Emoção, expectativa pelo resultado da apuração e protestos de São Bento do Sul contra a segunda colocação de Joinville, botaram tempero na disputa da carabina seta, nesta quarta-feira no Clube de Caça e Tiro em Joaçaba. Jaraguá do Sul vencendo esta última etapa das armas longas, conquistou o tetra campeonato por equipe no geral da modalidade, com 1.237,1 pontos. Em segundo lugar deu Joinville, com 1,235,7 pontos, e em terceiro São Bento com 1.226,3 pontos. O campeão individual na carabina seta, com recorde, foi Sidnei Kreutzefild, de Jaraguá do Sul, com 418.2 pontos, superando a marca dos Jogos Abertos que era de 415.8. A medalha de prata ficou com André Koch, de Joinville, 415 pontos, e bronze para Julcimar Sevgnaim, também de Joinville, com 412,5 pontos.

O troféu para Jaraguá veio graças à soma da pontuação de três dos quatro atletas da equipe, cada um atirando em 40 alvos. No começo da tarde havia um certo desânimo por parte de atiradores de Jaraguá, por causa do mau desempenho na prova da carabina apoiada. A recuperação foi possível na carabina seta. Sidnei, o campeão do dia, foi muito festejado pela delegação, já que ele foi um dos principais responsáveis pelo quarto título de Jaraguá. “Esse título é muito especial porque é o meu primeiro em Jogos Abertos, onde estou há dez anos”, falou, enquanto era abraçado pelos companheiros.

A euforia de Jaraguá contrastou com a preocupação de Joinville, a vice-campeã, pela eliminação do seu atleta Luciano Hardt, por não estar inscrito, segundo a coordenação da modalidade. Esta foi sua sétima participação nos Jogos Abertos e sua pontuação poderia até render medalha individual. “Não sei o que aconteceu, entreguei toda a documentação necessária para a nossa Fundação”, disse desolado, enquanto acompanhava a premiação da equipe. Os dirigentes de São Bento do Sul, terceira colocada na classificação geral, já entregou o recurso à Fesporte, pedindo a eliminação da equipe de Joinville. O Tribunal de Justiça Desportiva é quem vai decidir o futuro joinvilenses no tiro.

Paralelamente à final das armas longas, foi disputada a primeira etapa do tiro ao prato, trap double. Valdir Abel de Içara, foi o campeão individual, Teófilo Ribeiro Neto, de Blumenau, o segundo colocado e Emerson Igor Fin, também de Içara, o terceiro. Içara garantiu a medalha de ouro por equipe, Chapecó a prata e Criciúma o bronze. O campeão Valdir, 53 anos e praticante de tiro esportivo há 23, foi alvo de muitas brincadeiras ao subir no pódio para receber sua premiação. “Deu zebra”, gritaram companheiros e adversários, numa referência jocosa aos muitos títulos conquistados por ele, tantos que tem dificuldade em lembrar. “É um monte, acho que são sete títulos de Jogos Abertos, nove Brasileiros e uns 18 catarinenses”.  

Com 4,6 mil atletas de 78 municípios catarinenses, a 55ª edição dos Jasc é uma realização do Governo de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Estado do Turismo, Cultura e Esporte e da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte). A competição, uma das maiores e mais tradicionais do Brasil, ocorrerá até a próxima sexta-feira, dia 18, nos municípios de Joaçaba, Herval D’Oeste e Luzerna, com apoio de Erval Velho, Lacerdópolis e Ibicaré.

Texto Mario Medaglia

 

 

 

 

Quem ver as ginásticas fazendo suas evoluções no tablado dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) nem imagina o duro percurso que atletas fizeram até estarem ali representando seus municípios em busca da tão sonhada medalha. Por trás de cada ginasta está a figura da treinadora. Aquela pessoa que passa todos os dias treinando as ginastas duas, três, quatro horas por dia durante todo o ano para que aquela apresentação de um minuto e meio de duração saia perfeita.

