunda vez o cargo. Além dele, Adalir Pecos Borsatti, também comandou a entidade em dois momentos em sua história. 

Os 15 ex-presidentes da Fesporte

- Adalir Pecos Borsatti  - Julho a setembro de 1993

- João Kiyoshi Otuki - 1993 a 1994

- José Eduardo Nunes de Souza - 1995 a 1998

- Erasmo Marcelo Damiani - Outubro a dezembro 1998

- Pedro Henrique Dücker Bastos - 1999 a 2002

- João Ghizoni - 2003 a 2006

- Marcelo José de Melo - Maio a agosto de 2006

- Edimar de Oliveira Pinto - Agosto a dezembro de 2006

- Carioni Mess Pavanello - 2007 a 2010

- Pedro José de Oliveira Lopes - Abril a dezembro de 2010

- Adalir Pecos Borsatti - 2011 a 2013

- Erivaldo Nunes Caetano Júnior (Vadinho) - 2013 a 2014

- Marcelo Kowalski

- Osvaldo Juncklaus  8 de setembro de 2015 a 20 de abril de 2016 

- Milton José da Cunha Júnior 20 de abril de 2016 a 10 de janeiro de 2017

 

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Freestyle Show empolga 3 mil pessoas em Blumenau

Saltos acrobáticos, shows, piruetas de até 360 graus no ar proporcionadas por sete experientes motociclistas empolgaram o público de cerca de 3 mil pessoas que foi à Arena Freestyle Show, montada no estacionamento do Norte Shopping, na noite deste sábado, 15, em Blumenau. O evento teve apoio do Governo de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte (Sol) e também da Fesporte.

O secretário da Sol, Leonel Pavan, que esteve presente, disse que Arena Freestyle é um evento esportivo importante, pois congrega a família. “O esporte faz parte da cultura e do turismo do Estado e isto aqui, além de ser uma ação esportiva, tem um caráter familiar, pois congrega pais, jovens e crianças em um momento sadio”.

Autoridades presentes ao evento (Foto: Antonio Prado/Fesporte)

Erivaldo Caetano Júnior, o Vadinho, destacou que Santa Catarina merece evento de qualidade como a Arena. “Aqui vieram famílias para se divertirem e quando se trata de esporte isso é relevante, pois o esporte só traz benefícios”. Assistindo as apresentações o Coronel Carlos Bueno, comandante da 7ª Região da Polícia Militar, de Blumenau, destacou que a competição possibilita até a diminuição da violência a partir do momento em que diminui o stress das pessoas e promove confraternização familiar.

Texto: Antonio Prado

(48) 9 9696-3045

 

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Galdino: o servente de pedreiro que virou atleta olímpico

PERSONAGEM DO ESPORTE

Confira a história do marchador Sérgio Galdino na série "Personagem do Esporte"

Aos quatro anos de idade, o franzino Sérgio Galdino saiu do pequeno município de Armazém com a família rumo a Blumenau. O percurso dos cerca de 270 quilômetros foi mais que suficiente para pensar em dias melhores. Trabalhar na lavoura já não dava mais. Era preciso um novo centro para viver. Novas oportunidades. Mas, os primeiros passos na terra da Oktoberfest não foram fáceis. Aos 13 anos, o menino Galdino tinha que conciliar os estudos na Escola Estadual Hercílio Deeke com a função de auxiliar de pedreiro. Ajudava o pai a aumentar a renda familiar.Clique aqui e veja a entrevista em vídeo

Mas, quis o destino que o esporte mudasse a realidade do garoto. Aos 15 anos, seu professor de educação física o encaminhou para a Fundação Municipal de Esporte de Blumenau para a prática esportiva. Lá foi apresentado ao atletismo, e, de primeira, não gostou do que viu. Mostraram-lhe a marcha atlética. “Quando vi que tinha que andar ou correr rebolando daquele jeito disse a mim mesmo que aquilo não era coisa de homem e que não faria jamais”.

