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Mães atletas: vivendo entre o esporte e a maternidade

Mãe atleta: a história de quatro mulheres que conciliam a vida esportiva com a maternidade

Por Kamila Melo

O esporte carrega histórias de superação, de paixão e de conquista. Ao longo da carreira esportiva, o atleta precisa encarar diversos desafios – que podem ou não ser previstos. Diante do inesperado, existe foco, treinamento e, sobretudo, amor pela modalidade. Mas, há uma experiência que só as atletas mulheres passam: a maternidade. Para quem faz parte do alto rendimento, buscar o limite físico é o foco diário e, com um bebê no ventre, as metas mudam. É hora de desacelerar. Como mãe de primeira viagem, a carateca Márcia Marcos aprendeu essa lição logo nas primeiras semanas da gestação. “Fui jogar taco na praia e senti muita dor. Fui para o hospital e foi quase um aborto”, relembra.

Depois do episódio, a atleta pouco se jogou para outras aventuras, no entanto, não deixou o exercício físico de lado e continuou nos tatames. “Fazia golpes sem ficar pulando, aquele saltitar necessário no kumite”, descreve. Até que chegou o momento de Nícolas de Souza dar o primeiro suspiro. Como o parto foi normal, aos quatro meses de vida, o pequeno já assistia na torcida a mãe com o quimono branco competindo os Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc). E que alegria ver que o filho herdou da família o talento para o esporte. Seguindo os “golpes” dos pais, hoje, pai, mãe e filho representam Tubarão em diversas competições nacionais e internacionais.

E não é preciso ir muito longe da Cidade Azul para encontrar outras “super” mamães. Na Arena Multiuso, fim de 2019, quando o futsal feminino tubaronense conquistou o campeonato da Associação Desportiva do Sul de Santa Catarina (Adesc), a jogadora Juliane Vieira se destacou. Não só pelas habilidades. Na hora de receber a premiação, enquanto a taça estava na mão direita, no colo da esquerda, havia outro prêmio daquele ano: o filho Vinícius Wernke. Com um sorriso no rosto, a atleta tem orgulho pela trajetória que traça dia após dia. “Ser mãe atleta é ter a sensação de superação sempre. Não é fácil ser atleta mulher e ainda mãe. Mas, quando a gente ama o esporte nós damos um jeito”, ensina.

Ju já era atleta antes de dar à luz o pequeno, que hoje tem 1 aninho. Mesmo com o apoio da família para cuidar do bebê, ela revela o preconceito mascarado que ainda permeia na sociedade. “Além de ser boa mãe, tem que ser boa profissional, esposa. Mesmo dando conta de tudo, as pessoas falam: ‘você não faz mais do que sua obrigação’”, relata. Segundo o estudo gringo “Beyond 30 per cent: Workplace Culture in Sport”, da tradução "Além dos 30%: A cultura do local de trabalho no esporte", em torno de 40% das mulheres na indústria do esporte já sofreram algum tipo de discriminação de gênero. Por isso, a jogadora deixa um lembrete para as atletas que sentem medo em ser mãe: “sigam seus sonhos de serem mamães, o amor por um filho é algo inexplicável e com força de vontade, você volta ao ritmo da prática de atividade física e concilia com uma das maiores dádivas da vida: ser mãe”.

Jogadora Juliane Vieira e seu filho Vinícius Wernke                                                                                              Foto: Kamila Melo/Decom

De campeã dos 100 metros rasos para outra vitória: ser mãe

Quando reportamos o medo de ficar grávida durante a carreira esportiva, há outro questionamento: existe idade para ser mãe? É uma pergunta que envolve questões culturais e não cabe a ninguém julgar qual o momento certo de gerar uma vida. É o que diz Tayra de Lima, velocista do atletismo tubaronense que teve seu primeiro filho aos 20 anos de idade. Se em 2018 o sorriso era de ser campeã dos 100 e 200 metros dos Joguinhos Abertos, em 2019 poderia comemorar com alegria a vinda de Otto Junior. “Foi uma felicidade total. Antes de ser atleta meu sonho era ser mãe. Foi o que eu escolhi pra mim. Saberia que seria forte o suficiente para conciliar a maternidade com o esporte naquele momento, por que eu estava pronta pra viver isso”, completa.

