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Presidente da Fesporte visita municípios do Norte e Oeste Catarinense

Desde que assumiu a presidência da Fesporte, em fevereiro, Kelvin Soares fez diversas visitas a municípios catarinenses

O presidente da Fesporte, Kelvin Soares, durante esta semana, está fazendo uma série de visitas aos municípios do Norte e Oeste catarinense. Em seu itinerário estão inclusos os municípios de Caçador, Campo Alegre, Iomerê, Macieira, Mafra, Major Vieira, Matos Costa, Rio das Antas, Rio Negrinho, Salto Veloso e São Bento do Sul.

Nos encontros com os dirigentes e prefeitos, Kelvin Soares está conhecendo as infraestruturas esportivas de cada município, além de apresentar os novos projetos da Fesporte e esclarecer dúvidas referentes à retomada esportiva de acordo com a Portaria 441,  assinada pela Secretaria de Estado da Saúde e Fesporte. Parcerias futuras entre Fesporte e municípios também estiveram na pauta dos encontros.

Entre os novos projetos da Fesporte - tema presente nas reuniões - está o Programa de Iniciação Desportiva (PID), que oferecerá, de forma gratuita, esportes coletivos e individuais, de raquetes e de lutas para um público alvo de um milhão de crianças em diversos núcleos espalhados pelo Estado. E também o Mexa-se, que ainda está em fase de desenvolvimento.

Texto: Letícia Martendal (estagiária)

Ascom Fesporte

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Projetos de Sucesso em SC: APJ de Joinville

E dando continuidade com sua série de reportagens sobre projetos esportivos de sucesso em Santa Catarina, hoje a Fesporte reporta o projeto da Associação Paralimpica de Joinville (APJ)

O dia 1º de maio de 1994  ficou  marcado  como o dia em que o Brasil chorou a morte de Ayrton Senna. Muitos quilômetros do solo italiano, onde ocorreu o fatídico acidente, precisamente no quilômetro quatro da Rua Santa Catarina, no bairro Floresta, em Joinville, a data também ficaria marcada na vida de Vanderlei Quintino, na época, 20 anos. Era quatro horas da manhã quando o garoto se dirigia com sua moto para uma fábrica de placas de publicidade, onde era auxiliar de serralheiro, quando um Passat, na contramão, o atropelou. 

O impacto foi tão grande que decepou quase toda a sua perna direita restando apenas 14 centímetros do membro. Naquele instante o motorista bêbado interrompeu o sonho de atleta de futsal do Clube Esportivo Vera Cruz, mas, mesmo sem querer, sua imprudência fez renascer em Vanderlei uma força ainda maior pelo esporte fazendo o operário dar um novo significado à vida.

Vendo que não podia mais praticar futsal com uma perna só, Vanderlei começou a intensificar a prática da natação, atividade que fazia apenas por lazer no Vera Cruz. Um amigo o presenciou na piscina e viu nele um potencial de atleta e o convidou a fazer parte da Associação dos Deficientes de Joinville (Adej).

Pela entidade, Vanderlei passou a competir esporadicamente na natação e percebeu que era o único deficiente a disputar  com nadadores não deficientes. Entre os adversários nomes  como o atleta olímpico Eduardo Fischer, recordista sul-americano dos 50 metros peito, que batia os recordes das provas enquanto Vanderlei sempre amargava o último lugar.

A Associação Paralímpica de Joinville trabalha com com 50 atletas da natação, canoagem e vôlei sentado (Arquivo pessoal)

Essa condição deixou o garoto bastante desconfortável porque a Adej trabalhava apenas com pessoas com deficiência física com a proposta de reabilitação. Naquele momento já passava por sua cabeça a ideia de criar uma entidade que trabalhasse também com esporte de rendimento e que contemplassem pessoas com outras deficiências. Na época, segundo ele, não havia entidade paralímpica com este perfil.

