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Fesporte traz ciência da academia ao esporte

No final 2019 integrantes da Fesporte se reuniram com objetivo de discutir ações que melhorassem o sistema esportivo de Santa Catarina. Na ocasião o presidente da Fesporte, Rui Godinho, sugeriu que se criassem canais de comunicação com as universidades. A idéia central era trazer o pensamento, a ação acadêmica, a ciência, enfim, a universidade para dentro da Fesporte  com o objetivo de fomentar discussões e gerenciamento do sistema esportivo catarinense com o propósito de melhorar qualitativamente o setor já que a Fesporte tem por finalidade: planejar, formular e normatizar as políticas de esporte e estabelecer parcerias com órgãos.

Em 2020, o que era apenas idéias no ano passado começou a tomar forma por meio de parcerias entre Fesporte, Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Universidade do Estado de Santa Catarina (Udec). Os acordos não implicaram qualquer repasse de recursos por parte da Fesporte.

A primeira parceria de cooperação técnica foi assinada dia 7 de abril  

com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), por meio do Instituto de Pesquisa Inteligência Esportiva (Ipie), coordenado pelo professor Dr. Fernando Marinho Mezzadri. O termo visa viabilizar uma cooperação acadêmica e científica entre as partes, no que tange o desenvolvimento do projeto “Estrutura e Governança do Esporte em Santa Catarina”.

Análise do setor esportivo

O projeto visa ainda levantar, catalogar e analisar os dados do setor esportivo catarinense, apontando as principais carências e necessidades do segmento. A iniciativa chega a todos os municípios catarinenses por intermédio do Sistema de Gestão Esportiva da Fesporte, em que os dirigentes municipais acessam um tutorial e serão redirecionados ao site da pesquisa (http://www.inteligenciaesportiva.ufpr.br/) . Ou seja: a, pesquisa ocorre de forma totalmente on-line para a coleta de informações, dispensando possíveis custos de diárias, hospedagens, transporte e alimentação dos pesquisadores. Assim que concluída a pesquisa, os dados estarão disponíveis para consulta no próprio site.

No vídeo o presidente da Fesporte, Rui Godinho, fala da importância da parceria entre Fesporte, UFPR e Udesc para melhorar o esporte

As pesquisas começaram efetivamente dia 23 de abril com técnicos da Fesporte e da UFPR explicando, posteriormente, via lives, como os integrantes da comunidade esportiva poderiam participar do estudo.

 O presidente da Fesporte, Rui Godinho, destaca que a importância da parceria, já que trará informações científicas e diagnósticos essenciais para o setor. “A parceria entre Fesporte e UFPR será fundamental para a boa atuação do Governo na promoção e no desenvolvimento esportivo. Neste sentido, a formalização do acordo de cooperação técnica é de grande importância, pois visa levantar, catalogar e analisar os dados, apontando as principais carências e necessidades do segmento em Santa Catarina”. 

A gerente de Políticas Públicas e Projetos Esportivos da Fesporte, Aline Floss destaca que esta ação entre a instituição estadual e universidades tem uma importância significativa, pois tem a participação de cada município para o desenvolvimento do projeto que refletirá a realidade sobre a gestão de governança nos municípios catarinenses, envolvendo programas desenvolvidos, modalidades praticadas, leis esportivas municipais, conselhos esportivos, leis de fomento, características do órgão gestor, entre outros.

Parceria com a Udesc

E para participar do projeto, juntamente com a UFPR, a Fesporte assinou dia 27 de maio a parceria de cooperação técnica com o Núcleo de Estudos em Gestão e Marketing Esportivo da Universidade do Estado de Santa Catarina (Nepegem/Udesc).

O Nepegem/Udesc produz, aglutina, sistematiza, analisa e difundi informações sobre a gestão e as políticas para esporte no estado e, com destaque, desenvolve parcerias colaborativas com organizações e entidades de administração do esporte que sejam referências nas mais diversas áreas que compõem o sistema esportivo do País.

Ao participar do projeto juntamente com Fesporte e UFPR a Udesc colaborará no mapeamento de informações a respeito da realidade esportiva nos municípios de Santa Catarina, a fim de que os dados coletados possam subsidiar a tomada de decisões mais precisas no que tange às políticas de esporte e lazer.