Hoje, Otto tem 7 meses de vida e Tayra já conseguiu voltar aos treinos normalmente. “Por enquanto está sendo tranquilo, pois no período que treino ele fica com o pai. Assim consigo treinar tranquila. Com certeza é bem cansativo, mas tá sendo incrível viver essa nova fase”, afirma a atleta. Ela não pretende trabalhar no momento, quer se dedicar somente ao pequeno e ao atletismo, pois consegue se manter em boas condições com o apoio da Prefeitura de Tubarão, por meio da Fundação Municipal de Esporte, com o Bolsa-Atleta.

Ser mãe paratleta

O paradesporto também ganha vez no Dia das Mães. Diferente das demais, Rosane Floriano começou no esporte de alto rendimento mais tarde, com 40 anos de idade, e foi um salto para sua vida. Dos 100 metros aos 21 quilômetros, ela não pensa em largar as corridas tão cedo, mas demorou para encará-las. É aí que o filho Raul Floriano ganha destaque, atleta de natação em Tubarão. Quando a mãe o levava todos os dias para treinar no Clube 29, costumava relatar diversas vezes sobre a vontade em começar a correr. Foi assim durante um ano. Até o dia que o filho resolveu motivá-la. “Nunca esqueço. Ele fez várias perguntas, um verdadeiro “chacoalhão”. Então eu resolvi agir”, conta a paratleta, que tem um braço amputado desde criança, após o bercinho ter pegado fogo.

Agora, graças ao filho, ela é exemplo de superação para muitos. Só em 2019, foi campeã dos 100, 200 e 400 metros no atletismo dos Jogos Paradesportivos de Santa Catarina (Parajasc). Além de Raul, que tem 17 anos, ela também é mãe do Arthur, de 22 anos. “Talvez eu não tenha procurado um esporte mais cedo, por ter que cuidar deles”, declara. Quando perguntada sobre como é ser mãe paratleta, ela não hesita em falar. “Eu tenho minha deficiência, mas sempre consegui me virar sozinha. Hoje sendo mãe e paratleta, sinto que eles têm orgulho de mim”, finaliza.

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Bolão catarinense perde Celso de Sá

A Fesporte e toda a comunidade esportiva catarinense lamentam o falecimento do técnico e atleta de bolão 23 de Chapecó Celso de Sá, nesta sexta-feira (1º). Vitimado de câncer, aos 57 anos de idade, deixa esposa e três filhos. 

Celso era apaixonado por esporte, em especial pelo bolão 23, modalidade que começou a praticar em 1993, em Xanxerê, sua cidade natal. Em 2003, mudou-se para Chapecó, município que defendeu nos Jogos Abertos ajudando a conquistar seis títulos na modalidade, dentre os quais o de 2016, primeiro ano atuando também como técnico. Além dos títulos nos Jasc, Celso somava ainda cinco títulos pelo Brasileiro de Clubes e sete estaduais.

Aposentado da Celesc e proprietário da Iron Academia, Sá foi um importante nome na história do esporte de Chapecó e do estado de Santa Catarina.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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Vídeo explicativo: Governança e Estrutura no Esporte

Perdeu a live sobre o preencimento do formulário do projeto de pesquisa “Governança e Estrutura no Esporte Catarinense”? Assista aqui.

Fesporte e Inteligência Esportiva realizaram na tarde desta quinta-feira (30) uma capacitação on-line visando auxiliar gestores municipais de esporte quanto ao preenchimento do formulário sobre o projeto de pesquisa “Governança e Estrutura no Esporte Catarinense”.

Ministrado pela professora Sabrina Furtado, pesquisadora do Inteligência Esportiva, e mediado pela Gerente de Políticas Públicas e Projetos Esportivos da Fesporte, Aline Floss, a capacitação  levou aos gestores municipais de esporte conhecimentos sobre o projeto e, especialmente, para o preenchimento do formulário. Dirigentes e outros profissionais do esporte puderam tirar suas dúvidas durante a transmissão ao vivo.

