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Projetos Esportivos de Sucesso em SC: Voleibol Nova Trento

Rosamaria, da Seleção Brasileira e da Volleyball Casalmaggiore, da Itália; Karoline Tormena, Viu Mariners, do Canadá; Raquel Loff, Slavia EU Bratislava, da Eslováquia. O que essas atletas do voleibol tem em comum? Todas são crias do Projeto Voleibol Nova Trento (PVNT), criado em 1998 por Vandelina Tomasoni Ribeiro, a Vandeca. Em 2002 o projeto começou com um período de expansão ao se transformar em Associação de Pais e Amigos do Esporte Neotrentino.

Hoje o projeto atende cerca de 80 meninas entre 8 a 18 anos e está dividido nas categorias Iniciação (até 12 anos), Pré-mirim (até 13 anos), Mirim (até 14 anos), Infantil (até 16 anos) e Infanto (até 18 anos). Essas cinco categorias estão divididas em outras duas categorias específicas: Projeto Social, com a inclusão e oportunidade para todas as crianças e adolescentes da comunidade; e o Projeto Formador de Novos Talentos, que da a oportunidade para meninas de outras cidades e estados com perfil para a modalidade de voleibol para formação profissional. 

Referência para o Brasil

Passados 21 anos da iniciativa, hoje Nova Trento não se destaca apenas no campo do turismo religioso, como a cidade da Santa Paulina, mas também como referência do Brasil no voleibol feminino de base. Pelas mãos de Vandeca já foram reveladas mais de 20 jogadoras para diversas categorias da seleção brasileira. Atletas que brilharam nos eventos da Fesporte como Olimpíada Estudantil Catarinense (Olesc), Joguinhos Abertos de Santa Catarina e Jogos Escolares de Santa Catarina (Jesc).

O trabalho é tão bem feito que chamou atenção do treinador super campeão Bernardinho e seu filho Bruninho, que encantados, aceitaram de imediato serem padrinhos do projeto. “Decidi apadrinhar esse projeto, pois sei da seriedade da Vandeca e da paixão dela por voleibol e por formar jovens atletas ou ótimos cidadãos. O esporte feito como esse projeto de Nova Trento deve ser espelho para que as pessoas enxerguem o esporte como uma ferramenta fundamental na sociedade”, destaca Bruninho.

O Projeto Nova Trento é um projeto de base, que atende meninas da comunidade e oportuniza adolescentes de outras regiões do Brasil para desenvolver um trabalho de excelência na formação de novos talentos para o voleibol brasileiro.

Nova Trento participa com destaque nas competições da Fesporte (Foto: Antonio Prado)

O início

Voltado para o lado de formação, valorizando toda a parte física das jogadoras e a rotina de treinamento, o projeto de vôlei possui uma equipe de base, a Nova Trento/TIM. O time neotrentino já formou várias atletas que alcançaram um grande patamar na modalidade, seja atuando na Superliga Brasileira de Voleibol Feminino ou até em equipes do exterior.

Mas tudo isso teve um início. Vandeca lembra que o pontapé inicial foi em 1998 ao ser  convidada para trabalhar com um grupo de meninas da cidade e aos poucos as coisas foram acontecendo. Como sempre possuiu uma boa relação com o vôlei e, inclusive, foi atleta, Vandeca dedicou boa parte de sua vida trabalhando em cima da escolinha e da equipe de Nova Trento. “Hoje o projeto existe por causa da Vandeca e a Vandeca existe por causa do projeto, uma coisa passou a se unir a outra”, diz.

A treinadora revela que a partir dos bons resultados no início da caminhada nas competições escolares da Fesporte e estaduais formatou a ideia em trazer outras meninas de várias parte dos estado e do país para compor o time de base. A vontade saiu do campo do desejo para a prática e a partir daí muitas meninas desembarcaram em Nova Trento com o desejo de que o Projeto Voleibol Nova Trento fosse o trampolim inicial para uma carreira de sucesso. 