Na edição deste ano dos Jasc, que começou nesta quarta-feira (16) e finaliza na sexta (18), sete treinadoras acompanham as 30 atletas de cinco municípios que participam da 55ª edição da competição. Antes das apresentações as treinadoras participam de todo o processo que envolve o torneio: ajudam na maquiagem das atletas, passam a ferro as fitas das competidoras, ajudam a colocar os aparelhos na área de competição, rezam, dão força e ajustam os últimos movimentos das meninas durante o aquecimento. “Vai lá e arrasa, você consegue, és capaz” é a frase mais repetida antes das meninas entrarem no tablado. 

Torcida e nervosismo

Durante apresentação elas ficam de fora torcendo. Movimentam as mãos, os olhos, a cabeça. Ora pulam, ora simplesmente mordem os lábios. Em outro momento seguram com força a mão de uma auxiliar para no final da apresentação abrir os braços e receber com afeto a ginasta com um caloroso abraço. 

Para Vanessa Hagemann, treinadora de Joinville, que trabalha na função há 10 anos, ser técnica é uma escolha de vida em que se faz de tudo um pouco.  “Na hora da competição dá muito nervosismo, pois treinamos muito para decidir tudo em um tempo muito curto. Às vezes em um descuido, uma viga de um teto, bota tudo a perder. Então, é uma pressão, uma expectativa muito grande em cada coreografia”.

Ana Paula Christen Mohr, treinadora de Blumenau e que exerce a função há oito anos, diz que ser técnica de ginástica é tudo um pouco, inclusive cabeleireira. “Além de treinar as meninas, agente acaba tendo um afeto maior. É um esporte que exige muita beleza e tem muito amor envolvido. As meninas passam muito tempo treinando dentro de um ginásio em um trabalho que começa quando ainda são bem pequenas, de 4 a 5 anos até os 20 anos. Por isso agente acaba se tornando uma família” .

 Vanessa Hagemann, treinadora de Joinville, dá os últimos retoques em sua atleta antes da competição (Foto: Antonio Prado/Fesporte)

Além do aspecto familiar, para Maria Helena Kraeski, treinadora de  Florianópolis, ser técnica de ginástica rítmica é ser educadora, descobridora de talentos. “Fazemos os polimentos das meninas para que elas se descubram enquanto ginastas e possam realizar o sonho de ser uma grande atleta”. 

Maria Helena, treinadora desde 1991, é a descobridora de Luíza Matsuo, atleta olímpica e a maior ginasta catarinense, detentora de seis medalhas de ouro em dois Jogos Pan-Americanos (Rio 2007 e Guadalajara 2011) e com uma participação nos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008.

“A ginástica rítmica é coração, é sangue na veia, é suor, é tudo. Ser técnica de ginástica não tem explicação, é amor puro”. A definição é de Christiane Mogk, treinadora de Blumenau, que tem na carreira 35 participações em Jogos Abertos de Santa Catarina.

Texto: Antonio Prado 

(48) 9696-3045

 

Caçador manteve por mais um ano a hegemonia da bocha nos Jogos Abertos de Santa Catarina. Nesta quarta-feira, 16, a equipe do município do Meio-Oeste conquistou o tetracampeonato consecutivo da Divisão Especial, que reúne os jogadores da elite da modalidade. As disputas aconteceram no clube Vitória, em Luzerna.

A vitória dos caçadorenses na bocha foi incontestável, com 13 resultados positivos em 15 jogos na competição, aproveitamento superior a 86%. O título veio com duas rodadas de antecedência. “Fizemos um torneio excelente desde o início. As cinco vitórias no primeiro dia deram tranquilidade para que nossos atletas colocassem em prática seu melhor jogo”, analisa o técnico Bernardes.

