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Envio de termo de compromisso dos Jasc foi prorrogado

O envio do termo de compromisso para participar da 60ª edição dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc 2020), com prazo previsto para encerrar na última quinta-feira (2), foi prorrogado pela Fesporte e não tem novo prazo definido ainda.

Assim como todos os demais procedimentos de envio à Fesporte, por meio de sistema eletrônico, de documentos relativos à participação de municípios e atletas nos eventos esportivos promovidos pela Fesporte, não é diferente quanto aos Jasc 2020. A medida foi tomada tanto em função da pandemia de Covid-19, que deixou indefinido o calendário deste ano, quando em decorrência do ciclone bomba que atingiu grande parte do estado de Santa Catarina.

O gerente de esporte de rendimento da Fesporte, Luciano Heck, explicou que só poderá ser definido novo prazo a partir do estabelecimento de um novo calendário para 2020. No mês de maio, a Fesporte lançou três propostas de calendário, as quais submeteu ao governador Carlos Moisés. Os prazos de envio de documentos serão novamente estabelecidos assim que houver definição de calendário de eventos.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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Fesporte completa 27 anos na próxima segunda-feira, dia 6

Na próxima segunda-feira, dia 6, a Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte), completará 27 anos de fundação. Ao longo dos anos mais de 10 milhões de atletas passaram pelos 10 eventos esportivos da instituições como Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc), Olesc, Joguinhos, Moleque Bom de Bola, Dança Catarina, entre outros.

Nomes como o atleta da seleção brasileira e Flamengo, Felipe Luis, Guga, no tênis,  Natalia Zilo, campeã olímpica de voleibol, são apenas alguns das centenas de nomes que brilharam e brilham no mundo que foram revelados pelos eventos da Fesporte.

Segundo dirigentes do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) a Fesporte chega aos 27 anos sendo uma das grandes instituições públicas esportivas do Brasil. Prova disso é que nos últimos anos Santa Catarina figura entre as primeiras colocações em eventos nacionais como Jogos Escolares da Juventude, organizados pelo COB, e Paralimpíadas Escolares, que levam a assinatura do CPB. As delegações de ambas competições são gerenciadas pela Fesporte.

Na data especial, Adalir Pecos Borssatti, fundador da Fesporte, em 1993, só tem a parabenizar a instituição. “Quero transmitir meus cumprimentos a todos os integrantes que dirigem a Fesporte, em especial aos educadores esportivos. É uma data importante e eu espero  que se tenham sempre recursos e melhores condições para o esporte catarinense”. Pecos dirigiu a Fesporte em 1993, sendo o primeiro presidente, e voltou ao cargo em no período de 2011 a 2013.

Texto: Antonio Prado/Ascom Fesporte

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Fesporte prorroga mapeamento de instalações esportivas

Fesporte pede aos gestores esportivos municipais um levantamento das estruturas esportivas danificadas devido ao ciclone bomba. 

A Fesporte prorrogou o prazo para os municípios enviarem à instituição o mapeamento de suas instalações esportivas (inventário), informações que farão parte do georreferenciamento das praças de esporte de todos os municípios catarinenses. Inicialmente previsto para o dia 30 de junho, os gestores esportivos municipais terão agora até 30 de julho para enviar à Fesporte as informações.  

Segundo o presidente da Fesporte, Rui Godinho, as informações sobre as estruturas esportivas de cada cidade será critério fundamental para a implementação de políticas públicas do governo estadual nos municípios catarinenses.

Além do trabalho de mapeamento, a Fesporte pede aos gestores esportivos municipais um levantamento das estruturas esportivas danificadas devido ao ciclone bomba que castigou Santa Catarina na terça-feira, 30 de julho, para as devidas providências do governo estadual. 

Mapeamento inédito no Brasil

Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte) realiza um mapeamento inédito, junto a dirigentes municipais, de todas as instalações esportivas do estado. Quando o levantamento estiver pronto, Santa Catarina deve ser um dos primeiros estados brasileiros a ter um georreferenciamento das praças de esportes de seus municípios.

Após a coleta de dados, todas as informações de infraestrutura esportiva de Santa Catarina estarão disponíveis no site da Fesporte para serem consultadas pelo público, como quadras, campos de futebol, pistas, ginásios, canchas, piscinas, entre outras. Detalhes como dimensões das estruturas esportivas, banheiros, capacidade de público, vestiários, equipamentos, mapas de localização e fotos poderão ser vistos pelos usuários.