Em 21 anos o projeto já revelou inúmeras atletas para a seleção brasileira em diversas categorias, Rosamaria (de azul) foi uma delas

Segundo Vandeca as dificuldades em se manter no esporte é evidente. Muitas vezes com pouca valorização, principalmente projetos de base, os sonhos de muitos atletas não podem ser concretizados por conta de dificuldades financeiras de seus familiares. A treinadora, que já investia muito nesta iniciativa, passou a buscar recursos. A patrocinadora master e que carrega o nome da equipe, a TIM, é uma das empresas que acreditou neste projeto de base, apesar da pouca valorização e visibilidade do atleta quando ele ainda não atingiu o ápice da carreira.

Outros parceiros também auxiliam na iniciativa esportiva como a Prefeitura de Nova Trento, Fundo da Infância e Adolescência (FIA) e a Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério da Cidadania/Secretaria Especial do Esporte, além de apoios de empresas do município.

A professora Vandeca faz questão de frisar que a parte social  do projeto é bastante valorizada, pois segundo ela, além de oportunizar a garota que sonha em ser profissional, o Voleibol Nova Trento envolve crianças e famílias. Os treinos na escolinha de iniciação são realizados de forma diferenciada, buscando incentivar a prática do esporte, ao invés de almejar um grande rendimento do atleta. Por outro lado, a parte de formação possui um trabalho direcionado, com academia e treinamentos mais específicos.

“Hoje com a pandemia estamos com nossos trabalhos restritos a poucas crianças e adolescentes, mas assim que essa realidade passar retomaremos com toda a força essa iniciativa social”, esclarece Vandeca, que além de trabalhar com a parte da escolinha, cuida do setor administrativo do PVNT, ficando o professor Marcelo Garim (com auxilio de um assistente) responsável para trabalhar o setor do rendimento. 

Professora Vandeca, a idealizadora do projeto

“Toda criança que quer praticar um esporte é recebida e não é cobrado nada. O projeto oportuniza também aquela menina que quer se tornar uma atleta de potencial. Espaço tem para todo mundo. Muitas pessoas não conseguem realizar seus sonhos por falta de oportunidade. Então, se a gente tem essa capacidade, se a gente pode dar essa oportunidade, porque não?”, questiona Vandeca.

Revelando grandes nomes

Grandes  jogadoras que desfilam seus talentos em diversas quadras do Brasil e do exterior são oriundas do Voleibol Nova Trento. A neotrentina e fenômeno do vôlei feminino, Rosamaria Montibeller, hoje jogadora da equipe italiana Volleyball Casalmaggiore, iniciou no Nova Trento/TIM e é natural da cidade. Ela coleciona diversos títulos pela Seleção Brasileira e conquistou o carinho da torcida verde e amarela. Foi vista também com bons olhos quando atuou pelo Pinheiros, Minas Tênis Clube e pelo Praia Clube, na Superliga.

“Ter iniciado no Voleibol Nova Trento fez toda a diferença no decorrer da minha carreira. Iniciei quando era apenas uma criança e todos os valores que aprendi ali aplicavam-se muito além do vôlei”, conta Rosamaria. “Nunca estivemos só para aprender técnica e tática, mas também aprendemos sobre respeito, educação e trabalho em equipe. Com certeza essa base me levou a conquistar tudo o que conquistei. Hoje em dia o projeto é reconhecido Brasil afora por todo esse diferencial. Tenho muito orgulho de ter meu nome envolvido nessa história.”, ressalta.

Orgulho também quando Vandeca lembra da participação de suas atletas nos eventos da Fesporte. “Participar de Olesc, Joguinhos e Jesc sempre é muito importante na formação da carreira das atletas, pois além de participar de competições de alto nível elas aprendem na prática todas as nuances de uma grande competição”. Finaliza.