Para o jogador Luisão, toda equipe jogou muito bem nos Jasc. “Se o título veio fácil é porque jogamos em alto nível. Acho que para a bocha de Caçador 2015 foi o auge”, disse ele, lembrando que além dos Jogos Abertos, o time venceu os campeonatos Estadual e Brasileiro, garantindo vaga no Mundial de Bocha em 2016.

Fizeram parte da equipe vencedora os jogadores Luisão, Lalo, Tiago, Ildemar e Clademir, comandados pelo técnico Bernardes.

Também subiram ao pódio da bocha Divisão Especial os municípíos de Timbó, em 2º lugar, e Criciúma em 3º. Itajaí terminou em 4º lugar. Chapecó (5º) e Quilombo (6º) foram rebaixados e dão lugar na Divisão Especial do ano que vem a Içara e Blumenau.

Campeão da bocha feminina sai nesta quinta

Já nesta quinta-feira, 17, encerram as disputadas da bocha feminina, no centro esportivo Ivonei Fiorentin, em Herval D´Oeste.  

Ranking Bocha masculina nos Jasc

Com o título de 2015, Caçador chega a seis troféus de ouro na modalidade na história dos Jasc (1964, 1978, 2012, 2013, 2014 e 2015). Chapecó continua sendo o maior campeão.

Chapecó = 17 títulos

Caçador = 6

São Ludgero = 4

Concórdia, Rio do Sul = 3

Blumenau = 2

Brusque, Faxinal dos Guedes, Joaçaba, Timbó = 2;

Florianópolis, Braço do Norte, Campos Novos, Criciúma, Itajaí, Jaraguá do Sul, Lauro Muller, Mafra, Tubarão, Xanxerê, Içara = 1

TOTAL = 49 edições sendo 54 troféus (49 + 5 da Divisão Especial criada em 2011)

Jasc

Com 4,6 mil atletas de 78 municípios catarinenses, a 55ª edição dos Jasc é uma realização do Governo de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Estado do Turismo, Cultura e Esporte e da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte).

A competição, uma das maiores e mais tradicionais do Brasil, está sendo disputada nos municípios de Joaçaba, Herval D’Oeste e Luzerna, com apoio de Erval Velho e Lacerdópolis, e encerra nesta sexta-feira, 18 de dezembro.

 

Texto: Murilo Roso

Rio do Sul está perto de alcançar o hexacampeonato no vôlei feminino dos Jogos Abertos de Santa Catarina 2015. Pelo sexto ano seguido a equipe rio-sulense vai disputar a final da modalidade, nesta quinta-feira (17), às 11h, enfrentando o também invicto time de Blumenau.

Os jogos que definiram os adversários da fase final aconteceram na manhã desta quarta-feira (16), no Ginásio Municipal de Luzerna. No primeiro jogo da manhã, Blumenau venceu Florianópolis por 3 a 2 e garantiu vaga para a final. Em seguida, Rio do Sul derrotou Chapecó por 3 a 0. Assim, as chapecoenses, que nas últimas quatro edições dos Jasc brigaram pelo título de campeã com Rio do Sul, neste ano competem pela terceira colocação.

Na avaliação do técnico de Rio do Sul, Jéferson Vandresen, o histórico dos confrontos das duas equipes nos Jasc contribuiu para aumentar a pressão no jogo da semifinal, sendo que desta vez o time derrotado pode não ficar entre os três primeiros colocados. “Foi um jogo difícil tendo em vista que as duas equipes são bem treinadas e se prepararam para a competição”, acrescentou. Na partida contra Chapecó, o técnico contou com seis atletas da Superliga Nacional e cinco do time juvenil.

Apesar do favoritismo, Vandresen já espera que o jogo contra Blumenau não será fácil. “Assim como nós, eles estão buscando a vitória e também fizeram uma campanha invicta nos Jasc. Eles vêm se preparando, estudando nosso time, então já dá para prever que será uma disputa difícil”, conclui.