Caminho importante para pesquisa

Para Rui Godinho da Mota, presidente da Fesporte, o termo de cooperação com a Udesc é um ganho muito importante para as pesquisas. “É fundamental, para esse tipo de pesquisa, que possamos agregar valores. É um ganho muito grande não só para o nosso trabalho, mas para cada organização envolvida, para os profissionais e para os acadêmicos que serão parte significante nesse processo de construção e troca de conhecimento, sobretudo para a formação de cada um”, disse Godinho.

A tendência das pesquisas promovidas pela UFPR/Ipie é atingir todo o território nacional, e a parceria permitirá à Udesc ser um importante braço do Inteligência Esportiva em Santa Catarina, na capacidade de produzir, aglutinar, sistematizar, analisar e difundir informações sobre a gestão e as políticas para esporte no estado.

Texto: Antonio Prado e Heron Queiroz

 

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Veteranos aguardam Jasti e exibem conquistas nacionais

Enquanto os Jasti (Jogos Abertos da Terceira Idade) não acontecem, atletas veteranos ficam na expectativa, à espera de uma nova edição para buscar títulos e vão exibindo seu melhor momento na terceira idade.

É o caso dos atletas de voleibol Jackson Ayres Nuerberg (66) e Adilson Mello (65), conhecidos como Jack e Didi, ou ainda Jacksauro e Didipower, que foram peças importantes na conquista do vôlei masculino na última edição dos Jasti, quebrando a hegemonia de três títulos da equipe de Treze Tílias.

Jack contou que inicialmente a experiência nos Jasti seria apenas para aquela edição, mas ele gostou tanto que resolveu ficar permanentemente na equipe. Acompanhado na decisão por Didi, garante que Florianópolis terá uma equipe bastante forte para a próxima edição dos Jasti, que aconteceria em abril, em Criciúma, e em decorrência do Covid-19, pode acontecer em dezembro, conforme proposta de calendário apresentada pela Fesporte.

Tamanha ansiedade não é por menos. É que competições máster no Brasil vão se intensificando cada vez mais, e nossos atletas se qualificando. Depois da conquista do vôlei nos Jasti, Jack e Didi trouxeram títulos inéditos para Santa Catarina no vôlei de praia máster. Foram campeões nas duplas e nos quartetos do Brasileiro de Saquarema, no Rio de Janeiro. Repetiram a dose na Copa Sudeste, no Espírito Santo, nas categorias acima de 59 e acima de 63 anos.

Jack e Didi trazem títulos inéditos para SC no Brasileiro de Vôlei de Praia Máster

Agora a dupla se prepara para participar do Campeonato Pan-Americano de Vôlei Máster, prevista para acontecer ainda este ano, na capital fluminense. Classificada, a dupla corre atrás de patrocínio para bancar os custos, e se mostra cada vez mais disposta a não dar chances aos concorrentes no vôlei de quadra dos Jasti.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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CPB cancela Paralimpíadas Escolares 2020

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) publicou, na última segunda-feira (1º), a medida de cancelamento das Paralimpíadas Escolares 2020, em decorrência da pandemia de Covid-19. O evento estava programado para o período de 23 a 28 de novembro, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Neste ano, chegaria à sua 14ª edição, número de ordem que ficará para 2021.

A competição reúne anualmente cerca de 1.200 atletas com deficiência física, intelectual ou visual, de 12 a 17 anos, de todo o país. Santa Catarina, atual vice-campeã da competição, tem-se mostrado uma das principais forças do paradesporto escolar brasileiro. A primeira edição do evento aconteceu em 2006, ainda com a denominação Paralímpicos do Futuro, da qual Santa Catarina foi campeã em 2007. A partir de 2009, com nova formatação, passou a se chamar Paralimpíadas Escolares. Em 2014, os catarinenses voltaram a erguer o maior troféu da competição. Em 2016, com a inauguração do CT Paralímpico, em São Paulo, a capital paulista passou a ser sede permanente do evento.