Confira alguns títulos de Nova Trento

Jesc 12-14 anos -  5 títulos

Jesc 15-17 anos – 1 título

Campeão Olesc – 5 títulos

Campeão Joguinhos Abertos de SC – 4 títulos

Campeão brasileiro escolar 15-17 anos –  6 títulos

Campeão Sul-Americano Escolar 12 a 14 anos– 1 título

Torneio da Amizade Trentino, Itália – 1 título

Mundial Escolar, Baotou, China, 3º lugar

Algumas atletas reveladas nos últimos anos

Rosamaria Montibeller -Seleção Brasileira, Volleyball Casalmaggiore, da Itália 

Gabriella Rocha - Central - Praia Clube, MG

Karoline Tormena - Minas Tênis, MG,  Slavia EU Bratislava, da Eslováquia

Amabilie Koster – Sesi, SP 

Raque Lloff – Sesi, SP, Slavia EU Bratislava, da Eslováquia

Daniela Ceccheto – Sesi, SP

Emily Dos Santos – Pinheiros, SP

Simone Scherer - Peru

Marina Scherer - Elche Voleibol Clube, Espanha

Ana Paula Frare - Atletico Voleibol, Espanha

Gabriela Stavnetchei - Zambelli Orvieto, Itália

Fernanda Mendes, Blumenau, SC

Texto: Antonio Prado e Thiago Facchini

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21 de março: Dia Internacional da Síndrome de Down

No dia 21 de março, celebramos o Dia Internacional da Síndrome de Down! A cada ano que passa, a voz das pessoas com a deficiência e daqueles que vivem e trabalham com elas se torna mais forte. Nós da Fesporte temos orgulho dos nossos atletas em nossas competições como Jogos Paradesportivos de Santa Catarina (Parajasc) e Jogos Escolares Paradesportivos de Santa Catarina (Parajesc). Vocês são nossas inspirações.

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Kelvin Soares visita instalações esportivas de Videira

O presidente da Fesporte, Kelvin Soares, esteve na tarde desta sexta-feira, 19, em Videira, conhecendo a infraestrutura esportiva do município visando futuras parcerias.  Soares foi recepcionado pelo prefeito  Dorival Carlos Borga e pelo superintendente da Fundação Municipal de Esportes Jefferson Fiorelli.        Consta no calendário da Fesporte a realização da etapa estadual dos Joguinhos Abertos de Santa Catarina em setembro. Entre os diversos locais visitados estiveram o complexo esportivo do Parque da Uva e a pista de atletismo do complexo Sérgio Luiz Marafon.

O prefeito Dorival Borba se disse muito feliz pela visita oficial da Fesporte, lembrando que o município já sediou eventos importantes com a entidade, entre os quais Jogos Escolares de Santa Catarina (Jesc) 15 a a 17 anos, em 2018, e a Olimpíada Estudantil Catarinense (Olesc) em 2019.

“É claro que estamos em um momento delicado devido à pandemia da Covid 19, mas não podemos parar. Quando isso tudo passar temos que estar preparados para tudo, inclusive aos eventos esportivos. Nosso município já sediou grandes eventos da Fesporte e mostrou que tem competência para sediá-los, inclusive, quem sabe, os Jogos Abertos, que é nosso grande objetivo no futuro”, disse o prefeito.

Eventos de qualidade

Borba disse ainda que eventos esportivos não são gastos e sim investimentos. “Quando se sedia um evento da Fesporte fica um legado em equipamentos esportivos públicos que são usados por crianças, jovens e a comunidade de uma forma geral”.

Kelvin Soares, por sua vez, disse que a capacidade de Videira em sediar eventos já foi testada e aprovada. “Nossos eventos aqui foram sempre com alto grau de qualidade, sempre foram muito bem entregues. Um exemplo foi a Olesc em 2019, um evento de primeira grandeza. Por isso estamos aqui para conhecer a infraestrutura esportiva e oferecer parceria futura com a Fesporte”.

O presidente ressaltou que mesmo com a pandemia não se pode parar com o trabalho de política pública para o esporte. “Sabemos que há uma pressão muito grande na rede hospitalar, mas temos que nos preparar para quando isso passar. Uma licitação para um evento esportivo, por exemplo, não se faz em seis meses, por isso temos que nos organizar antecipadamente”.

Fortalecimento da economia local

 Para o dirigente um evento da Fesporte é mais que um evento esportivo. “Sabemos do incremento ao ISS (Imposto Sobre Serviços) municipal quando uma cidade  recebe um evento da Fesporte, ou seja, há um desenvolvimento econômico. O prefeito Dorival tem muito claro isso. Há um investimento do município, mas  há também  um retorno financeiro muito maior. Além disso há outro ganho para a sociedade: desenvolvimento social, da saúde e da educação, principalmente para crianças e adolescentes”, finalizou Kelvin Soares. 