Texto: Carla Coloniese

O remo dos Jogos Abertos será disputado nesta quinta-feira (17)), em Erval Velho, na localidade chamada Alagados, a 17 quilômetros de Joaçaba, na barragem do grupo BRF. A competição terá apenas um dia de disputas, sem a etapa eliminatória, que foi suprimida pela coordenação da modalidade por causa do número de remadores inscritos.

Em Joaçaba a competição terá 40 remadores representando oito municípios e provas de Double skiff peso-leve, Dois sem, Single skiff, Double skiff e Quatro sem peso-leve. Os municípios participantes são Águas Mornas, Blumenau, Criciúma, Florianópolis, Itajaí, Palhoça, Santo Amaro e São José. Ano passado, em Itajaí, Blumenau ficou em primeiro, quebrando a hegemonia de Florianópolis, que já tem 16 conquistas.

Esta modalidade foi disputada pela primeira vez nos Jogos Abertos de 1969, em Florianópolis. Ficou fora da programação em 70 e 71 (Rio do Sul e Concórdia), voltou em 72 (Itajaí) e só foi disputada novamente a partir de 1990, em Blumenau. A última interrupção aconteceu nos Jogos de Jaraguá Sul, em 2007.

Com 4,6 mil atletas de 78 municípios catarinenses, a 55ª edição dos Jasc é uma realização do Governo de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Estado do Turismo, Cultura e Esporte e da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte). A competição, uma das maiores e mais tradicionais do Brasil, ocorrerá até a próxima sexta-feira, dia 18, nos municípios de Joaçaba, Herval D’Oeste e Luzerna, com apoio de Erval Velho, Lacerdópolis e Ibicaré.

Texto: Mario Medaglia 

A equipe de Videira ergueu o troféu de campeã no bolão 23 feminino, nesta quarta-feira (16), último dia de disputas da modalidade na 55ª edição dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc), competição que está sendo realizada nos municípios de Joaçaba, Herval D’Oeste e Luzerna até esta sexta-feira (18). É o quarto título do bolão 23 feminino conquistado por Videira, que desbancou potências como Blumenau, o município que tem mais títulos (5), e Itajaí, que ganhou a edição 2014 dos Jasc e tentava o bicampeonato no bolão 23 feminino.

A decisão foi emocionante. Estavam na cancha Blumenau, Timbó, Itajaí, Rio do Sul, Lages e Videira para a passada final. Cada equipe com oito atletas e cada uma delas jogou 20 bolas. Na largada, as atletas de Lages (Luísa) e de Videira (Ângela) tiveram um aproveitamento de 100% e fizeram 180 pinos. Lages assumiu a ponta isolada na segunda rodada até a sétima atleta participar da competição. Aí veio o fator decisivo da partida: Rose, de Lages, fez apenas 166 pinos, enquanto Vana, de Videira, derrubou 177. De um placar desfavorável de 1.067 x 1.066, Videira virou para 1.233 x 1.243.

A disputa do título estava definida entre os dois municípios. Quando a última atleta de cada equipe entrou na cancha, Videira já se preparava para fazer a festa. Márcia, de Lages, fez 174 pinos; e Dika marcou 179 para Videira, que ergueu o troféu com a vantagem de 15 pinos. O placar final foi de 1.422 para Videira; 1.407 para Lages; e 1.396 pinos para Timbó, que completou o pódio e ficou com a medalha de bronze. A equipe campeã jogou, pela ordem, com Ângela, Marisa, Dulci, Nega, Roseli, Cris, Vana e Dika.

Vanalice Morais, mais conhecida como Vana, a atleta de Videira responsável pela virada, comemorou seu segundo título nos Jasc. Ela nasceu em Ibicaré, mas mora em Videira. O primeiro título foi defendendo o município de Joaçaba. “Foi necessário ter muita calma, concentração e vontade de buscar o jogo para virar o placar e comemorar mais um título”, reforçou. Vana, que disputa os Jasc há mais de 10 anos, só não teve aproveitamento de 100% por um pino: fez 179 dos 180 possíveis. Na passada final cinco atletas derrubaram 180 pinos: Ângela e Cris, de Videira; Luísa e Rosane, de Lages; e Joana, da equipe de Rio do Sul. 