A coordenação do trabalho está sendo realizado pela Gerência de Políticas de Projetos Esportivos da Fesporte (Geppe), por meio dos coordenadores esportivos regionais, vinculados à entidade, que dão suporte aos gestores municipais neste levantamento.

Para o presidente da Fesporte, Rui Godinho, este levantamento irá possibilitar o desenvolvimento de estratégias que subsidiarão a elaboração de uma plataforma de gestão de indicadores de esporte e lazer no estado para delinear ações que promovam maior qualidade de vida à população catarinense.

 “O Governo de Santa Catarina, por intermédio da Fesporte, mais uma vez está na vanguarda no Brasil no que diz respeito ao gerenciamento do setor esportivo. Este diagnóstico da realidade atual das instalações esportivas do estado servirá como um mecanismo para subsidiar a tomada de decisões relativas às políticas públicas catarinenses, bem como potencializar as práticas esportivas como geradoras de desenvolvimento. Depois que todo o processo de catalogação estiver concluído o usuário terá a infraestrutura esportiva catarinense na palma da mão”, reforça.

Na prática, segundo o presidente, o mapa do esporte catarinense será importante instrumento para saber quais as regiões que necessitam de maior investimento público e mostrar onde há infraestrutura adequada para a realização dos eventos da Fesporte, como Jasc, Joguinhos, Olesc, Parajasc, entre outros.

Como é feito o levantamento

 “As ações estão sendo realizadas de forma on-line por dirigentes municipais com apoio de nossos coordenadores esportivos. Eles acessam o nosso sistema, via ‘QR Code’, que direcionam a questionários com a solicitação de informações sobre as instalações esportivas. Depois que as informações são preenchidas, elas são enviadas para o nosso sistema. Depois passam por uma formatação didática e visual para uma melhor compreensão do público. A etapa seguinte é georreferenciamento, que ficará disponível no site da Fesporte”, esclarece Aline Floss, gerente da Geppe.

A ação atende a Lei na Lei Complementar n° 741, de 12 de junho de 2019, que diz que a Fesporte tem por objetivo fomentar, desenvolver e executar a política estadual de esporte e promover o inventário e a hierarquização dos espaços esportivos.

Texto: Antonio Prado/Ascom/Fesporte

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CREs do Oeste promovem curso de esporte na escola

Coordenadorias Regionais de Educação do Oeste catarinense promovem curso on-line de modalidades esportivas para profissionais de Educação Física da Região, visando à aplicação de atividades durante e após a pandemia, considerando aproveitamento de espaço e adaptações. O curso ocorre em dias específicos entre 2 a 29 de julho e é aberto aos profissionais da região, que terão direito aos certificados, e pode ser acompanhado por qualquer pessoa no link do YouTube especificamente exposto na linha de cada dia de curso no cronograma divulgado. Inscrições serão feitas no próprio chat, seguindo os critérios de participação.

Os coordenadores esportivos da região Oeste do estado arranjaram um meio de tornar a quarentena ainda mais produtiva, e o melhor é que valoriza o currículo e promove o desenvolvimento profissional. Trata-se do curso on-line sobre “Atividades de Educação Física no Esporte da Escola e na Escola”, que tem início nessa quinta-feira (2).

O curso abordará as atividades que poderão ser realizadas no período de pandemia e a partir do retorno às aulas. São previstas sete aulas, uma para cada modalidade esportiva: atletismo, badminton, basquete, futsal, handebol, vôlei e tênis de mesa. O curso tem como objetivo apontar e discutir as diversas possibilidades de aproveitamento do espaço físico, tanto de casa quanto da escola, considerando as adaptações e improvisos para treinos e prática das modalidades.

As aulas serão ministradas por nove profissionais que atuam ou já atuaram nas respectivas modalidades como técnicos ou professores. Para que não haja sobrecarga, foram definidos, espaçadamente, sete dias do mês de julho (2, 8, 10, 15, 20, 24 e 29), para cada um deles, uma modalidade, com três horas de duração, variando alternadamente entre os períodos das 8h às 11h e das 13h30min às 16h30min. Cada aula terá um canal específico do YouTube, cujo link está disponível na linha de cada aula, na programação. 