Desde que assumiu a Fesporte, no início de fevereiro, Kelvin Soares vem visitando municípios para conhecer a infraestrutura esportiva de cada um entre os quais Joinville, Jaraguá do Sul, Rio do Sul, e Lages. Já estão na rota do presidente para estes dias Campos Novos, Tubarão, São Ludgero, Criciúma e Araranguá.

Texto: Antonio Prado

Ascom Fesporte

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Fesporte implantará Programa de Iniciação Esportiva de SC

Projeto beneficiará um milhão de crianças em diversos núcleos  esportivos espalhados pelo Estado no contraturno escolar

O Governo do Estado, por meio da Fesporte, começou o processo de implantação do Programa de Iniciação Desportiva (PID) de Santa Catarina. Até o final do mês o presidente da Fesporte, Kelvin Soares, estará em Brasília, na Secretaria de Esportes do Ministério da Cidadania para cadastrar oficialmente o programa e buscar recursos. 

O PID pretende oferecer de forma gratuita  esportes  coletivos, individuais, de raquetes e de lutas para um público alvo de um milhão de crianças em diversos núcleos espalhados pelo Estado de Santa Catarina no contraturno escolar. As ações esportivas serão desenvolvidas nos espaços das instituições de ensino superior parceiras ou nas unidades de ensino estaduais que disponibilizarão bolsistas. 

Além da viagem à Capital Federal, Soares começa a conversar com possíveis parceiros  do projeto. É o caso da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) em que seu presidente, Mário Aguiar, se inteirou desta iniciativa da Fesporte, por meio de uma reunião virtual, na quinta-feira, 18, com Kelvin Soares.

Parceria com a Fiesc

A proposta é que as duas instituições formem parceria para a operacionalização do projeto, juntamente com  Instituições de Ensino Superior (IES), e Governo de Santa Catarina, por intermédio da Fesporte e Secretaria  Estadual de Educação. 

Pelo acordo a Fiesc intermediaria junto às empresas afiliadas à adoção ao projeto por meio  de abatimento fiscal no imposto de renda, por intermédio da Lei de  Federal de Incentivo ao Esporte (Lei 11.438/06). “O recurso, via abatimento de imposto de renda, seria destinado a pagar bolsa estudantil para universitários. Ou seja, estaríamos investindo no acadêmico, bancando seu estudo e ele entregaria um serviço para a comunidade, que é a monitoria esportiva das modalidades contempladas no projeto”, esclarece Kelvin Soares.

A supervisão e coordenação do programa ficará a cargo da IES e Fesporte, respectivamente. 

A Lei de Incentivo ao Esporte estabelece benefícios fiscais para pessoas físicas ou jurídicas que estimulem o desenvolvimento do esporte através do patrocínio/doação de 6 ou 1%, respectivamente, sobre o valor total do imposto para projetos desportivos e paradesportivos.

Mário Aguiar elogiou a iniciativa da Fesporte e disse que a Fiesc pretende participar do projeto. “Podemos nos engajar sim. Aqui investimos no social, por meio de abatimento no imposto de renda. Temos um setor específico aqui, que é o fundo social, que podemos ajustar para investimento no esporte”. 

Nove macro regiões de SC serão atendidas

Segundo Kelvin Soares o aporte financeiro via incentivo fiscal para manter o PID está orçado na ordem de R$ 8 milhões, recurso destinado a custear bolsa de estudos para acadêmicos, material e equipamentos esportivos, além de capacitação dos envolvidos.

A abrangência do projeto estará dividida em nove macro regiões: Grande Oeste, Meio Oeste, Planalto Norte, Nordeste, Foz do Rio Itajaí, Vale do Itajaí, Grande Florianópolis, Serra Catarinense e macro região Sul.

Na reunião com a Fiesc, Kelvin revelou que a Fesporte já recebeu propostas de algumas instituições universitárias para serem responsáveis pela criação do programa de capacitação técnica dos acadêmicos bolsistas e gestores municipais envolvidos no PID.

“O PID é um grande programa. Ele está pautado em quatro pilates: desenvolvimento social, saúde, educação e no desenvolvimento econômico. Precisamos atrair investimento do setor privado para o esporte e este projeto proporciona isso. Ele deu certo em Joinville e dará certo em todo o Estado”, defende Soares.