O bolão 23 feminino só passou a fazer das disputas dos Jasc na edição de 1992, em Joinville. Nas 23 edições realizadas, 11 municípios já foram campeões. Quem tem mais títulos é Blumenau, que chegou em Joaçaba como vice-campeão; depois está Videira, agora com quatro títulos; seguida por Chapecó e Rio do Sul, com três troféus cada; Florianópolis ganhou dois; e Criciúma, Herval D’Oeste, Indaial, Itajaí, Joaçaba e Lages, municípios que ergueram o troféu uma vez.

E 10 equipes já foram vice-campeãs, praticamente todas que também já ganharam o título: Lages e Videira (4); Joinville e Rio do Sul (3); Blumenau, Florianópolis e Joaçaba (2); e Brusque, Indaial e Timbó, todos com um vice-campeonato.

A etapa estadual dos Jasc é uma promoção do Governo do Estado, por meio da Fesporte, em parceria com as prefeituras de Joaçaba, Herval D’Oeste e Luzerna, e com o apoio de Erval Velho e Lacerdópolis. Participam 78 municípios, envolvendo em torno de 4.600 atletas, em 26 modalidades. Estão em disputa 47 troféus, entre o masculino e o feminino.

Texto: Geraldo De Cesaro

 

 

BASQUETE MASCULINO

Blumenau 85 x 52 Itajaí 

 

BOCHA RAFA VOLLO FEMININO

Águas de Chapecó 12 x 6 São Ludgero

Brusque 12 x 7  Trombudo Central

Rio do Sul 3 x 12 Criciúma

Blumenau 12 x 6 Herval d'Oeste

Trombudo Central 1 x 12 Águas de Chapecó

São Ludgero 2 x 12 Itajaí

Herval d'Oeste 7 x 12 Rio do Sul

Criciúma 12 x 9 Chapecó

Itajaí 12 x 9 Trombudo Central

Águas de Chapecó 12 x 8 Brusque

Chapecó 12 x 8 Herval d'Oeste

Rio do Sul 5 x 12 Blumenau

Brusque 1 x 12 Itajaí

 

BOCHA RAFA VOLLO ESPECIAL MASCULINO

Caçador 15 x 5 Itajaí

Chapecó 7 x 15 Timbó

Quilombo 15 x 5 Criciúma

Timbó 15 x 6 Caçador

Chapecó 10 x 15 Quilombo

Criciúma 15 x 13 Itajaí

Caçador 15 x 6 Criciúma

Quilombo 12 x 15 Timbó

Itajaí 15 x 4 Chapecó

Quilombo 5 x 15 Caçador

Chapecó 15 x 12 Criciúma

Timbó 15 x 2 Itajaí

Caçador 15 x 3 Chapecó

Itajaí 15 x 3 Quilombo

Criciúma 15 x 6 Timbó

 

BOLÃO 23 FEMININO - FINAL

1º Videira - 1422 pontos

2º Lages - 1407 pontos

3º Timbó - 1396 pontos

4º Itajaí  - 1394 pontos

5º Rio do Sul - 1390 pontos

6º Blumenau - 1378 pontos

 

BOLÃO 23 MASCULINO

Florianópolis 1326 x 1395 Itajaí

Blumenau 1391 x 1393

Herval d'Oeste 1418 x 1380

Chapecó 1384 x 1377 Piratuba

Xanxerê 1386 x Itajaí 1388

Agrolândia 1408 x 1400 Rio do Sul

Herval d'Oeste 1424 x 1314 Florianópolis

Chapecó 1416 x 1409 Blumenau

 