Confira na programação

 

Saiba como e quem pode participar

O curso é promovido pelas Coordenadorias Regionais de Educação (CRE) do Oeste, nas microrregiões de Chapecó, Concórdia, Dionísio Cerqueira, Itapiranga, Maravilha, Palmitos, São Lourenço do Oeste, São Miguel do Oeste, Seara e Xaxim. 

O curso é voltado a profissionais de Educação Física de escolas públicas de todas as esferas e particulares. Os participantes terão direito a um certificado de 20 horas. A ficha de inscrição estará disponível no próprio chat e deverá ser preenchidas considerando os seguintes critérios:

- Pertencer a qualquer instituição de ensino de município que integre uma das dez CREs promotoras do evento.

- Não estar em processo de aposentadoria;

- Não estar em gozo de qualquer licença (férias, licença-prêmio, licença-saúde etc.).

As aulas podem ser acompanhadas por pessoas de qualquer região ou estado, contudo sem direito à certificação. 

Terá direito ao certificado o cursista que apresentar 100% de participação e, na avaliação final, atingir a média seis. A avaliação ficará disponível até uma semana após o término do curso.

Os certificados serão feitos pela Coordenadoria Regional de Educação de Palmitos e entregue fisicamente aos participantes pelo Portal do Servidor, no caso de servidores do Estado, ou por intermédio do coordenador esportivo de cada uma das CREs para os servidores dos municípios, acadêmicos e de escolas particulares.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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Zé Maria: O maior medalhista do atletismo dos Jasc

NOSSA MEMÓRIA

Dando prosseguimento à sessão Nossa Memória o site da Fesporte relembra o grande campeão do atletismo: José Maria Nunes, o Zé Maria, o maior medalhista dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc). Ele soma 29 medalhas de ouro distribuídas em provas como os 5.000, 10.000 e 1.500 mil metros. Natural de Campos Novos, atuou como atleta e técnico por Porto União, Blumenau e Florianópolis.

A história das provas de resistência do atletismo em Santa Catarina pode ser dividida em duas etapas. Na primeira, até o início da década de 1990, brilhou um homem franzino, filho de uma família humilde do município de Campos Novos, no Meio-Oeste de Santa Catarina. José Maria Nunes, o Zé Maria, conquistou por 11 anos seguidos a medalha de ouro na prova dos 10.000 metros, prova em que também chegou ao título do Troféu Brasil de Atletismo, com direito a recorde. Venceu ainda por nove vezes consecutivas os 5.000 metros nos Jasc. Aposentou as sapatilhas de corredor fundista em 1982, mas ainda seguiu colecionando conquistas nos Jogos Abertos, como treinador das equipes de Blumenau e Florianópolis. Revelou para as pistas nomes como Silvana Pereira, Evaldo Rosa, Márcia Narloch e Alexandre Vaz.

Eternizado em provas de longa distância

Nossa olimpíada barriga-verde, os Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) forjaram também seus mitos. Eternizado nas provas de longa distância, o ex-lavrador José Maria Nunes habita este universo. Franzino, filho de numerosa família de Campos Novos, foi “peão de fazenda” – como ele diz – até aos 18 anos de idade quando se transferiu para Porto União, a fim de cumprir o serviço militar.

No quartel, em 1968, teve o primeiro contato com o atletismo, ganhou uma prova do Batalhão e começou uma trajetória de conquistas e glorias.

Nos Jogos Abertos de Mafra, naquele mesmo ano, vieram as duas primeiras vitórias, nos 5 mil e 10 mil metros rasos, representando a sua base, Porto União. No início, ele costumava correr descalço. Certo dia, deram-lhe um tênis novo. “Depois de algumas voltas na pista, meus pés começaram a sangrar; acho que era um daqueles calçados tipo Conga da época”, lembra, achando graça da sua ingenuidade. “Ganhei a prova, mas esta é a pior recordação dos Jogos Abertos”.

Sapatilha com pregos

Tão dura quanto essa é a lembrança de 1974, nos Jogos de Criciúma. Um atleta, por acidente, afundou os pregos da sapatilha no calcanhar de José Maria . “Ainda assim, com risco de infecção, dores horríveis e tudo mais, corri os 10 mil, os 5 mil e os 1.500 metros e o revezamento 4x400, ganhando as quatro provas”, conta.