Segundo  o presidente da Fesporte o PID é a oportunidade de preencher uma lacuna do setor. “Muita gente fala da importância  do esporte de base, da iniciação esportiva na escola, de atrair o setor privado para parcerias, mas pouco se faz efetivamente. E o PID faz isso. Ele é uma oportunidade de fomentar o esporte de base catarinense por meio do Governo de Santa Catarina e entidades parceiras”. 

Texto: Antonio Prado

Ascom/Fesporte

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Fesporte e Instituto Guga Kuerten estreitam parcerias

Estreitar parcerias para fortalecer o esporte de base. Este foi o tema da reunião on-line entre  a Fesporte e o Instituto Guga Kuerten (IGK) na tarde desta quinta-feira, 18. No encontro participaram o presidente da Fesporte, Kelvin Soares,  a presidente do IGK Alice Kuerten e seu gerente de esporte Marcelo Bittencourt.

Alice versou sobre toda a linha de ação do Instituto principalmente na área social em que atende 400 crianças por meio do Projeto Campeões da Vida, composto por cinco núcleos (bairros: Saco Grande, Itacorubi, Biguaçu, São José e Palhoça). As crianças e adolescentes são atendidas duas vezes por semana no contraturno escolar com oficinas de tênis e esportes complementares, num trabalho interdisciplinar com as áreas de Educação Física, Psicologia e Serviço Social.

O Programa é orientado por um tema pedagógico anual e embasado teoricamente pelos 4 pilares da educação: aprender a ser, aprender a conviver, aprender a conhecer e aprender a fazer. 

Kelvin Soares destacou que a Fesporte pretende fortalecer seu campo de atuação na área social e para isso a entidade está implantando o Programa de Iniciação Desportiva (PID), que visa levar esporte de base para crianças e adolescentes em vários pontos de Santa Catarina, em parceira com universidades, prefeituras, Secretaria Estadual de Educação e Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc).

“Queremos o Instituto Guga Kuerten no fortalecimento do esporte de base juntamente com a Fesporte, pois é uma instituição que já trabalha muito bem com projetos sociais”, destacou Kelvin.

 “Vemos a necessidade na área de formação de professores, monitores em algumas modalidades, como o tênis, por exemplo”, constata Alice Kuerten, que acredita que uma ação governamental como o PID trará muitos benefícios para o esporte catarinense.

Texto: Antonio Prado

Ascom Fesporte

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Encontro define detalhes dos Parajasc em Rio do Sul

Presidente da Fesporte, Kelvin Soares, visitou o município nesta quarta-feira

A realização dos Jogos Paradesportivos de Santa Catarina (Parajasc) e o panorama do cenário esportivo no Estado foram tema do encontro realizado nesta quarta-feira, 17, na capital do Alto Vale entre o prefeito de Rio do Sul, José Thomé, e o presidente da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte), Kelvin Soares. 

A equipe da Fundação Municipal de Desportos (FMD) de Rio do Sul também acompanhou as reuniões e ao lado de Kelvin realizou visitas técnicas em possíveis locais de disputa dos Parajasc. O maior evento paradesportivo de Santa Catarina está agendado para ocorrer em setembro, entre os dias 15 a 19, e o município solicitou recursos financeiros para realização da etapa estadual, buscando melhorias e adaptações nos locais de competição, especialmente visando à acessibilidade. 

O diretor executivo da FMD, Jeberton Fermino, aproveitou a oportunidade para ouvir sobre o futuro do esporte catarinense, especialmente em 2021 onde muitos eventos estão programados e podem não ocorrer por conta da pandemia. “Foi um encontro proveitoso, o Kelvin é um dirigente com grande bagagem no basquete nacional, conhece muito bem a área e a troca de conhecimento foi excelente, ainda mais alinhando detalhes dos Parajasc”, comentou. 

Protocolo sanitário

De acordo com o presidente da Fesporte, Kelvin Soares, diversos estudos estão sendo realizados visando montar um protocolo sanitário ideal para realização dos eventos. “Essa é nossa maior preocupação hoje, porque precisamos pensar nos atletas e dirigentes, já que as cidades-sedes estão bem estruturadas, pois sabemos do potencial delas na realização de grandes eventos esportivos”, observou. 