O projeto, que já está sendo aplicado em outros estados brasileiros, tem por objetivo produzir, aglutinar, sistematizar e difundir informações sobre o esporte, além de analisar as políticas públicas para o setor.

Para o presidente da Fesporte, Rui Godinho, é fundamental participação de todos os municípios no projeto. “Só podemos ter um diagnóstico amplo e integral do esporte catarinense, de seu processo de desenvolvimento e de suas necessidades se tivermos uma participação maciça dos municípios de nosso estado”, disse ele.

Confira o vídeo

 

Além do vídeo, os gestores municipais de esporte também terão disponível no Sistema de Gestão Esportiva da Fesporte um tutorial sobre todo o preenchimento. A gerência de Políticas Públicas e Projetos Esportivos da Fesporte permanece à disposição pelo telefone 48 98802 6938 para mais informações.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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Live auxiliará gestores de esporte em projeto de pesquisa

A Fesporte e o Instituto de Pesquisa Inteligência Esportiva, da Universidade Federal do Paraná, realizarão uma transmissão ao vivo (live), na próxima quinta-feira (30), a partir das 15 horas, para auxiliar gestores municipais de esporte de todo o estado quanto ao preenchimento do formulário no sistema do projeto de pesquisa “Estrutura e Governança do Esporte em Santa Catarina”.  

Participarão do encontro a gerente de Políticas Públicas e Projetos Esportivos, Aline Floss; e o gerente de Informática, Eduardo Cassettari , ambos da Fesporte; e a pesquisadora do Inteligência Esportiva,  Sabrina Furtado. A live permitirá a interação com os dirigentes visando sanar quaisquer dúvidas.

Acesse twitch.tv/vssr_ para assistir

O projeto tem como objetivo mapear informações a respeito da realidade esportiva nos municípios de Santa Catarina, a fim de que os dados coletados possam subsidiar a tomada de decisões mais precisas no que tange às políticas de esporte e lazer.

A pesquisa ocorrerá de forma totalmente on-line para a coleta de informações, dispensando possíveis custos de diárias, hospedagens, transporte e alimentação dos pesquisadores. Além do bate-papo ao vivo, cada gestor poderá baixar um tutorial que já se encontra no Sistema de Gestão Esportiva da Fesporte na aba “Pesquisa – Gestão do Esporte”.

As explicações proporcionadas pela live estarão voltadas principalmente ao preenchimento dos dados diretamente no banco de dados do site do Inteligência Esportiva.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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SC inicia pesquisa em estrutura e governança do esporte

A partir desta quinta-feira (23), o projeto de pesquisa “Estrutura e Governança do Esporte em Santa Catarina” começa a ser desenvolvido no Estado. Visando levantar, catalogar e analisar os dados, apontando as principais carências e necessidades do segmento, o projeto chega a todos os municípios catarinenses por intermédio do Sistema de Gestão Esportiva da Fesporte, em que os dirigentes municipais de esporte terão acesso a um tutorial e serão redirecionados ao site da pesquisa (http://www.inteligenciaesportiva.ufpr.br/) .

 

O projeto chegou a Santa Catarina a partir de um termo de cooperação acadêmica e científica entre a Fesporte e o Instituto de Pesquisa Inteligência Esportiva da Universidade Federal do Paraná (UFPR), assinado no último dia 8 de abril. O acordo não implicou qualquer repasse de recursos por parte da Fesporte.

 

Segundo Aline Floss, gerente de Políticas Públicas e Projetos Esportivos da Fesporte, o objetivo é mapear informações a respeito da realidade esportiva nos municípios de Santa Catarina, a fim de que os dados coletados possam subsidiar a tomada de decisões mais precisas no que tange às políticas de esporte e lazer.