Para o gerente de esporte de participação da Fesporte, Luiz Fernando Bezerra, o CBP tomou uma decisão acertada. “É bastante sensata a medida tomada pelo CPB. O mais importante é a saúde. É um evento que envolve atletas com deficiência. Muitos deles dependem técnicos e acompanhantes para o dia a dia, além da competição propriamente, e entendemos como uma ação importante de proteção às delegações, sobretudo porque São Paulo ainda é o epicentro do Covid-19 no Brasil. Ficamos tristes porque temos muitos atletas de ponta que poderão estar estourando a idade e não poderão participar no próximo ano. Atletas deficientes em idade escolar sonham em participar das Paralimpíadas Escolares. Para muitos, estar lá já é um troféu, mas entendemos que não podemos arriscar vidas”, disse Bezerra.

Em 2019, durante a 13ª edição, Bezerra e o presidente da Fesporte, Rui Godinho, reuniram-se com vice-presidente do CPB, Ivanildo Brandão, a quem manifestaram o interesse em Santa Catarina sediar as Paralimpíadas Escolares, uma vez que o evento voltaria a ter sede itinerante. É possível, portanto, que a conversa seja retomada para o próximo ano, e Santa Catarina possa ser sede em 2021.

Bezerra (E) e Godinho (C) e Brandão (D) conversaram sobre a possibilidade de SC sediar Paralimpíadas Escolares    (Foto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte)

O Centro de Treinamento Paralímpico permanece fechado para atividades esportivas por tempo indeterminado, e a Diretoria Técnica do CPB avalia os impactos da mudança do calendário.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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Grande seletiva de judô pode definir vagas para estaduais

O presidente Rui Godinho da Mota recebeu, na manhã desta terça-feira (2), na sede da Fesporte, o presidente da Federação Catarinense de Judô (FCJ), Moisés Penso. A visita teve como principal objetivo a proposta de realização de seletivas estaduais abertas da modalidade para a definição dos 16 atletas por categoria classificados para a etapa estadual de cada um dos eventos poliesportivos promovidos pelo Governo do Estado: Jogos Abertos, Joguinhos Abertos, Olimpíada Estudantil e Jogos Escolares de Santa Catarina.

Godinho já havia proposto essa fórmula de redução para 16 participantes por categoria ainda no mês de abril, devendo-se aplicar a praticamente todas as modalidades individuais. A questão maior envolve a forma de classificação, uma vez que as questões epidemiológicas deixam o quadro de distanciamento social ainda indefinido. Em vista disso, Penso propôs uma grande seletiva aberta, organizada pela FCJ em parceria com a Fesporte. A seletiva deverá contar com atletas dos grandes eventos. São 16 categorias nos Jesc (em cada uma das duas faixas etárias: 12 a 14 e 15 a 17 anos) e nos Joguinhos, 14 nos Jasc e 18 na Olesc.

“Essa é uma forma de contribuirmos com o esporte catarinense. Manter o calendário ativo é importante para a manutenção de bolsa-atleta e bolsa-técnico”, destacou Penso. Godinho observou que o esporte de Santa Catarina está na vanguarda. “Estamos tentando fazer com que o esporte volte o quanto antes, mas com toda a segurança necessária, preservando a saúde dos atletas, técnicos e demais envolvidos”, disse ele.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

 

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A importância do bolsa-atleta em tempos de pandemia

Santa Catarina é uma potência esportiva, tanto que nos últimos anos vem se destacando nacionalmente nos Jogos Escolares da Juventude, Paralimpíadas Escolares e Jogos Universitários Brasileiros, eventos assinados por instituições como Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e Comitê Paralímpico Brasileiro, que contam com estados do quilate de São Paulo e Rio de Janeiro. E nestas competições os catarinenses sempre têm brigado pelos primeiros lugares.

Muito deste sucesso advém de atletas de alta performance que são contemplados por governos nas esferas municipal e estadual, com recursos financeiros da bolsa-atleta (valores que variam entre 2.500 a 3.000 reais). Muitos admitem que, sem o auxílio da bolsa-atleta, não iriam longe.

Mas para disputarem os eventos nacionais e serem beneficiados com os recursos financeiros públicos, os competidores de alto rendimento têm, é claro, um início de caminhada. E este início de carreira passa invariavelmente pelos eventos da Fesporte como os Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc), Joguinhos, Olesc ou Parajasc, só para citar alguns.

No vídeo esportistas e pres. da Fesporte falam do impacto da bolsa-atleta em tempos de Covid-19

 

 Feporte busca retorno aos atletas

Entretanto, em tempos de pandemia pelo coronavírus, os eventos da Fesporte foram suspensos e muitos dos atletas ficaram em dificuldades, já que, sem competição, alguns perderam bolsas. Outros, que já contavam com os jogos da Fesporte para conseguir índice técnico e angariar uma bolsa, tiveram os planos frustrados.