Passados 10 anos deste pensamento, o mesmo Galdino, aos 23 anos, cruzava a linha de chegada Estádio Olímpico Luís Companys, na olimpíada de Barcelona em 1992, como o 25º melhor marchador do mundo. Era aplaudido pela torcida, que reconhecera o esforço do catarinense para transpor os 20 quilômetros de prova. “Passou um filme na minha cabeça. Lembrei da minha família, dos meus colegas de colégio. Pensei na zoação dos que diziam rindo em tom de chacota: Tá treinando para olimpíada?, por pensar que a competição era algo inatingível”.

Entre os grandes do esporte

Agora, 10 anos após deixar as pistas, Sérgio Galdino figura entre os grandes atletas catarinenses. No currículo são três olimpíadas; além de Barcelona (25º lugar nos 20km), Atlanta (1996, 26º lugar nos 20km) e Atenas (2004, 26º na prova dos 50km); e 16 títulos de campeão brasileiro.

Somam-se ainda cinco títulos sul-americanos e 16 medalhas de ouro dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc). Sua primeira participação dos Jasc foi em 1985, em Brusque, ficando em segundo lugar. No ano seguinte, em Joinville, conquistou a primeira medalha de ouro. A última medalha de ouro nos Jasc foi em 2005 em Joaçaba.

Em âmbito internacional, um dos pontos alto da carreira foi quando bateu o recorde brasileiro e sul-americano em 1995 na cidade de Heisenhuttenstadt, nos 20km na Alemanha, com a marca de 1h19min, só batida em 2016. Antes, porém, no mesmo solo alemão, em 1993, Galdino já havia se consagrado como o sexto melhor atleta do planeta, em prova disputada em Stuttgart.

Em 1995 Galdino bateu o recorde brasileiro e sul-americano que perdurou por 21 anos para ser superado (Foto: Antonio Prado/Fesporte)

O início 

Como se sabe, toda história de sucesso tem um início, e a de Galdino começou como a primeira medalha de ouro na carreira, em 1985, conquistada nos cinco quilômetros nos Jogos Estudantis da Primavera, de Blumenau.  Posteriormente, ainda no mesmo ano, sentiu mais outro gostinho do pódio. Desta vez, na etapa estadual dos Jogos Escolares de Santa Catarina (Jesc), em Concórdia. Participou dos mil metros da marcha atlética e fechou a prova em 2º lugar.

Até 2007, quando parou, o esporte lhe proporcionou conhecer mais de 30 países representando o Brasil. Nesse período, viveu momentos marcantes. Ora por vitórias, ora por frustrações. Entre os fatos que guarda com carinho especial na lembrança, Galdino enumera: “Ganhar meu primeiro troféu Brasil em São Paulo (1988), meu primeiro sul-americano, em Medelin (1989), Colômbia, vencendo os colombianos Hector Moreno, o Querubim Boeno, na casa deles, sendo eles referências na América do Sul”.

Outro momento marcante do catarinense ocorreu em 1999: “Venci  o sul-americano em Cocha Bamba, na Bolívia, nos segundos finais, já quase desmaiando devido ao efeito da altitude”.

Uma trombose: o maior drama

Já entre os momentos de que não gosta de lembrar, está o de uma quase morte durante uma viagem. “Vinha do mundial de Helsinque, na Finlândia, em 2005 (15º lugar), e no voo longo entre Frankfurt São Paulo, senti um desconforto na panturrilha direita. No dia seguinte, mal colocava o pé no chão de tanta dor. Por conhecer um pouco de fisiologia, procurei um médico. No ultrassom, constatou-se uma trombose profunda na veia poplítea na parte posterior do joelho. Resultado: fiquei internado por cinco dias para tratar da trombose, e meu médico disse que eu poderia ter sofrido uma morte súbita”.

Conta ainda do dia em que chorou no avião pela frustração de realizar uma prova ruim. “Foi nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, na República Dominicana, em 2003. Até os 30 quilômetros, eu estava me sentindo muito bem. Fui preparado para ganhar a prova e, faltando cerca de 15 quilômetros para o final, passei a sentir cãimbras nas pernas. Me deu uma pane física, e acabei em quarto lugar. Chorei feito criança”, lembra.