FUTEBOL MASCULINO

Chapecó 2 x 0 Santo Amaro da Imperatriz

Blumenau 2 x 0  Florianópolis

 

FUTSAL ESPECIAL FEMININO

Criciúma 3 x 0  São José

Itajaí 0 x 3 Chapecó

 

FUTSAL FEMININO

Piratuba 1 x 0 Dionísio Cerqueira

Tubarão 4 x 3 Caçador

 

FUTSAL MASCULINO

Pomerode 3 x 9 Tubarão

 

HANDEBOL MASCULINO

Criciúma 31 x 34 Blumenau

 

PUNHOBOL MASCULINO

Rio Negrinho 0 x 2 Joinville

Criciúma 1 x 2 Pomerode

Itajaí 0 x 2 São Bento do Sul

Blumenau 2 x 0 Timbó

Florianópolis 0 x 2 Joinville

Pomerode 2 x 1 Rio Negrinho

São Bento do Sul 1 x 2 Blumenau

Florianópolis 2 x 0  Criciúma

 

TÊNIS DE MESA EQUIPES - MASCULINO

Itajaí 2 x 3 Joinville

Videira 3 x 0 Brusque

Concórdia 2 x 3 Criciúma

Rio do Sul 0 x 3 Florianópolis

 

TÊNIS DE MESA EQUIPES - FEMININO

Rio do Sul 0 x 3 Concórdia

 

TÊNIS DE MESA  FEMININO

Itajaí 2 x 3 Joinville

Concórdia 3 x 0 Balneário Camboriú

Rio do Sul 3 x 0  Criciúma

Itajaí 3 x 1 Lages

Concórdia 3 x 0 Videira

Rio do Sul 3 x 0 Pouso Redondo

Lages 2 x 3 Joinville

Videira 2 x 3 Balneário Camboriú

Pouso Redondo 0 x 3 Criciúma

Balneário Camboriú 1 x 3 Criciúma

Rio do Sul 1 x 3 Itajaí

 

TÊNIS DE MESA - MASCULINO

Itajaí 3 x 1 Videira

Chapecó 3 x 0 Campos Novos

Concórdia 3 x 0  Rio do Sul

Florianópolis 3 x 0  Brusque

Criciúma 3 x 0  Timbó

Balneário Camboriú 3 x 0 Lages

Itajaí 3 x 0 Joaçaba

Chapecó 3 x 0 Joinville

Concórdia 3 x 0 Brusque

Florianópolis 3 x 0 Rio do Sul

Criciúma 3 x 0 Lages

Balneário Camboriú 3 x 0 Timbó

Joaçaba 0 x 3 Videira

Joinville 3 x 0 Campos Novos

Concórdia 3 x 0 Florianópolis

Brusque 3 x 1 Rio do Sul

Criciúma 3 x 0 Balneário Camboriú

Lages 0 x 3 Timbó

Itajaí 3 x 0 Balneário Camboriú

Florianópolis 0 x 3 Criciúma

Concórdia 3 x 0  Joinville 

Videira 3 x 0 Chapecó

 

VOLEIBOL FEMININO

Blumenau 3 x 2 Florianópolis

Rio do Sul 3 x 0 Chapecó

 

VÔLEI DE PRAIA MASCULINO

São José 2 x 0 Turvo

Joinville 2 x 1 Palhoça

Itajaí 2 x 0 Itapema

Xanxerê 0 x 2 Brusque

Fraiburgo 0 x 2 Joaçaba

Araquari 0 x 2 Florianópolis

Rio Negrinho 2 x 0 Jaraguá do Sul

Pinheiro Preto 0 x 2 Blumenau

Joaçaba 2 x 0 Turvo

Florianópolis 2 x 0 Palhoça

Rio Negrinho 1 x 2 Itapema

Blumenau 2 x 0 Xanxerê

São José 2 x 0  Joinville

Itajaí 2 x 0 Brusque

Joaçaba 0 x 2 Florianópolis

 