 

Como funcionará

 

- A pesquisa ocorrerá de forma totalmente on-line para a coleta de informações, dispensando possíveis custos de diárias, hospedagens, transporte e alimentação dos pesquisadores;

- Para acesso ao questionário da pesquisa, cada gestor deverá baixar um tutorial que já se encontra no Sistema de Gestão Esportiva da Fesporte na aba “Pesquisa – Gestão do Esporte”;

- Cada município só poderá responder uma única vez as informações;

- O preenchimento dos dados será realizado diretamente no banco de dados do site do Inteligência Esportiva, o qual disponibilizará em seu site um sistema em que estes dados serão catalogados e tratados, para posterior concessão à Fesporte e aos municípios catarinenses.

 

Live para orientar gestores

 

A Fesporte está organizando um bate-papo ao vivo (live) para a próxima quinta (30), às 15 horas, explicando o preenchimento do formulário no sistema, de forma a permitir a interação com os gestores esportivos dos municípios e sanar quaisquer dúvidas. 

 

 “O êxito nesta parceria depende da participação e colaboração de cada gestor, sobretudo quanto a preencher os dados referentes ao seu município na pesquisa proposta”, destacou o presidente Rui Godinho. 

 

O Instituto Inteligência Esportiva ainda prevê firmar convênios com outros Estados do país visando a um levantamento de informações de nível nacional.

 

O projeto conta também com a participação da Universidade Estadual de Santa Catarina (Udesc), por meio do Núcleo de Estudos em Gestão e Marketing do Esporte (NepEgem), na aplicação do conhecimento acadêmico para o estudo e apoio na coleta das informações. 

 

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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Godinho: Quanto mais desafios, mais daremos soluções

Rui Godinho retrata uma Fesporte mais efetiva e o uso do orçamento de forma mais assertiva depois da crise do coronavírus.

Em entrevista a Mário Cesar Tomasi, pela Rádio Chapecó, na sexta-feira (17), Rui Godinho reafirmou a realização dos dez grandes programas esportivos de seu calendário.

Ele destacou o prejuízo que acarretaria ao esporte catarinense, em especial a técnicos e atletas, muitos dos quais podem desistir da carreira em decorrência de uma parada muito longa, caso não houvesse o cumprimento do calendário 2020. “Vamos cumprir o calendário na sua íntegra, sem preterir nenhum dos dez grandes eventos”, enfatizou Godinho. “Se não fizéssemos esse calendário, o prejuízo seria muito grande a atletas, técnicos, e talvez, no ano que vem nós não tivéssemos ainda a bolsa-atleta e a bolsa-técnico, [...] estaríamos sepultando o esporte catarinense”, completou.

 

Confira aqui o áudio com a entrevista na íntegra

 

 

Para possibilitar o cumprimento do calendário, o presidente da Fesporte explicou que foram feitas adaptações de forma a reduzir a duração do evento. A fórmula consiste em diminuir o número de classificados para a etapa estadual e mudando o sistema de grupos para o de mata-mata. Assim, modalidades que aconteceriam em cinco ou seis dias, passam a se concluir em três.  “Tivemos de repensar a fórmula dos jogos e até mesmo quebrar as estruturas que já eram de anos. Para salvar o calendário sem nenhum prejuízo, nós o tornamos muito mais rápido”.

Os custos também serão bastante minimizados. “No ano passado, usamos 12 milhões de reais para realizar nossos eventos. Neste ano será abaixo de 6 milhões. Será uma redução de mais de 50%. E os municípios também poderão reduzir seus custos em torno de 30% a 50%”, explicou o gestor.

Outro fator observado por Godinho diz respeito a acabar com o uso de escolas como alojamento. Segundo ele, era uma mudança que ele já propunha e que, agora em função do coronavírus, deverá ser empregada. “Não serão mais utilizadas as escolas como alojamento. Não podemos permitir que o esporte conflite com a educação”, disse ele.

Essas alterações na formatação e estrutura dos eventos levaram à queda de todas as sedes definidas no calendário 2020, sobretudo levando em conta que as aulas também não poderão parar. O presidente da Fesporte explicou que, com a proposta de não usar escolas como alojamento, os municípios ficariam encarregados alojar as delegações. Por isso, foram encaminhados ofícios aos todos os municípios explicando a situação. “Agora precisamos nos adaptar. O que era mais importante, manter as sedes ou realizar os jogos, atendendo a comunidade esportiva? Tivemos que tomar a decisão”, concluiu o dirigente da Fesporte.