Mas, entre altos e baixos, Galdino diz convicto que as realizações positivas foram superiores. E, segundo ele, sua participação em três olimpíadas corroboram para essa maneira de pensar. E como não poderia deixar de ser ele elege as três como o ponto mais alto da carreira. “São milhões de atletas talentosos que tentam e não conseguem. Eu consegui. Com muito esforço e treinamentos exaustivos, consegui aproveitar o talento que Deus me deu”.

Texto: Antonio Prado

(48) 9 9696-3044

 

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Comunicado oficial - Seletivas dos Jesc estão suspensas

 

A Fundação Catarinense de Esporte comunica que todas as seletivas para os Jogos Escolares de Santa Catarina, que estavam previstas, estão temporariamente suspensas. A medida foi imposta após a impugnação da licitação de transportes.


Desta forma, a Fesporte também informa que a etapa estadual dos JESC, antes prevista para São Bento do Sul, no início de agosto, também está suspensa.


Em relação às novas datas das Seletivas para o JESC, assim que forem definidas, serão comunicadas.

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Alva Pessi: protagonista da essência dos Jasc

PERSONAGEM DO ESPORTE

 

Às sextas, a Fesporte apresenta a série "Personagem do esporte", que visa resgatar os principais protagonistas do esporte catarinense.

Quando se trata em contar a história dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc), que teve a sua primeira edição em 1960, em Brusque, nomes como Arthur Schlösser, Rubens Fachinni e Rudi Nodari são as referências. Nem todos sabem, no entanto, que Alva Neves Pessi, nascida em 2 de março de 1939, em Brusque, foi uma das protagonistas da criação do maior evento esportivo de Santa Catarina três anos antes dele nascer. A partir daí, Alva se tornou uma das maiores lendas do esporte catarinense em diversas modalidades e áreas. Uma atleta polivalente e multicampeã.

Se por um lado Schlösser, Nodari e Odir Varela viajaram como dirigentes para municípios paulistas como Sorocaba, Piracicaba e Bauru para vivenciar como São Paulo organizava seus Jogos Abertos e implantar o modelo em Santa Catarina, coube a Alva Pessi participar como atleta do vôlei e do atletismo desse processo. E foi nesta condição que esteve nos “Jasc paulistas” em São Carlos (1957), Piracicaba (1958) e Santo André (1959).

 

Alva participa dos Jasc de 1965 (Foto: arquivo pessoal)

Em São Carlos a vivência foi com uma equipe de vôlei do clube Bandeirante, de Brusque. Como ponteira, Alva ajudou na campanha de quatro vitórias e apenas uma derrota, com o terceiro lugar do torneio – motivo de grande festa na comunidade brusquense à época.  

 

Mas, em sua vida esportiva, Alva se destacou em outras modalidades. No ano de 1956, competiu por Blumenau no atletismo. De lá, trouxe consigo a medalha de ouro no salto em distância e duas pratas, no disco e na prova de 80m com barreira. Residindo em Florianópolis, a partir de 1959, foi campeã dos Jogos Universitários Catarinenses, nas provas de dardo, disco, peso, 100m e 4x100m. Além disso, também foi campeã de voleibol. Em 1959, novamente no JUCS, foi considerada a melhor atleta da competição.

 

Competindo por Florianópolis, Alva trouxe inúmeros títulos, pois participava com êxito de várias competições, inclusive o campeonato de Veteranos em 1994, competição pela qual foi campeã do disco, dardo e peso. No atletismo ela competia no heptatlo: 100, 200, 4x100m, distância, peso, disco e dardo. Era o que poderíamos chamar, hoje, de atleta polivalente.