Até 1981, defendendo as cores de Blumenau e de Florianópolis, foram 11 títulos consecutivos na prova dos 5 mil metros e muitos outros nas demais provas de resistência. Zé Maria, como é conhecido, ganhou também destaque nacional quando se tornou campeão do Troféu Brasil, em 1980 – prova de dez quilômetros.

Já nos anos de 1973 e 1974, ele mostrava ser um fundista fora de série, quando se tornou recordista brasileiro universitário dos 5 mil e 10 mil metros rasos. Esteve entre os melhores fundistas do mundo, com excelentes resultados na São Silvestre e na corrida de Angola. Foi campeão na Argentina e ficou em quarto lugar no México em 1982, ano em que deixou definitivamente as competições.

Rei das pistas

Nas estatísticas dos Jogos Abertos, o “Rei das Pistas” figura como o maior medalhista de todos os tempos no atletismo, com 28 medalhas de ouro, três de prata e uma de bronze – segundo levantamenteo feito pelo professor Deraldo Oppa, presidente da Federação Catarinense de Atletismo.

O feito de Zé Maria é impressionante em todos os sentidos. Primeiro por ser um atleta que começou a correr aos 19 anos. Segundo, por conta da sua especialidade, as provas de longa distância. E, terceiro, pelo fato de que já faz quase três décadas que Zé Maria parou de competir e ainda não apareceu ninguém que conseguisse igualar a sua marca.

E olha que ele até ajudou. Transmitiu sua experiência treinando grandes atletas catarinenses como Evaldo Rosa da Silva, Paulo César Zimmer, Silvana Pereira, também multimedalhistas dos Jasc, além de Márcia Narloch, Maria Andrade e Alexandre Vaz.

Técnico da seleção brasileira

Durante dois anos, Zé Maria Nunes foi técnico da Seleção Brasileira Juvenil de Atletismo e, por quase 10 anos, das equipes masculina e feminina de atletismo de Florianópolis.

Campeão nas pistas, depois de uma vida sofrida – “mas digna”, ressalta – José Maria Nunes alcançaria também o sonho de se tornar professor. Tarefa nada fácil para quem aos 19 anos tinha apenas o 2º primário. Determinado, aos 24 anos, concluiu o ensino médio, prestou vestibular e foi aprovado no curso de Educação Física. Mesmo após interromper os estudos para trabalhar e sustentar a família, Zé Maria se formaria e, mais tarde, concluiria também a pós-graduação em fisiologia do treinamento.

“Nunca ganhei salário para competir, estudava, trabalhava e treinava”, diz o campeão. “O que mais valeu foi o exemplo, pois, graças ao esporte mostrei para as pessoas que era possível e ajudei a tirar dez dos meus 14 irmãos da miséria e do analfabetismo”, lembra o ex-atleta.

Com informações do livro "Jasc 50 anos - História de vencedores" 

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TBT relembra os grandes momentos de 2019

Então, em tempos de pandemia fomos obrigados a paralisar as atividades do calendário da Fesporte. Todos nós estamos com saudades da emoção do gol, do ponto, da conquista da medalha, da superação e todas as nuances que só o esporte nos proporciona. Acredite. Todo esse estágio de pandemia vai passar. E quando isso acontecer voltaremos com o nosso esporte mais forte. 

Enquanto isso não acontece vamos relembrar em dois vídeos alguns dos bons momentos do esporte em 2019.

Parte 1

 

 

Parte 2

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Olímpica, velocista Ana Cláudia Lemos treina em Criciúma

Campeã pan-americana e com duas olimpíadas, velocista foi revelada nos eventos da Fesporte

A velocista Ana Cláudia Lemos tem passado uns dias em treinamento em Criciúma, município em que começou a carreira, junto ao seu ex-técnico criciumense o ex-atleta Roberto Carlos Bortoloto. Nestes dias vem conversando com atletas da Fundação Municipal de Esportes (FME) de Criciúma, na pista de atletismo da Universidade do Extemos Sul Catarinense (Unesc). A atleta tem compartilhado conhecimento com a nova geração criciumense e lembrou dos momentos vividos no Sul do Estado.