Segundo ele, o novo formato do esporte será apresentado para todo o estado mais detalhadamente. “É nos momentos de crise que saem grandes soluções e que a gente repensa nossos projetos. Quanto maior o desafio, mais apresentaremos soluções. Vamos trazer efetividade para a Fesporte e assertividade no uso do dinheiro público”, disse Godinho em tom bastante positivo.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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Fesporte projeta início de competições em julho

O presidente da Fesporte, Rui Godinho, projeta o início das competições do calendário 2020 da Fesporte para o mês de julho, e conclusão em dezembro, com adaptações na formatação. 

Durante um bate-papo com o presidente da Federação Catarinense de Judô, Moisés Penso, no início de noite desta quinta-feira, 16, o presidente da Fesporte, Rui Godinho, reiterou que serão realizados os 10 programas de competições esportivas previstos no calendário 2020, suspensos pelo Decreto 509/2020, em função do novo coronavírus (covid-19).

O encontro foi proposto por Penso para esclarecer a comunidade esportiva catarinense acerca do calendário e da formatação dos eventos. Godinho afirmou que é possível realizar todos os eventos previstos em pouco tempo e baixo custo. Ele destaca que desde que o Governador assinou o Decreto 509, em 18 de março, a Fesporte vem repensando estratégias para ter seu calendário integralmente concluído.

“Começamos nossa gestão, tínhamos a proposta de promover mudanças, mas entendi que era difícil fazer essas alterações, até porque as pessoas estavam acostumadas com esse modelo. Infelizmente teve de acontecer uma pandemia dessas pra fazer a gente repensar e buscar o novo”, explicou Godinho. 

Segundo ele, um modelo novo proposto evitará ter de paralisar aulas para que escolas sirvam de alojamento em eventos. Para ele, 75 dias seriam suficientes para a realização de todos os eventos da Fesporte, não fossem questões de disponibilidade de praças esportivas. Godinho ainda aponta para a possibilidade de iniciarem as competições no mês de julho, com as etapas microrregionais, e em agosto, as regionais, com mudanças bruscas na formatação. A estratégia seria a redução de classificados para a etapa seguinte. Por exemplo, modalidades de luta, como o judô, também reduziria, para 16 atletas. 

Nas coletivas, em vez de se classificarem 16 equipes para a etapa estadual, esse número seria reduzido para oito. E as competições seriam em forma de mata-mata, cada jogo uma decisão.  Isso não só resolveria questão de tempo, mas de alojamento também. Três dias podem ser suficientes para o fechamento de uma modalidade. 

Outra questão seria a possibilidade de redução de RH. Segundo Godinho, essa formatação teria uma economia de mais de 50%, e os custos com os eventos poderiam ser cobertos com recursos da loteria esportiva, que vem do Governo Federal, evitando, assim, ter de mexer nas fontes do Estado. Para ele, esse modelo emergencial pode ter um aproveitamento posterior, promovendo economia de forma a ter excedente suficiente para auxiliar federações esportivas e fomentar diversos projetos pelo estado, sobretudo em base e inclusão. “A Fesporte não é mais apenas uma realizadora de eventos, mas uma fomentadora do esporte”, ressaltou o presidente da Fesporte.

Rui Godinho destaca ainda que todo o calendário deverá estar concluído em  dezembro, mês que deverá acontecer a etapa estadual dos Jogos Abertos da Terceira Idade, que estava previsto para acontecer em abril. 

“Temos de cumprir o decreto, mas torcemos para que possamos voltar à normalidade o quanto antes. A Fesporte absorveu as funções da extinta SOL e passou a ter mais compromissos, mas não vamos abrir mão de cumprir nosso calendário enquanto houver essa possibilidade”, reforçou o gestor da Fesporte. “Reafirmo o compromisso de buscar meios e soluções para o esporte catarinense, sobretudo neste momento”, concluiu.