 

 

Em 1957 Alva com os time de vôlei e atletismo de Brusque participaram dos Jogos Abertos do Interior de São Paulo com objetivo de buscar experiência para a implantação dos Jasc em 1960. Na foto as equipes antes do embarque para São Carlos (SP). Foto: Acervo pessoal.


Em 1960, na primeira edição dos Jasc, Alva Pessi, aproveitando que o regulamento permitia, disputou a competição por dois municípios: Florianópolis (cidade em que residia há pouco mais de um ano), no vôlei, e Brusque, no atletismo. Quando estava em quadra pelo time da Capital, os brusquenses não perdoavam e a chamavam de “vendida”. Alva é o primeiro caso de importação de atleta dos Jogos Abertos de Santa Catarina. No atletismo também ganhou medalhas, mas que a memória já não ajuda a lembrar quais foram. No, vôlei, porém, foi campeã. A partir do inicio dos anos 70 Alva Pessi passou a dividir as funções de atleta e dirigente no vôlei e no atletismo de Florianópolis. 


A memória até falha, mas as inúmeras medalhas comprovam


Atualmente, em sua casa, em Florianópolis, são cerca de 300 medalhas de todos os quilates: ouro, prata e bronze, que ela já não se lembra do período ou competição em foram conquistadas. Além de vôlei e atletismo ela conquistou medalhas no basquete e handebol. Se a memória não auxilia, as medalhas estão expostas e são uma prova da história alcançada por Alva.  

 

“Só sei que todas, para mim, são importantes”, diz, para logo em seguida deixar-se trair pelas palavras: “Essa aqui (mostrando a medalha) é a mais significativa, pois foi a primeira da carreira. “Conquistei no atletismo na inauguração do Estádio Olímpico do Grêmio Esportivo Olímpico de Blumenau, nos jogos das equipes do Sesi em 1955. Fui medalha de ouro”, lembra.


Entre as inúmeras recordações de sua vasta carreira de conquistas, Alva tem carinho especial com o ano de 1996, quando recebeu, do Conselho Estadual de Esporte, a Comenda do Mérito Esportivo e, consequentemente, o título de comendadora do esporte catarinense -  a maior honraria concedida a uma pessoa no setor esportivo. A comenda é outorgada à pessoas com relevantes serviços prestados ao esporte.

 

 

Alva (bloqueando) participa da 3ª edição dos Jasc em Blumenau em 1962 no jogo Brusque x Florianópolis (Foto: arquivo pessoal)

  

Alva foi casada com Orlando Pessi, conhecido como “Torrado”, considerado um dos maiores atletas de Santa Catarina. Torrado competiu em vários esportes - basquete, vôlei, natação e atletismo. Os dois se conheceram em 1958 quando disputavam o Campeonato Catarinense de basquete e de vôlei, realizados em Joaçaba. Ao assistir ao confronto entre Brusque e Florianópolis na modalidade de basquete, ela viu, em meio da torcida brusquense, Torrado “destruir” com a partida pela Capital. Dali em diante, o namoro começou e a união só se desfez com o falecimento de Torrado em 2013.

 

Formada no Curso de Educação Física pela Escola Superior de Educação Física da Universidade para o Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina - UDESC, em 1975, Alva especializou-se em Educação Física, na Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, em 1978.

 

Sua carreira na educação começou em 1959 como professora de letras para turmas de 1ª a 4ª séries. Em 1966, ministrava aulas para o Curso de Especialização em Educação Física da UDESC no antigo 2º grau nas disciplinas de voleibol, atletismo, ginástica, recreação, basquetebol e prática de ensino. Ela também foi membro da Banca Examinadora.

 Exercendo funções no magistério estadual durante 25 anos, 11 meses e 08 dias, Alva teve sua aposentadoria em 18 de março de 1985, permanecendo no magistério federal até 1º de março de 1991.