Kelvin observou ainda que o Governo Estadual, por meio da Fesporte, está sensível ao quadro epidemiológico da Covid nos municípios e realiza ações de combate a pandemia. “Por isso estamos otimistas em realizar uma edição dos Parajasc com toda segurança sanitária”, enfatiza.  

Assim como nas últimas competições estaduais realizadas na capital do Alto Vale, o prefeito José Thomé, ressaltou que a equipe da prefeitura está empenhada na realização do evento, já que tem o caderno de encargos e a CCO pronta. “Por conta da pandemia ainda estamos aguardando as liberações legais para voltar a atuar, mas estamos motivados e especialmente preparados para organizar e realizar grandes jogos como foi com a Olesc, Jasti e Joguinhos Abertos”, falou.

A etapa estadual dos Parajasc é uma promoção do Governo de Santa Catarina, por intermédio da Fesporte, em parceria com a prefeitura de Rio do Sul.

Texto: Arthur Hoffmann

Ascom FMD de Rio do Sul

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São José e Florianópolis se candidatam para sediar Jasc 2021

Tão logo Jaraguá do Sul desistiu oficialmente de sediar a etapa estadual dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) 2021, os municípios de São José e Florianópolis protocolaram na tarde desta terça-feira, 16, na Fesporte, pedidos para sediar o evento. “Agradeço aos municípios e a sensibilidade de seus dirigentes de serem parceiros da Fesporte neste momento”, agradeceu Kelvin Soares, presidente da Fesporte, que informou anda o interesse de Timbó.

O próximo passo da Fesporte é analisar toda a infraestrutura dos municípios postulantes a sede e após organizar com a cidade escolhida uma estratégia de segurança sanitária para os participantes.

Os Jasc em 2021 estará em sua 60ª edição. O evento é uma promoção do Governo de Santa Catarina, por intermédio da Fesporte, em parceria com o município sede.

Texto: Antonio Prado

Ascom Fesporte

 

 

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Por pandemia, Jaraguá do Sul desiste dos Jasc 2021

Fesporte já busca alternativas para outras sedes da competição

Agora é oficial. Jaraguá do Sul desistiu de sediar a etapa estadual da 60ª edição dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) 2021 prevista para ocorrer de 27 de outubro a 5 de novembro. A desistência foi confirmada por meio de um oficio  assinado pelo prefeito Antídio Aleixo Lunelli e a secretária de Cultura, Esporte e Lazer Natália Lúcia Petry.

No documento, a gestão municipal cita a questão da pandemia de Covid-19, ressaltando que o momento é de incertezas que envolvem, inclusive, o risco de vida. “Neste cenário, a gestão municipal de Jaraguá do Sul não se sente em condições de preparar-se para tamanha responsabilidade em receber adequadamente o evento e declina da sede em 2021”, diz parte do texto.

Para o presidente da Fesporte, Kelvin Soares, é compreensível que as decisões do prefeito Antídio sejam pautadas pelas restrições impostas pela pandemia na comunidade jaraguaense, mas, a Fesporte buscará outras alternativas para a realização do evento em outra sede.

“Com a desistência de Jaraguá iniciamos um novo processo para que tenhamos uma nova sede para o maior o evento poliesportivo no nosso Estado. Agradeço a compreensão da comunidade esportiva e da nossa imprensa e em breve teremos novidades que serão comunicadas a todos”, disse Kelvin.

Natália Lúcia Petry lembrou que inúmeras melhorias que estavam previstas na estrutura esportiva deixaram de ser a prioridade orçamentária do município e do Estado por conta da pandemia e reforçou ao presidente o fato de que há uma realidade de lotação máxima em diversos hospitais catarinenses, sendo que a taxa de ocupação de leitos das unidades de terapia intensiva (UTIs) apresenta recorde tanto da rede pública quanto da rede privada. “O Estado de Santa Catarina sofre com a situação de calamidade que traz consequências graves na economia nos mais diferentes setores. Os orçamentos municipais seguem voltados à saúde e desenvolvimento econômico da comunidade, tentando reverter este quadro crítico atual”, pondera.