Moisés Penso destacou a coragem de Godinho ao promover mudanças num ano o ano atípico. “ Talvez essa mudança aconteça no memento difícil, mas força um novo olhar para os eventos da Fesporte”, completou Penso.

Bastante otimista e destacando a importância do esporte e dos profissionais da área para a sociedade, em especial para a saúde, Rui Godinho espera que logo a pandemia seja superada e todos voltem à normalidade.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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Ao vivo, debate sobre esporte catarinense nas redes sociais

Rui Godinho e Moisés Penso promovem encontro para debater esporte catarinense em live, nesta quinta, às 18 horas. Debate será aberto à participação pública pelo Instagram.

Um bate-papo sobre os eventos da Fesporte acontece nesta quinta-feira, 16, às 18 horas. A conversa, que envolverá o Presidente da Fesporte, Rui Godinho, e o Presidente da Federação Catarinense de Judô, Moisés Gonzaga Penso, terá transmissão direta (live), pelo Instagram (ruigodinhodamota e fcjoficial), e terá espaço para interação com o público.

Em pauta, assuntos em torno do calendário esportivo da Fesporte e as expectativas em decorrência da pandemia pelo novo coronavírus (Covid-19), além de questões técnicas acerca dos eventos e modalidades esportivas e do funcionamento da Fesporte em regime de trabalho remoto (home office).

Godinho pretende realizar mais encontros com mais pessoas da comunidade esportiva catarinense. “É importante promover debates, sobretudo neste período de isolamento social e algumas incertezas. Saber o que gestores esportivos e o público em geral pensam é importante para alinharmos nossas ações”, explicou o presidente da Fesporte.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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Em parceria com UFPR, SC desenvolve projeto de governança esportiva

Um Termo de Cooperação Técnica entre Fesporte e UFPR visa desenvolver o projeto “Estrutura e Governança do Esporte em Santa Catarina”, que espera a participação maciça dos dirigentes esportivos municipais de forma on-line.

O presidente da Fesporte, Rui Godinho, assinou, na tarde desta terça-feira, em home office, um termo de cooperação técnica com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), por meio do Instituto de Pesquisa Inteligência Esportiva, coordenado pelo professor Dr. Fernando Marinho Mezzadri. O termo visa viabilizar uma cooperação acadêmica e científica entre as partes, no que tange o desenvolvimento do projeto “Estrutura e Governança do Esporte em Santa Catarina”.

Godinho destacou a necessidade de informações e diagnósticos. “É fundamental para a boa atuação do Governo na promoção e no desenvolvimento esportivo. Neste sentido, a formalização do acordo de cooperação técnica é de grande importância, pois visa levantar, catalogar e analisar os dados, apontando as principais carências e necessidades do segmento em Santa Catarina”. 

O projeto ainda contará com a participação da Universidade Estadual de Santa Catarina (Udesc), por meio do Núcleo de Estudos em Gestão e Marketing do Esporte (NepEgem), na aplicação do conhecimento acadêmico para o estudo e apoio na coleta das informações. 

A gerente de Políticas Públicas  e Projetos Esportivos da Fesporte, Aline Floss, observou a importância da participação de cada município para o desenvolvimento do projeto que refletirá a realidade sobre a gestão de governança nos municípios catarinenses, envolvendo programas desenvolvidos, modalidades praticadas, leis esportivas municipais, conselhos esportivos, leis de fomento, características do órgão gestor, entre outros.

“Esta será uma pesquisa desenvolvida em formato totalmente on-line. Nos próximos dias, nossos dirigentes municipais irão receber em seus e-mails – já cadastrados no Sistema de Gestão da Fesporte – um link de acesso ao instrumento da pesquisa. O preenchimento dos dados será realizado diretamente no banco de dados do site do Inteligência Esportiva. Assim que concluída a pesquisa, os dados estarão disponíveis para consulta no próprio site”, explicou Aline Floss.