 

O amor por Torrado, o “maior atleta de Santa Catarina”

 

Não somente o amor, mas também aquilo que Torrado fazia pelo esporte avalizam a afirmação. Para Alva, o melhor atleta de toda a história de Santa Catarina foi o seu marido Orlando Pessi, o Torrado: “Ele era craque no basquete e voleibol, mas praticou natação, futebol e atletismo. Um fora de série. Jogava por amor à camisa e dava o sangue pelas equipes de Florianópolis. A melhor imagem que guardo dele foi numa decisão do voleibol dos Jasc de 1963 entre Joinville e Florianópolis. Joinville vencia a “negra” por 14 a 1 e sua torcida fazia a maior algazarra, comemorando o título. Meu marido “virou o jogo” para 16-14. Ele tinha acabado de vencer Joinville no basquete, saiu do ginásio correndo, trocou de roupa no carro e teve tempo de jogar pelo vôlei de Florianópolis e conquistar o título.  Nunca se viu nada igual no vôlei brasileiro”.

 

Texto: Antonio Prado

(48) 9 9696-3045

Assessoria de Comunicação - Fesporte

Renan Koerich

(48) 3665-6127

Antonio Prado

Heron Queiroz

Mariana Hendler

Zenilda Stein

Tels: (48) 36656126, 36656127, 36656128

 

 

 

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Julho com muitas ações no calendário da Fesporte

O mês de julho está repleto de realizações no calendário da Fesporte. Etapas microrregionais, seletivas e estadual de eventos como Jogos Escolares de Santa Catarina (Jesc) 12 a 14 anos e 15 a 17 anos, Olimpíada Estudantil Catarinense (Olesc), Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) estão no cardápio.  

Prazo para registros em eventos como Joguinhos Abertos de Santa Catarina e envio de termo de compromisso ao Festival Escolar Dança Catarina também estão no calendário da Fesporte. O ponto alto, no entanto, é a realização da etapa estadual dos Joguinhos Abertos de 22 a 29 em Caçador.

                  Abaixo o calendário completo do mês de julho

  

J U L H O

10 a 13

JESC 12 a 14 anos

 

Período para realização das ETAPAS SELETIVAS

 

1 a 15

 JESC 15 a 17 anos

 

Período para realização das ETAPAS MICRORREGIONAIS

1 a 31

CCEF – Moleque Bom de Bola

 

Período para realização das ETAPAS MICRORREGIONAIS

OLESC

 

Período para realização das ETAPAS MICRORREGIONAIS

5

JASC

 

Prazo final para o registro da RELAÇÃO NOMINAL para a ETAPA MICRORREGIONAL, efetuado pelo município no site da FESPORTE no ícone cadastro de atleta

6

 

 

 

6 a 8

Joguinhos Abertos de Santa Catarina

 

Prazo final para o registro da RELAÇÃO NOMINAL DOS MUNICÍPIOS PRÉ E AUTOMATICAMENTE CLASSIFICADOS, CONVOCAÇÃO e INCLUSÃO DE ATLETAS para a ETAPA ESTADUAL, efetuado pelo município no site da FESPORTE no ícone cadastro de atleta

 

Natação Jesc (12 a 14) e Parajesc - Blumenau

 

8 a 31

JASC

 

Período para realização das ETAPAS MICRORREGIONAIS

 

13

JESC 12 a 14 anos

 

Prazo final de envio das Relações Nominais das modalidades coletivas para a ETAPA ESTADUAL para e-mail -  O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

13

Joguinhos Abertos de Santa Catarina

 

Realização do Congresso técnico da ETAPA ESTADUAL

14

 

 

14 a 16

Festival Escolar DANÇA CATARINA

 

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 Atletismo e judô Jesc (12 a 14) e Parajesc - Itajaí

16 a 31

 JESC 15 a 17 anos

 

Período para realização das ETAPAS SELETIVAS

18

JESC 12 a 14 anos

Realização do Congresso Técnico da ETAPA ESTADUAL

  

J U L H O CONTINUAÇÃO

20

21 a 23

PARAJASC

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Bocha paralímpica  Parajesc – São José (Fundação Cat. Educação Especial)

 

22 a 29

Joguinhos Abertos de Santa Catarina

 