Mas, se depender da Fesporte, essa frustração em breve se transformará em alegria para a comunidade esportiva, já que a instituição não ficou parada durante este período de crise sanitária, e elaborou quatro calendários alternativos para serem analisados entre o governo estadual e esportistas e serem colocados em prática a partir do segundo semestre. 

Enquanto o calendário não se inicia, a reflexão que se faz nestes tempos de dificuldade é a reflexão: qual o significado da bolsa-atleta na vida do esportista?

“A bolsa-atleta é tudo para mim, pois nesta pandemia minha esposa teve que fechar o salão que administrava e hoje a bolsa é o único recurso que tenho para sustentar a família”. A frase é de Moacir Zimmermann, 36 anos, marchador olímpico de Blumenau, pai de um menino de 5 anos, que recebe a bolsa-atleta da prefeitura de Blumenau.

Presente na Olimpíada Rio 2016 e no mundial do Catar e Jogos Pan-Americanos no Peru, ambos em 2019, além de 10 medalhas de ouro nos Jasc, e duas de bronze em Universíade, Zimmermann já estava bem encaminhado para uma vaga nas olimpíadas de Tóquio, quando a pandemia freou os planos.

Benefício é valorizado pelos competidores

Com a marca de 1h22min21s estabelecida nos 20 quilômetros em 2019 na Espanha, acima de sua marca na olimpíada do Rio (1h22min23s), bastava o catarinense manter a média nas duas competições seguintes para garantir mais um lugar na próxima olimpíada. “Agora não sabemos quais os critérios a serem adotados pela Federação Internacional e nem quais as próximas provas classificatórias”, esclarece o marchador catarinense, que continua treinando. 

Quem também valoriza de forma significativa o impacto da bolsa atleta em sua carreira, principalmente neste período de Covid 19 é o atleta Flávio Reitz, de Itajaí, que participou das Paralimpíadas do Rio em 2016, no salto em altura. Amputado da perna esquerda e beneficiado pelo bolsa-atleta pela prefeitura de Itajaí e Governo Federal ele agradece.

Bolsa dá tranquilidade

 “Neste momento de incerteza é fundamental a tranquilidade proporcionada pelo bolsa-atleta, pois, neste momento de dificuldade, sem competição, acabamos sobrevivendo do valor que é pago para alimentação da família, enfim, das despesas gerais”, atesta o itajaiense.

Reitz destaca que vinha treinando forte há sete meses visando às paralimpíadas de Tóquio, mas, assim como Moacir Zimermann, foi obrigado a dar uma pausa. “Agora desaceleramos um pouco. Estamos realizando treinamentos leves, tratando micro-lesões e aguardando a definição do calendário e depois treinar de forma forte para garantir mais uma participação em paralimpíadas”. 

Para o bicampeão de caratê Douglas Brose, de Florianópolis, o Programa Bolsa Atleta tem sido fundamental. "A bolsa tem me ajudado a me manter em treinamento nesta pandemia. Ela é muito importante, tendo em vista que muitos atletas estão com falta de recursos já que cessaram as competições e alguns tiveram seus contratos cancelados". 

Para se manter em forma, visando uma vaga para as próximas olimpíadas, o catarinense montou um tatame improvisado em sua casa. "Não é o ideal, mas dá para manter a parte técnica e quem sabe conseguir uma vaga olímpica no pré-olímpico de caratê em em junho de 2021", frisa.

 Bolsa é o sonho de esportistas 

Quem tem o benefício da bolsa agradece, mas quem não tem? Para a professora Marilei Oliveira, 42 anos, treinadora de futebol e futsal feminino do projeto Renascer Através do Esporte, da Escola Estadual Padre Antônio Vieira, de Anita Garibaldi, seria um sonho poder um dia ter o bolsa-atleta. “Recebemos apoio da prefeitura de Anita Garibaldi, mas por sermos um município pequeno, precisamos de mais ajuda”, pede. 