Kelvin Soares, fala da desistência de Jaraguá do Sul de sediar a etapa estadual dos Jasc 2021

 

O ofício menciona, ainda, a questão das escolas que estão comprometidas com o retorno do ensino presencial, com metas criteriosas a serem atingidas até ofinal do ano e não dispondo de datas para reservar em seu calendário a acomodação dos milhares de atletas, técnicos e dirigentes participantes. “O número de salas para alojamentos que seriam suficientes em situação normal, neste momento não supririam as necessidades respeitando-se os limites de ocupação”.

A administração reforça que durante a competição, estaríamos envolvidos com inúmeros protocolos sanitários, em alojamentos e locais de competição, e isso depende de orçamento elevado (material e pessoal), assegurando a proteção de todos os participantes.

“Cabe refletirmos que o objetivo do evento no que se refere a desenvolver o intercâmbio esportivo entre os municípios catarinenses, proporcionar boas relações entre dirigentes, técnicos e atletas, estabelecer inter-relações entre os esportistas e o Poder Público, perde completamente o ¨clima¨ festivo e a comunidade jaraguaense não receberia calorosamente o evento num período em que a situação de saúde e financeira das famílias sofre perdas e dificuldades, portanto com prioridades em outros fins”, menciona Natália, lamentando tomar esta decisão.

Eis o ofício na íntegra

 Ofício 046/2021/Gabpref

Jaraguá do Sul, 10 de março de 2021

Ao Senhor

Kelvin Soares

Presidente da Fundação Catarinense de Esporte – Fesporte

Florianópolis, SC

Assunto: Jasc 2021

Senhor presidente

A prefeitura de Jaraguá do Sul, por intermédio da Secretaria Municipal de Cultura, Esporrte e Lazer vem ponderar sobre a 60ª edição dos Jogos Abertos de Santa Catarina, a realizar-se neste ano de 2021.

Em decorrência da pandemia da Covid-19, estamos vivendo sérios momentos de incertezas, que envolvem questões de risco de vida de um número expressivo de cidadãos.

Enfrentando lotação máxima em diversos hospitais catarinenses e a taxa de ocupação de leitos das unidades de terapia intensiva (UTI) apresenta recorde tanto da rede pública quanto da rede privada, o Estado de Santa Catarina sofre com a situação de calamidade que traz conseqüências graves na economia e nos mais diferentes setores. Os orçamentos municipais seguem voltados à saúde e desenvolvimento econômico da comunidade, tentando reverter este quatro crítico atual.

Neste cenário, a gestão municipal de Jaraguá do Sul não se sente em condições de preparar-se para tamanha responsabilidade em receber adequadamente o evento supracitado e declina da sede em 2021.

São inúmeras as melhorias que estavam previstas na estrutura esportiva que, por conta da pandemia instaurada, deixaram de ser a prioridade orçamentária do Município e o do Estado.

Nossas escolas estão comprometidas com o retorno do ensino presencial, com metas criteriosas a serem atingidas até o final do ano e não dispõe de datas para reservar em seu calendário para acomodarem os milhares de atletas, técnicos e dirigentes participantes. O número de salas para alojamentos que seriam suficientes em situação normal, neste momento não supririam as necessidades respeitando-se os limites de ocupação.

Durante a competição, estaríamos envolvidos com inúmeros protocolos sanitários, em alojamentos e locais de competição, que dependem de orçamento elevando (material e pessoal de limpeza) voltado a cumpri-los adequadamente, assegurando a proteção de todos os participantes. 

Por fim, cabe refletirmos que o objetivo do evento no que se refere a desenvolver o intercâmbio esportivo entre os municípios catarinenses, proporcionar boas relações entre dirigentes, técnicos e atletas, estabelecer inter-relações entre os esportistas e o Poder Público, perde completamente o “clima” festivo e a comunidade jaraguense não receberia calorosamente o evento num período em que a situação de saúde e financeira das famílias sofre perdas e dificuldades, portanto, com prioridades em outros fins.

Lamentamos tomar tão sofrida decisão, salientando que estamos à disposição para mais esclarecimentos e na luta por dias melhores,  mantendo nossas atividades de acordo com o possível momentaneamente.

Respeitosamente

Antído Aleixo – Prefeito de Jaraguá do Sul

Natalia Lúcia Petry – Séc. de Cultura, Esporte e Lazer

Texto: Antonio Prado

Ascom Fesporte

Com Informações Ascom prefeitura Jaraguá do Sul

 

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