VÔLEI DE PRAIA FEMININO

Pomerode 2 x 1 Porto Belo

Jaraguá do Sul 0 x 2 Florianópolis

Maravilha 0 x 2 Brusque

Balneário Camboriú 2 x 0 Blumenau

Itapema 2 x 1 Itajaí

São José 0 x 2 Joinville

Florianópolis 2 x 1 Brusque

Balneário Camboriú 2 x 1 Itapema

Pomerode 0 x 2 Joinville

 

Além do legado esportivo, os 55º Jogos Abertos de Santa Catarina, que encerram dia 18 de dezembro em Joaçaba, Luzerna e Herval D´Oeste, irão deixar um saldo positivo na economia da região. Estima-se, de acordo com pesquisas feitas nas últimas edições, que o evento trará um incremento aproximado de R$ 5 milhões. Destaque para os segmentos de alimentação, lazer e hotelaria. Esse último chegou a 100% de ocupação durante os jogos.

“Ainda não possuímos números oficiais, mas com o comércio aberto até mais tarde devido o Natal e o movimento de todos atletas, esperamos obter boas vendas. Além disso, pessoas dos municípios da região vem para cá para prestigiarem os Jogos e isso também representa um movimento significativo na nossa economia local”, expõe o presidente da CDL Joçaba, Paulo Delfino Pinto.

Durante os 10 dias de competição, os Jasc reúnem 4,6 mil atletas de 76 municípios do Estado. Contando dirigentes esportivos, técnicos e árbitros, o número de visitantes é de aproximadamente 5,5 mil pessoas.

Outro exemplo de giro econômico que o evento proporciona está na rede hoteleira. Segundo o presidente do Sindicato de Hotéis, Bares e Similares de Joaçaba, Gunther Marcio Meyer, a ocupação é de 100% nos sete hoteis espalhados pelos três municípios sede. O setor também registra hospedagens relacionadas aos jogos em Treze Tílias e Catanduvas.

“Acredito que um evento como os Jasc faz bem para toda população. Para o setor de hotelaria isso é fantástico, porque nessa época a ocupação é no máximo de 50% dos leitos”, compara Meyer.

Legado que fica

Além do movimento extra na economia, Joaçaba, Luzerna e Herval D´Oeste também comemoram o chamado legado dos Jasc. Os três municípios receberam juntos R$ 1,6 mi do Governo do Estado.

O recurso proporcionou construção e reformas em várias praças esportivas. Os investimentos mais significativos foram:

Joaçaba – construção da pista de bicicross e contrução da pista de atletismo da Unoesc.

Luzerna – reforma do campo e da sede do clube Vitória.

Herval D´Oeste – reforma do estádio municipal, reforma do ginásio Oscarzão e reforma do centro esportivo Ivonei Fiorentin.

Também foram realizadas adequações em várias escolas que serviram de alojamento para as delegações dos municípios visitantes.

Para o presidente da Fesporte, Osvaldo Juncklaus, os Jogos Abertos são um sucesso pela parceria do Governo do Estado com os municípios que sediam o evento. Segundo ele, a medida que a comunidade se dispõe a organizar o evento, existem os bônus, como o incremento gerado na economia.  

“Tudo faz parte dos Jasc e por isso é uma marca forte que desperta o interesse dos municípios. Temos a situação da economia e o legado de obras físicas que agora ficam para uso dos moradores, mas pra mim o maior legado é o esportivo, o exemplo que os Jasc deixam para as pessoas, despertando o interesse pelo esporte”, diz.

Os Jasc são uma realização do Governo de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Estado do Turismo, Cultura e Esporte e da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte). A 55ª edição está sendo realizada até o dia 18 de dezembro em Joaçaba, Herval D’Oeste e Luzerna, com apoio de Erval Velho e Lacerdópolis.

Texto: Murilo Roso