E foi diante desta realidade que em 15 de outubro de 2003 Vanderlei resolveu criar a Associação Paralímpica de Joinville (APJ). Para isso teve que bater de porta em porta de clínicas ortopédicas e escolas para arregimentar pessoas. E ele foi certeiro logo no primeiro que fisgou: Gustavo Gartz Santana, 9 anos. O menino, amputado da perna direita, vítima de um atropelamento por um caminhão, agarrou a chance com afinco e aos 21 anos, preparado por Vanderlei, se tornou campeão brasileiro dos 100 metros costas, classe S9 em 2008.

No mesmo ano, outra cria da APJ faria um feito ainda maior: Talisson Glock, amputado da perna esquerda, tornou-se campeão mundial no México nos 200 metros medley classe SM6. Nada mal para o garoto que já tinha conquistado a medalha de bronze na mesma prova e a prata no revezamento 4x100 livre classe alta, ambas nas Paralimpíadas do Rio, em 2016. Atualmente Talisson faz parte do time do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) que treina periodicamente em São Paulo.

Estímulo para crescimento pessoal

Hoje a Associação Paralímpica de Joinville conta em seus quadros com 50 atletas, que praticam modalidades como natação paradesportiva, vôlei sentado e canoagem. “Nosso principal objetivo é fazer da prática paradesportiva um estímulo para o crescimento pessoal, educacional e afetivo de pessoas com alguma deficiência, quer seja auditiva, física, intelectual, visual, motora, ou múltipla. Também não fazemos nenhuma distinção de idade, credo, cor da pele, condição econômica ou escolaridade”, destaca Vanderlei Quintino, que aos 47 anos, além de coordenar o projeto, é também paratleta da instituição. Tem no currículo títulos como o de bi-campeão do Mercosul em Maratonas Aquáticas, além 10 títulos Brasileiros nos 100 m borboleta S9 e S13 e outros dos Jogos Paradesportivos de Santa Catarina (Parajasc), que são organizados pela Fesporte.

Segundo o idealizador do projeto a APJ,  com suas atividades, além dos já consagrados benefícios da prática de atividades físicas para a saúde e da melhoria da condição motora, também utiliza as modalidades paradesportivas como ferramentas de socialização, recreação lazer para as pessoas com necessidades PcD.

Identificação e revelação de talentos

“Já no campo da prática paradesportiva de alto rendimento a entidade trabalha na identificação e revelação de talentos para participação em competições paradesportivas e paralimpicas no âmbito regional, estadual, nacional e internacional”, destaca Vanderlei.

Para Vanderlei o amor ao esporte está acima de qualquer obstáculo. Isto explica, por exemplo, a força interior que adquiriu ao descobrir em 1997 que era portador de uma rara doença:  Retinose pigmentosa, que é uma patologia ocular hereditária e degenerativa que causa deficiência visual grave. A enfermidade, que não tem tratamento eficaz, provoca  diminuição da visão à noite ou com pouca luz e perda da visão lateral (visão de túnel).

Hoje, segundo Vanderlei, a doença fez com que perdesse 100% do campo periférico e a qualidade de contraste da visão frontal, correndo sério risco de ficar cego. Agora além da limitação física, por conta da amputação da perna, ele tem que lidar com a restrição da visão. Essas dificuldades, no entanto, não o desanima, e a cada dia realiza uma ação de superação. A última delas, recentemente, foi uma travessia a mar aberto de mais de 17 quilômetros entre as praias Da Bica da Salina, na cidade de Barra do Sul, até a Praia Central, em Barra Velha, perfazendo um tempo total de 5h39min com cinco paradas para hidratação.

Vanderlei Quintino (criador da APJ e o campeão mundial de natação Talisson Glock, cria do projeto (Foto: Arquivo pessoal)

Ação segundo Vanderlei – que foi acompanhada por dois caiqueiros – teve como objetivo conscientizar o combate à destruição do meio ambiente, inspirar as pessoas à prática do esporte e da atividade física, além de elevar autoestima de pessoas que se acham incapazes de praticar esportes e divulgar a importância da inclusão social por meio do esporte.