Mais informações poderão ser obtidas por meio da Gerência de Políticas Públicas e Projetos Esportivos, pelo endereço eletrônico O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. . Também pode ser acessado o site do Instituto Inteligência Esportiva ou o instagram @ieufpr,  para saber das demais pesquisas que estão acontecendo.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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Coronavírus: Governo restringe convívio social por mais 7 dias

Coronavírus em SC: Governador prorroga restrição de convívio social por mais sete dias, após reunião com prefeitos e chefes dos Poderes

 

O período de restrições ao convívio social em Santa Catarina será prorrogado por mais sete dias a partir de quarta-feira, 1º de abril. A decisão foi comunicada pelo governador Carlos Moisés, neste domingo, 29. A renovação do decreto atende às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a prevenção ao contágio por coronavírus. O comércio permanecerá fechado, exceto as atividades consideradas essenciais.

"Vidas não têm preço. A economia e os empregos nós poderemos recuperar, mas as vidas não. O momento é de ficar em casa. Vamos seguir as recomendações das autoridades de saúde, inclusive do ministro Luiz Henrique Mandetta, que ontem atestou que a melhor forma de manter o controle do coronavírus é o isolamento social", ressaltou Carlos Moisés.

De acordo com ele, a determinação também se baseia na experiência de cidades e países que demoraram a agir e agora não têm capacidade para conter o avanço da COVID-19. A medida está alinhada ao que propõe o Ministério da Saúde, para que o Sistema Único de Saúde (SUS) tenha tempo de preparar melhor a estrutura e os profissionais de saúde.

>>>Tire suas dúvidas sobre as medidas restritivas e as ações de combate e prevenção à Covid-19

Reuniões com prefeitos e chefe dos Poderes

Na manhã deste domingo, o chefe do Executivo estadual comunicou a decisão aos prefeitos e, à tarde, se reuniu com os chefes dos demais Poderes. "Aproveitamos para reiterar o pedido de apoio à autoridade sanitária Estadual e informamos a necessidade seguindo as medidas da OMS na prevenção ao contágio do coronavírus, uma prorrogação de sete dias na quarentena já estabelecida em Santa Catarina", afirmou o governador.

O objetivo da reunião com os prefeitos das maiores cidades do Estado e presidentes das 21 Associações de Municípios foi alinhar as ações nas esferas estadual e municipal. O governador solicitou aos gestores das cidades que as medidas adotadas estejam iguais às definidas pelo Governo do Estado. O canal de comunicação dessas ações ficará centralizado Secretaria de Estado da Saúde (SES) e na Secretaria Executiva de Comunicação (Secom).

À tarde, Carlos Moisés se reuniu com os chefes dos Poderes do Estado. "Tivemos uma boa conversa no sentido de reforçar o apoio à autoridade sanitária, para que tenhamos um alinhamento das ações e o acatamento em toda Santa Catarina das normas expedidas pelo Governo do Estado", relatou o governador.

A reunião teve a presença dos presidentes do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), Ricardo Roesler, do Tribunal de Contas do Estado (TCE/SC), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc), Julio Garcia, e do procurador-geral de Justiça do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), Fernando da Silva Comin.

Acompanhe as notícias sobre o novo coronavírus

As notícias sobre as medidas para conter a propagação do novo coronavírus em Santa Catarina e os boletins atualizados com a situação do Estado podem ser acessadas no site sc.gov.br ou www.coronavirus.sc.gov.br. As atualizações podem ser acompanhadas ainda pelo Youtube, Instagram e Facebook do Governo do Estado.

 Texto: Secom

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Fesporte buscará cumprir calendário esportivo 2020

Devido a distorções acerca dos eventos suspensos em decorrência da pandemia de coronavírus (Covid-19), o presidente da Fesporte, Rui Godinho, publicou nas redes sociais oficiais da instituição, na tarde desta quarta-feira, 25, uma manifestação a respeito da suspensão dos eventos esportivos, ação que, equivocadamente, está sendo interpretada por alguns como cancelamento.