O projeto, pioneiro na cidade, tem 18 anos de existência e atende cerca de 100 meninas com idades entre 6 a 17 anos, em vulnerabilidade social. Objetivo, segundo Marilei, é a inclusão social por meio do esporte. “Nosso projeto serve como ferramenta somatória no processo educativo de nossas alunas buscando elevar a autoestima delas e afastá-las das drogas e consequentemente dos grupos de riscos”.

Por isso, segundo a professora, ter um dia uma bolsa-atleta dentro do projeto seria fortalecer todo este trabalho de inclusão social. “A bolsa-atleta seria muito importante para comprarmos material esportivo e ajudar na alimentação das meninas e até mesmo na elevação do nível técnico dos treinamentos. O beneficio do bolsa-atleta seria relevante, pois fortaleceria nossa estrutura e ajudaria as nossas estudantes  a concretizarem o sonho de ser atleta profissional, destaca”.

Projeto com 200 crianças e adolescentes parado

Quem também compartilha com o pensamento da professora Marilei é o professor Douglas Freitas, 35 anos, conhecido como Dodi, que trabalha há quase 10 anos com projetos sociais de jiu-jítsu e luta olímpica.  Até abril recebia, há três anos, o bolsa-técnico para desenvolver os projetos em Blumenau e Gaspar pelas respectivas prefeituras. Os seis pólos nos dois municípios atendiam cerca de 200 crianças e adolescentes com idade a partir de quatro anos. O foco era o esporte escolar como forma de inclusão social e preparação dos estudantes nas disputas dos Jogos Escolares de Santa Catarina. Com o fim do bolsa-atleta ele teve que parar os trabalhos. 

“Nós estávamos tendo ótimos resultados. Em Blumenau conseguimos que dois alunos nossos conseguissem bolsa-atleta federal e um em Gaspar por conta dos ótimos resultados em competições nacionais e estadual. Em 2018 conseguimos um inédito oitavo lugar no jiu-jítsu nos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) à frente Blumenau. Espero que este benefício volte o mais rápido possível", diz o treinador.

Apesar da extinção da bolsa-técnico entre o governo blumenauense e o professor Douglas, segundo a prefeitura de Blumenau o trabalho social com crianças e adolescentes do núcleo do educador continua, assim como os demais projetos que atendem cerca de 600 crianças de outras modalidades.

Presidente da Fesporte defende bolsa aos atletas

Para o presidente da Fesporte, Rui Godinho, o benefício da bolsa-atleta é algo essencial para a vida do esportista. O dirigente destaca que com a extinção do Fudesporte, em 2017 o Governo de Santa Catarina cessou o benefício. Entretanto, neste ano de 2020 a Fesporte iniciou a construção de um anteprojeto de lei que determina a volta da bolsa-atleta a competidores, principalmente aos atletas que se destacarem nos Jogos Escolares de Santa Catarina (Jesc) e ainda os vencedores dos Jogos Escolares Paradesportivos de Santa Catarina (Parajesc). O texto está sendo construído pela assessoria jurídica da Fesporte e ao ser concluído será encaminhado como proposta ao governo estadual.

“A Lei 13.719 é destinada para atletas de rendimento, e agora queremos criar uma lei que priorize o esporte escolar. Queremos que o governo estadual distribua bolsa para atletas que estão na escola. Queremos também contemplar atletas da Olimpíada Estudantil Catarinense (Olesc) e dos Joguinhos Abertos de Santa Catarina, já que estes eventos também contemplam crianças e atletas de base”, destaca Godinho. 

Faixa preta em jiu-jítsu, judô e ex-atleta, o presidente da Fesporte, Rui Godinho, defende que as prefeituras não interrompam as ações de incentivo aos atletas por meio da bolsa-atleta. “Fui beneficiário de bolsa e sei o quanto ela é importante e em época de pandemia ela representa a sobrevivência do atleta, representa entre outras coisas, a entrada em uma faculdade”, finaliza Godinho.

Texto: Antonio Prado

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Decreto determina volta do calendário a partir de julho

O governador Carlos Moisés assinou digitalmente nesta segunda-feira, 1º, um decreto que permitirá a regionalização das decisões para o enfrentamento à pandemia de Covid-19 a partir de 8 de junho. Com a ação, prefeituras e o Governo do Estado passam a tomar decisões compartilhadas para adotar medidas específicas de acordo com a realidade de cada região. Todas as deliberações serão norteadas por critérios técnicos e científicos, balizados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Na área esportiva o decreto normatiza que o calendário esportivo da Fesporte também está suspenso até 5 de julho e, posteriormente, a realização de eventos, caso liberada, deve ocorrer sem a presença de público.O presidente da Fesporte, Rui Godinho, destaca que o prazo governamental e as condições condizem com as estratégias de retorno das atividades esportivas propostas pela instituição.