Além de comemorar o sucesso pessoal o paratleta, que é formado em Educação Física pela Universidade da Região de Joinville (Univille), comemora também a performance de alguns de seus pupilos da natação dentro do projeto APJ. É o caso de Luana Mendes, terceira no ranking nacional e atual tri-campeã brasileira nas Paralimpíadas Escolares na prova  dos 200m medley da classe SM11 (categoria para cegos).

“Foi por meio do projeto de natação da Associação Paralímpica de Joinville que comecei competir e aprender a superar meus limites. E graças à natação encontrei novos amigos, novas formas de me divertir e conheci novas vitórias. Às vezes é meio cansativo, é complicado, mas sei que cada braçada na piscina vale a pena e meu esforço não será à toa, pois tenho certeza de que a natação ainda vai me dar muitas alegrias”, enfatiza a campeã Luana.

Vítor Braga, também fez bonito nas Paralimpíadas Escolares mesma competição no masculino sagrando tri-campeão  na prova dos 100m livres da classe S6 (classe para deficiente físico). Vitor e Luana são exemplos claros de que quando o projeto na base é feito com seriedade, os resultados aparecem. Um exemplo é participação destacada da Associação Paralímpica de Joinville que conquistou em 2019, antes da paralisação  pela pandemia, 34 medalhas na etapa regional Rio/Sul do Circuito Loterias Caixa Brasil Paralímpico, que aconteceu em abril, em Curitiba, PR. Foram nove medalhas de ouro, 14 de prata e 11 de bronze. 

Texto: Antonio Prado

Ascom/Fesporte

 

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Os Jesc 2021 contarão com novas modalidades

Os Jogos Escolares de Santa Catarina (Jesc) contarão com cinco novas modalidades, a partir deste ano. São elas: ginástica artística, caratê, vôlei de praia, taekwondo e atletismo adaptado (Classe T20 - deficiências intelectuais). 

Segundo a Gerente de Esporte de Base e Inclusão, Josélia Teixeira, a adição destes esportes são consequências das alterações nos Jogos Escolares Brasileiros (Jeb's), a fim de que mais atletas catarinenses sejam selecionados para o evento nacional.

Além das novas modalidades, outra mudança também foi feita para as competições de 2021: somente atletas de 12 a 14 anos irão participar dos jogos, com exceção do Moleque Bom de Bola, que este ano traz a novidade de incluir os atletas de 15 a 17 anos.

Os Jesc estão previstos para acontecer do dia 14 a 18 de agosto, no modo individual, e do dia 23 a 27 de agosto, no modo coletivo, em Timbó.

As inscrições dos jogos escolares ainda estão abertas! Caso sua escola não tenha recebido o link para as inscrições, você pode entrar em contato com a Gerência Escolar: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. ou (48) 3665-6135. 

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Documentos necessários à liberação de eventos esportivos

A Fesporte já disponibiliza no seu site uma lista de orientações sobre os documentos necessários que as entidades devem remeter  à Fesporte para pedido de autorização para realização de eventos esportivos de rendimento ou educacionais. (Clique aqui e baixe o documento) O texto segue o que estabelece a Portaria nº 441, de 27 de abril de 2021, que define critérios para retomada das competições, treinamentos esportivos e práticas esportivas em Santa Catarina, de acordo com as medidas de enfrentamento da disseminação da Covid-19.

Requerimento indicando modalidade, natureza do evento, quantidade estimada de pessoas envolvidas, localização, nome do responsável pelos protocolos e inquéritos epidemiológicos, com antecedência de 15 dias antes do evento, estão entre as orientações, assim como protocolos de segurança sanitária específicos da modalidade.