Ana Cláudia foi revelada pelos eventos da Fesporte, como Olesc, Joguinhos e Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc). Suas especialidades são os 100 e 200m rasos, provas que chegou a ser recordista brasileira e sul-americana. Tem no currículo participações nas olimpíadas de Pequim, 2008, e Londres, 2012, além de mundiais de atletismo. Tem duas medalhas de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México, nos 200m e revezamento 4x100.

Em Criciúma, durante a conversa, o técnico da FME, Roberto Bortolotto, destacou que a velocista batalhou muito para alcançar campanhas vitoriosas no esporte, como disputar duas Olimpíadas representando o Brasil e ser detentora de recordes como o do sul-americano dos 200 metros rasos. “Se tem atleta mais dedicada que a Ana, eu desconheço. Ela sempre trabalhou muito, se dedicou e levou a sério a carreira. Nós ficamos felizes em recebê-la aqui, pois isso mostra que todo sofrimento foi recompensado”.

No Dia Olímpico, celebrado em 23 de junho, a atleta relembrou as dificuldades do início da carreira e frisou sobre a alegria de estar de volta ao município. “A pista está exatamente igual quando eu comecei. Chegando aqui eu recordei os treinamentos que fazíamos. Me sinto muito orgulhosa de ter iniciado minha trajetória em Criciúma e de poder vir conversar com uma outra geração”, comentou Ana Cláudia.

Com informações da FME Criciúma

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COB cancela Jogos Escolares da Juventude 2020

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) publicou nesta quarta-feira (24), em seu site uma nota oficial de cancelamento dos Jogos Escolares da Juventude (JEJ) de 2020. A ação contou com o apoio das 14 confederações das modalidades esportivas que compõem o quadro de competições do evento.

A decisão foi tomada após reuniões virtuais envolvendo as 27 secretarias ou fundações estaduais que analisaram os riscos na exposição de cerca de 5 mil atletas ao surto de Covid-19. Os JEJ já tinham data definida, de 7 a 21 de novembro, e antes da pandemia o COB estava em processo de definição da sede, que tinha como forte candidata a cidade de Campo Grande (MS).

Dentre os diversos fatores analisados pelas entidades durante as reuniões, destacaram-se:

- Risco de contágio em ambiente sem controle direto do COB e Confederações, considerando transporte aéreo e terrestre até a cidade-sede, hotéis, centros comerciais, entre outros; 

- Diferença entre as situações de cada Estado em relação à pandemia e o impacto na isonomia da competição; 

- Incerteza da data de retorno do calendário escolar presencial que pode comprometer o processo seletivo;

- Possibilidade de os pais não autorizarem as viagens dos atletas;

- Eventual conflito com o calendário nacional das modalidades em função da possibilidade de concentração de muitos eventos no último trimestre do ano.

Também com base nos riscos de contágio do novo coronavírus que os três eventos da etapa regional, que aconteceriam em setembro, já haviam sido cancelados no dia 25 de março.

Os JEJ, organizados pelo COB desde 2005, são a maior competição estudantil do país, envolvendo alunos de escolas públicas e privadas, em duas faixas etárias: de 12 a 14 anos e de 15 a 17. São 17 modalidades em disputa. Considerando as etapas seletivas, organizadas pelos estados, o programa alcança cerca de 2  milhões de jovens. Envolvidos diretamente com o COB, considerando atletas, árbitros, treinadores e voluntários, entre outros, chegam ao número de 8 mil pessoas.

Para Sérgio Galdino, gerente de Esporte de Base e Inclusão (esporte escolar) da Fesporte, o cancelamento dos Jogos Escolares da Juventude cria uma lacuna para os atletas de base. “Para muitos dos alunos, seria este o último ano de participação, que é justamente quando tem mais maturidade e estão mais inclinados a um melhor condicionamento e a melhores resultados. Se isso não acontece, acabam sendo prejudicados. Mas endentemos que foi um fator inevitável. Agora, sem o calendário nacional, podemos projetar a realização dos Jogos Escolares de Santa Catarina um pouco mais tarde”, explicou Galdino.

A gerência deve se reunir com os setores técnico e administrativo para discutir a agenda dos Jesc 2020.

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