“Para nós da Fesporte está dentro do previsto, pois fizemos propostas de calendários alternativos que vão ao encontro do que pensa o governo. Datas em agosto, setembro e até outubro estão dentro de nossa proposta da volta do calendário da Fesporte, sempre ressaltando a parceria com as federações esportivas e com a Secretaria Estadual de Saúde para que se volte com segurança sanitária”, finalizou Godinho.

Texto Antonio Prado     

 

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Fesporte e Udesc assinam termo de cooperação esportiva

A Fesporte e o Núcleo de Estudos em Gestão e Marketing Esportivo da Universidade do Estado de Santa Catarina (Nepegem/Udesc) assinaram na sexta-feira (22) um termo de cooperação acadêmica e científica visando ao fortalecimento das pesquisas sobre o esporte catarinense em desenvolvimento pela Fesporte e o Instituto de Pesquisa Inteligência Esportiva (Ipie). A publicação oficial do termo aconteceu na última quarta-feira (27).

Para Rui Godinho da Mota, presidente da Fesporte, o termo de cooperação com a Udesc é um ganho muito importante para as pesquisas. “É fundamental, para esse tipo de pesquisa, que possamos agregar valores. É um ganho muito grande não só para o nosso trabalho, mas para cada organização envolvida, para os profissionais e para os acadêmicos que serão parte significante nesse processo de construção e troca de conhecimento, sobretudo para a formação de cada um”, disse Godinho.

A tendência das pesquisas promovidas pelo Ipie é atingir todo o território nacional, e a parceria permitirá à Udesc ser um importante braço do Inteligência Esportiva em Santa Catarina, na capacidade de produzir, aglutinar, sistematizar, analisar e difundir informações sobre a gestão e as políticas para esporte no estado.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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Fesporte consulta federações sobre propostas de retorno

A Fesporte mantém trabalhos de análise de viabilidades de retorno às atividades. Um ofício encaminhado às federações esportivas e uma reunião com o presidente da Afesc, Fred Leite, tratam de uma possibilidade de volta gradativa de modalidades que atendam ao disposto na Portaria SES 258/2020.

A convite do presidente Rui Godinho, o Presidente da Associação das Federações Esportivas de Santa Catarina (Afesc), Frederico Leite (o Fred) esteve na sede da Fesporte na tarde desta quarta-feira (27). O motivo principal foi o ofício encaminhado pela Fesporte às federações esportivas de Santa Catarina, solicitando indicação de modalidades com possibilidade de retorno em breve, dentro das medidas de precaução determinadas pelo Portaria SES 258/2020, de 21 de abril.

Godinho destacou que as propostas devem ter como parâmetro a Portaria SES 258, que dispõe sobre atividades esportivas em meio à pandemia e autoriza a realização de atividades dos estabelecimentos que oferecem serviços relacionados à prática regular de exercícios físicos, bem como academias de ginásticas e áreas afins. As propostas recebidas pela Fesporte serão encaminhadas ao governador Carlos Moisés, para análise

“A pandemia paralisou nossas competições, mas a Fesporte continua trabalhando administrativamente e analisando possibilidades de superar esse momento sem criar muitos prejuízos ao esporte. E aqui não falamos apenas em prejuízo financeiro, mas de projeto, sobretudo quando se trata do projeto de carreira de muitos de nossos atletas. Por isso é importante que as federações nos deem propostas técnicas de possibilidade de retorno com segurança. Não precisaríamos, portanto, esperar que todas as modalidades sejam liberadas, mas sim que houvesse uma liberação gradual, com segurança, sem público e com todas as condições sanitárias exigidas pelo decreto”, explicou Godinho.

Considerando que cada modalidade tem suas especificidades, Fred deverá intermediar essa consulta às federações esportivas e trazer propostas de cada uma delas num prazo de dez dias. “É importante para os atletas já poderem exercer suas atividades em modalidades que se enquadrem nas condições destacadas na Portaria SES 258”, observou Fred.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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