Confira as orientações

Conforme a Portaria Conjunta SES/FESPORTE nº 441, de 27 de abril de 2021, ficam estabelecidos os seguintes critérios e documentos necessários para avaliação pela FESPORTE acerca da autorização para realização de eventos de rendimento ou educacionais.

1. Requerimento indicando modalidade, natureza do evento, quantidade estimada de pessoas envolvidas, localização, nome do responsável pelos protocolos e inquéritos epidemiológicos, com antecedência de 15 (quinze) dias antes do evento;

2. Autorização, solicitação ou comunicação expressa da respectiva Confederação Desportiva ou de entidades estaduais ou municipais a ela filiadas, com sede no Estado de Santa Catarina. (Lei 17.291/2017), conforme a natureza do evento seja internacional, nacional ou estadual;

3. Protocolos de segurança sanitária específicos da modalidade;

4. Termo de Compromisso firmado pelo solicitante reafirmando observância da Portaria SES/FESPORTE nº 441 de 27 de abril de 2021, bem como as determinações expedidas pela FESPORTE.

TERMO DE COMPROMISSO

Eu ....................................................................., Presidente / Gestor da entidade ........................................................, afirmo ter ciência do teor da Portaria Conjunta SES/FEESPORTE Nº 441, de 27 de abril de 2021, e comprometo-me a respeitá-la no evento .............................................................................................., a ser realizado entre os dias ............................................., bem como as determinações emanadas pela FESPORTE.

 

 

 

.................................

Presidente / Gestor

 

 

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A Fesporte parabeniza a todos os trabalhadores

Na imagem pai e filho. Treinador e atleta. Ambos trabalhadores do esporte. Neste 1º de Maio, Dia do Trabalhador, a Fesporte parabeniza a todos os trabalhadores do esporte. Afinal, são seres que proporcionam emoção, saúde, entretenimento, inclusão social e fazem girar um eixo econômico importante. Eixo que contribui para que Santa Catarina seja um Estado referência.

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Fesporte elabora arte explicativa sobre Portaria 441/21

O objetivo é mostrar de forma didática, e com ícones, os critérios para retomada das competições, treinamentos esportivos e práticas esportivas

Diante de muitas perguntas da comunidade esportiva em relação à Portaria 441/21, que determina  o que pode e o que não pode na retomada das competições, treinamentos esportivos e práticas esportivas em época da pandemia da Covid 19, a Assessoria de Comunicação da Fesporte elaborou uma espécie de cartilha didática explicando os principais pontos da portaria.

O objetivo é transformar a linguagem técnica em uma mensagem mais simples para o melhor entendimento da mensagem.

Clique aqui e baixe o documento

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Projetos de sucesso em SC: voleibol Erwin Prade, de Timbó

E dando continuidade com sua série de reportagens sobre projetos esportivos de sucesso em Santa Catarina, hoje a Fesporte reporta o projeto de voleibol da Escola Erwin Prade, de Timbó.

No ido dos anos 90 alguns professores da Escola Municipal Erwin Prade, de Timbó, no Vale do Itajaí, tiveram uma ideia: abdicar do descanso e jogar voleibol com os alunos na hora do recreio. Da vontade partiram para a ação e a iniciativa, a cada dia, foi ganhando mais adeptos entre professores e alunos. Mal sabiam os educadores que aquelas peladas despretensiosas se transformariam, anos mais tarde, em um projeto de sucesso, aponto de conquistar título nacional e internacional.

E foi assim, no âmbito de uma brincadeira, que nasceu o embrião do projeto de voleibol. A ideia ganhou ares de seriedade em 2006 quando a escola resolveu criar oficialmente a  Escolinha de Voleibol Erwin Prade (Evep). O objetivo, então, passou de puro lazer para uma proposta de formação esportiva dos alunos atletas. As peladas deram lugar a treinamentos e com eles vieram o aperfeiçoamento da técnica de jogar voleibol aliada a preparação física.