Período de realização da ETAPA ESTADUAL – CAÇADOR/SC

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Della Giustina: o precursor dos grandes campeões do ciclismo

A Fesporte inicia a partir desta sexta-feira, 30/6/2017, a série "Personagem do esporte", que visa resgatar os principais protagonistas do esporte catarinense.  O primeiro personagem é o ex-ciclista Milton Della Giustina

Hoje, quando se pensa em ciclismo catarinense, nomes como Murilo Fischer (Brusque), Hans Fisher (Pomerode) e Márcio May (Salete) estão consolidados como os grandes da história, afinal, além de títulos internacionais, os três foram atletas olímpicos. Entretanto, se tem uma pessoa que é considerada precursora destes campeões, ela se chama Milton Carlos Della Giustina, manezinho de Florianópolis, nascido em 26 de dezembro de 1951.

Quem atesta esta condição é o ex-ciclista e memorialista da modalidade Afonso Gentil Ramos. Para ele, Della, a partir do início dos anos 70, deu os primeiros passos para a pavimentação de sucesso do ciclismo catarinense e preparou caminho para as gerações posteriores à sua, pois, com as vitórias e ensinamentos como atleta e técnico, o florianopolitano influenciou positivamente a carreira de muita gente boa. 

Lapidando campeões

“O Della, além do grande atleta, lapidou e revelou muitos ciclistas que foram grandes campeões, com títulos internacionais, como Alexandre Fullgraf, que foi campeão sul-americano”, atesta Ramos. 

Milton Della Giustina começou a carreira aos 15 anos, em 1968, quando ainda era estudante da Escola Técnica Federal. Com esta idade participou de sua primeira prova: a Volta ao Morro, organizada pela Rádio Guarujá, em Florianópolis. 

“Era uma bicicleta de guidão virado para baixo dividida para cinco amigos, uma volta para cada um. E quando eu estava pedalando no bairro Trindade, ouvi pelos alto-falantes os organizadores informando que os vencedores acabavam de cruzar a linha de chegada na Rua Felipe Schmidt”, lembra.

Della Giustina tem na bagagem títulos brasileiros e vitórias pela seleção brasileira (Foto: Antonio Prado)

Apesar de não vencer a prova, a performance do garoto chamou atenção de Domingos Tomé da Silva, que, na condição de dirigente esportivo de Florianópolis nos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc), convidou-o para disputar a seletiva da competição, que ocorreria  ainda em 1968, em Mafra. 

Performance inédita nos Jasc

Os treinos agradaram, e o manezinho foi convocado para ser o sexto integrante do time, mas na condição de reserva. No ano seguinte, nos Jasc de Joinville, Della foi titular na prova de resistência e ajudou Florianópolis a conquistar um inédito vice-campeonato. 

Em 1971 conquistou seu primeiro título estadual. “Depois fui enfileirando: 72, 73, até 1980 quando eu parei”, recorda-se o ex-campeão. O sucesso, segundo ele, veio por meio de trabalho de equipe, principalmente pelo time formado a partir de 1973, pelo Instituto Estadual de Educação, na Capital, na gestão do diretor Nei Viegas, que, naquele mesmo ano estabelecia várias modalidades na instituição, entre as quais o ciclismo.

Na seleção brasileira

A ideia era montar uma equipe para vencer campeonatos, inclusive pan-americanos. O auge da carreira de Milton Della Giustina veio em 1973, ao ser convocado para a seleção brasileira, time que defendeu até 1980, quando encerrou a carreira. A consagração definitiva foi em 1996 quando foi condecorado com a Comenda do Mérito Esportivo, concedida pelo Conselho Estadual de Esporte, a maior honraria do setor, destinada a pessoas com relevantes serviços prestados ao esporte.

Entre as principais conquistas constam: campeão brasileiro 1977 e 1978, Taça Brasil 1978, Jasc 1978 e Dalmine Itália 1979.

Confira em Memória Esportiva de SC um vídeo completo com o campeão clicando aqui.

Texto: Antonio Prado

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