A medida foi tomada por intermédio do Decreto Estadual 509, assinada pelo governador Carlos Moisés no dia 18 de março, determinando a suspensão dos eventos da Fesporte. O boato de que os eventos teriam sido cancelados tem levado alguns Municípios a querer promover o corte de bolsa-atleta, ação que, no momento, não seria recomendada.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

Confira a publicação

A Fesporte vem a público esclarecer que não há nenhuma determinação em relação a cancelamento dos eventos esportivos por ela promovidos. O que foi explícito é a suspensão dos jogos, o que significa dizer que faremos o possível para concluir nosso calendário 2020.

O próprio governador, diuturnamente, e sua a equipe avaliam a situação e já apontam que teremos que gradualmente ir voltando à normalidade e convivência com o Covid-19. Por isso, neste momento, fica impossível fazermos qualquer avaliação que leve ao cancelamento dos eventos. 

Durante muitos anos da minha vida fui professor em escolas e academias, e essa era minha única fonte de renda, a qual me permitiu pagar a faculdade, cópias de livros e transporte, entre outros gastos necessários para a vida acadêmica.

Antes disso fui atleta, poderia ter despontado em competições internacionais, mas logo entendi que o esporte não era valorizado, tido como hobbie, lazer, e busquei outros caminhos. 

Vejo com preocupação atitudes de gestores que suspendem as bolsas-atletas (muitas vezes a única fonte de renda) e acredito que o próximo passo seja a extensão dessas medidas aos técnicos.  Até porque muitos deles dependem da bolsa para manter a rotina de atividades e preparação para competições, mesmo não ocorrendo competições em curto prazo. 

Essas medidas trarão enorme prejuízo para o esporte catarinense.  Inúmeros talentos abandonarão os treinamentos e dificilmente formaremos novos ídolos que servirão de bons exemplos para as crianças e jovens. A Fesporte continua trabalhando, mesmo em regime de teletrabalho (home Office), analisando as situações discutindo calendário, cumprindo as determinações do Governo e divulgando toda e qualquer medida oficial que seja dada em relação ao esporte catarinense, sobretudo aos eventos da Fesporte.

Rui Godinho da Mota

 

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Olimpíada e Paralimpíada são adiadas para 2021

Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio foram adiado para 2021. O anúncio foi feito pelo primeiro ministro japonês, Shinzo Abe, após teleconferência com o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, nesta terça-feira (24).

A medida atende a manifestação de boa parte dos atletas de todo o mundo, em decorrência da pandemia do coronavírus (Covid-19). Atletas catarinenses já confirmados para a Olimpíada também manifestaram em veículos de imprensa e redes sociais. A Olimpíada aconteceria entre 24 de julho e 9 de agosto, e a Paralimpíada, de 25 de agosto a 6 de setembro. O COI ainda não definiu uma nova data. Novas conversas com o governo japonês poderão definir uma nova data que não deve anteceder a agosto de 2021.

“Parabéns @tokyo2020 e povo japonês, sei e vi o quão duro foi trabalhado para este evento, infelizmente não irá acontecer da forma que vocês tão bem planejaram, mas com a certeza que vidas estão sendo salvas e também com que os jogos sejam justos para todos os atletas. Meu eterno respeito ao povo japonês”,´publicou em suas redes sociais o carateca Douglas Brose, bicampeão mundial, com vaga garantida para Tóquio.

Mesmo com a mudança na data, a Olimpíada deve continuar com o nome de Tokyo 2020, sobretudo porque implicará menos gastos com produção de novos materiais, já que estima-se que o investimento japonês, até o momento, seja de cerca de 10 bilhões de dólares. Esta é a primeira vez, na Era Moderna, que ocorre alteração de data de uma edição de Olimpíada, embora já tenha acontecido três cancelamentos em função de guerras: 1916, 1940 e 1944.

São oito os atletas catarinenses natos ou radicados com confirmação, até o momento, para a Olimpíada: Darlan Romani (arremesso de peso), Rodrigo do Nascimento (100m), Isadora Pacheco (skate park), Pedro Barros (skate park), Duda Amorim (Handebol), Douglas Brose (caratê), Willian Cardoso (surfe) e Eduardo Menezes (hipismo). Esse número pode aumentar, já que nem todas as modalidades esportivas concluíram competições para definição dos índices e devem retomar as atividades assim que possível.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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