Não demorou muito para os primeiros resultados relevantes aparecerem. Logo em 2006 a equipe foi campeã dos Jogos Estudantis de Timbó, categoria, mirim. E nos anos posteriores o titulo se repetiu sistematicamente até 2019. Na verdade a conquista inicial foi apenas o início de uma trajetória de sucesso que tem na sala de troféus inúmeros títulos importantes entre eles o de campeão sul-americano escolar em 2011 na Colômbia e o de campeão brasileiro escolar cinco vezes conquistados nos anos de 2009, 2010, 2011, 2017 e 2018. 

Escola Erwin Prade é campeã brasileira escolar 12 a 14 anos em 2017 em Curitiba (Foto: Ana Ormerod/COB)

Considerando os últimos doze anos, a equipe de voleibol da Escola Erwin Prade conquistou por nove vezes o título de campeão estadual dos Jogos Escolares de Santa Catarina (Jesc), competição promovida pela Fesporte. Com isso, os timboenses asseguraram o direito, por nove vezes na história de Timbó, representar o Estado de Santa Catarina na disputa do Campeonato Brasileiro Escolar, denominado Jogos Escolares da Juventude (JEJ), promovidos pelo Comitê Olímpico do Brasil (Cob).

Das nove vezes em que disputou os JEJ, principal competição esportiva escolar do Brasil, a equipe da Evep marcou presença no pódio em sete oportunidades na faixa etária 12 a 14 anos. Das sete finais que disputou, a equipe subiu ao lugar mais alto do pódio por cinco vezes.

Os títulos nacionais credenciaram a equipe a representar o Brasil na disputa do campeonato Sul-Americano Escolar. E a Evep subiu ao pódio três vezes, conquistando um terceiro lugar, um segundo e um primeiro lugar.

Atualmente a Evep tem em seus quadros 109 participantes entre 11 aos 14 anos. Tendo como slogan “Desafio de unir Esporte, Estudo e Vida Saudável”, o projeto tem uma proposta bem clara, segundo a direção da escola: o compromisso de fazer cumprir com as diretrizes amplamente difundidas pela Constituição Federal, Organização das Nações Unidas, Comitê Olímpico Brasileiro, Ministério do Esporte e Ministério da Educação e Cultura.

Segundo o professor Marcos, Friske, auxiliar de direção da escola, a Evep vem fazendo ao longo do tempo um trabalho de desenvolvimento do voleibol como área do conhecimento dentro do currículo de Educação Física, sem deixar de seguir o plano de curso anual, além de oferecer a oportunidade de desenvolver as especificidades do voleibol, em treinamento de duas a quatro vezes por semana, no período extraclasse, por meio da Escolinha de Voleibol.

“Nesse trabalho, tem-se buscado a introdução e integração do aluno-atleta no meio social, cultural e esportivo, além de se oferecer uma oportunidade de lazer, possibilitar expressões de afetos, emoções e de manutenção e melhoria da saúde”, destaca o professor.

Revelando craques para a liga nacional

“A nossa motivação sempre foi aliar esporte e educação, tanto que a Evep tem as suas raízes fincadas na Escola Erwin Prade. A ideia é que a prática do voleibol, de forma continuada e assistida, ajude na formação dos nossos alunos/atletas, desenvolvendo-os na área social, cultural e educacional. Trabalhamos isso à exaustão e estamos conseguindo nossos objetivos”, atesta Friske, que destaca também que a formação de atletas comprometidos com o esporte, com o estudo e com uma vida saudável faz dos alunos-atletas de voleibol da Erwin Prade um exemplo para outros jovens.

Contudo, defende o educador, que para atingir resultados expressivos no âmbito esportivo, exige-se muita dedicação e superação nos treinamentos, além de um forte compromisso firmado por todos que inclui coordenação, equipe técnica, atletas e pais.

Tanta organização, trouxe, além de títulos, muitas revelações individuais. Um exemplo são os atletas Guilherme André de Oliveira, Rodrigo Leitzke e Guilherme Rech, formados na base da Evep. O trio já foi convocado para a Seleção Brasileira de Voleibol Infanto-Juvenil e Juvenil. Na atualidade, são expoentes do trabalho Rodrigo Leitzke - que atuou três temporadas no Sesi/SP, uma temporada no Maringá-PR, outra na Finlândia e que disputou a última superliga A pela equipe do Ribeirão/SP - e também o atleta Guilherme Rech, que jogou uma temporada no Rio de Janeiro e que atualmente está em sua segunda temporada no Sada/Cruzeiro, sendo cedido pelo Cruzeiro para disputar a superliga A 2020/21 pelo Ribeirão/SP.

Mas, além de formar craques, o projeto tem a filosofia de utilizar o esporte como meio de educar e formar cidadãos mais completos. “No dia a dia buscamos a formação de atletas comprometidos com o esporte, com o estudo e com uma vida saudável. Isso faz parte da missão do projeto que se concretiza por meio de treinos, compromisso e enfoque nas regras”. Pelo visto os meninos e as meninas da Evep aprenderam direitinho esta filosofia. Afinal, eles fazem parte de um projeto de sucesso que é orgulho para Santa Catarina. Ponto para todos. Ponto de ace.

 Principais conquistas

Tetra-decacampeão dos JESTI – Jogos Estudantis de Timbó, categoria mirim, de 2006 a 2019;

Campeão da IX Taça Paraná de Voleibol, categoria mirim, em 2010;

3º lugar na Olesc  em 2012;

Octacampeão do Campeonato Catarinense de Clubes, organizado pela Federação Catarinense de Voleibol – FCV: 2009, 2010, 2011, 2012, 2013, 2015,

2016, 2017;

Eneacampeão dos Jogos Escolares de Santa Catarina – JESC: 2008, 2009, 2010, 2011, 2013, 2014, 2015, 2017 e 2018;

Pentacampeão do Campeonato Brasileiro Escolar: 2009, 2010, 2011, 2017 e 2018;

3º lugar nos XVI Jogos Sul-Americanos Escolares, realizados em Lima, no Peru, em 2010;

Vice-campeão dos XXIV Jogos Sul-Americanos Escolar, realizados em Arequipa, Peru, em 2019;

Campeão dos XVII  Jogos Sul-Americanos Escolares, realizados em Bogotá, Colômbia, em 2011;

Troféu Eficiência 2012, 2013 e 2016. Esse título é concedido pela Federação Catarinense de Voleibol – FCV. A premiação tem como objetivo laurear e homenagear o clube de melhor índice e desempenho técnico durante toda temporada, em todas as categorias.

Texto: Antonio Prado

Ascom Fesporte

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Futebol feminino é tema de reunião entre FCF e Fesporte

O presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Rubens Angelotti, recebeu na tarde desta quarta-feira (28/04), o presidente da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte), Kelvin Nunes Soares. O encontro ocorreu na sede da FCF, em Balneário Camboriú.

Além dos presidentes das duas instituições, participaram do encontro o procurador jurídico da FCF, Rodrigo Capella, o diretor de competições especiais da FCF, Carlos Crispim, o cronista esportivo JB Telles e o assessor de gabinete da Fesporte, Estevan Cattoni.

“O encontro foi bastante produtivo. Uma questão importante abordada é quanto ao futebol feminino. Unindo forças podemos ajudar a seguir na evolução da modalidade. Santa Catarina conta com clubes fortes e a prática do futebol feminino está crescendo bastante”, destaca o presidente da FCF, Rubens Angelotti.

“Queremos fortalecer a modalidade, unindo as duas entidades. E também auxiliar na gestão dos clubes. Queremos que façam trabalho de longo prazo e que sejam auto sustentáveis”, aponta o presidente da Fesporte, Kelvin Nunes Soares.

Texto:Fernando Ribeiro/Ascom FCF

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