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Fesporte e Assistência Social discutem o esporte inclusivo

O projeto de integração de pastas do Governo Carlos Moisés tem sido reforçado todos os dias. Uma série de ações está em fase de planejamento por meio de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação (SST) e a Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte).

A Secretária de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação, Maria Elisa De Caro recebeu o presidente da instituição, Rui Godinho, na tarde desta terça-feira (28), na sede da SST, para a definição de um importante passo nesta concentração de ações.

Segundo ela, o diagnóstico social da criança e do adolescente de Santa Catarina, idealizado pelo Conselho Estadual dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes (CEDCA), que apresenta indicadores oficiais da realidade vai ser à base das próximas ações. “Com muito trabalho e diálogo em cada decisão, vamos fomentar ações sociais com foco nos dados que temos no diagnóstico. Vamos aproveitar melhor o esporte como a ferramenta social que ele é”, antecipou Maria Elisa.

A Secretária apresentou ao presidente detalhes do diagnóstico que é composto por seis volumes, divididos por regiões, fato que permite identificar as diferenças entre elas. “Neste conjunto de dados é possível identificar além das potencialidades e características específicas das crianças e adolescentes, as fragilidades e necessidades para que se possam priorizar recursos que devem ser utilizados em ações concretas de garantias dos direitos humanos de crianças e adolescentes”, garantiu ela.

O presidente da Fesporte, Rui Godinho, destacou que a Fesporte vem trabalhando desde o início do ano para fortalecer as ações esportivas da instituição como ferramenta de inclusão social. “Isso já está tomando corpo, pois já iniciamos conversas com instituições filantrópicas para que possamos promover o esporte de base e de inclusão para crianças e jovens carentes que não têm a oportunidade de praticar um esporte”. Segundo Rui, parcerias como a da SST e Secretaria Estadual de Educação, que já tiveram início, serão fundamentais para o sucesso das ações.

Com informações da Ascom da SST

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Secretaria de Educação é parceira da Fesporte

Desde que iniciou à frente da Fesporte, em janeiro deste ano, o presidente da instituição, Rui Godinho, disse que sua gestão seria marcada por uma forte parceria com a Secretaria Estadual de Educação (SED) no gerenciamento dos eventos esportivos. Conversas neste sentido foram constantes com o secretário de educação Natalino Uggioni, que sempre se mostrou solícito no processo.

E no dia 8 de abril Rui Godinho e Uggioni, com a presença do governador Carlos Moisés, assinaram oficialmente a parceria entre Fesporte e SED para fomentar o esporte catarinense.

“O secretário Natalino Uggioni está sendo um grande parceiro nesta nova fase da Fesporte. Agora, teremos a etapa estadual dos Jogos Escolares de Santa Catarina (Jesc), em São Miguel do Oeste, e ele já colocou toda a estrutura SED para a realização dos Jogos”. As escolas estaduais, segundo Godinho, servirão como alojamento aos atletas, e os dias que permanecerem nesta condição serão repostos no calendário escolar sem perda para os alunos.

Segundo o presidente da Fesporte, a parceria com a Educação não se limitará apenas aos alojamentos. A ideia é que recursos disponíveis para Fesporte poderão ser utilizados na educação, seja para compra de material esportivo, ou para formação de professores na área.  No campo da parceria, está prevista a inclusão de novas modalidades esportivas que beneficiarão mais estudantes em Santa Catarina.

Ainda este ano, um projeto será construído pelas equipes técnicas da SED e Fesporte para ser implantado na rede estadual. As unidades escolares que receberão o projeto piloto serão definidas e, posteriormente, as demais escolas podem receber o novo programa.

“Esporte e educação caminharão lado a lado com o objetivo de transformar os eventos esportivos em instrumentos de inclusão social e em laboratório para descobertas de novos talentos. E a Secretaria de Educação, por meio do secretário Natalino Uggioni, terá um importante papel nesse processo”, finalizou o presidente da Fesporte, Rui Godinho.

Texto: Antonio Prado

 

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Jasti encerram, em Gaspar, com festa dos campeões

O grito de campeão soou nas quadras de Gaspar nesta sexta-feira, 24, último dia da etapa estadual da 12ª edição dos Jogos Abertos da Terceira Idade de Santa Catarina (Jasti). Foram definidos os vencedores da canastra, dominó, voleibol, bocha e bolão 23. A competição, promovida pelo Governo de Santa Catarina, por meio da Fesporte, em parceria com  a prefeitura de Gaspar, começou dia 19, com congresso técnico, com a participação de 2.300 idosos, com idade a partir de 60 anos de 178 municípios.

Nesta sexta-feira, as disputas de mesa foram bastante equilibradas. No dominó masculino, Luiz Alves foi campeão com a dupla Osni Kreff e Osni Betold e ainda Orlando Kreff. “Foi a primeira vez que participei dos Jasti, e este título foi espetacular”, disse o campeão Kreff, de 60 anos.

A dupla Renilton Torteli e Anelson Colluso, de Água Doce, conquistou o título na canastra masculina com a participação de José Brugnara. Já a canastra feminina o troféu de campeão ficou com Dolores Londo e Zilda Ludwig, de Timbó. Trude Gertrude completou o time.

Entre as mulheres a conquista do dominó ficou com Lindamira Aparecida e Mariza Rodrigues, de Biguaçu. “Essa minha conquista foi emocionante porque é a primeira vez que Biguaçu é campeã no dominó”, festejou a campeã Lindamira. 

Ao fim dos Jasti, o presidente da Fesporte, Rui Godinho, se disse satisfeito com o resultado final do evento. “Estão de parabéns os atletas, minha equipe da Fesporte e a prefeitura de Gaspar pela parceria. Tivemos dias incríveis, jogos de auto nível e uma sinergia bastante positiva entre os competidores”, destacou.

Floripa e Caçador vencem no voleibol

Na decisão do voleibol masculino, no ginásio da escola Ivo de Aquino, Florianópolis desbancou Treze Tílias, que já vinha embalado com dois títulos (2017 e 2018). A equipe da capital fez 2 a 0 (15/12 e 15/13) e levantou o caneco pela primeira vez na competição. Brusque ficou na terceira colocação, ao vencer Pomerode por 2 a 0 (15/11 e 15/6).

O time campeão jogou com Adilson Mello, Alaercio Silvy, Antônio Dutra, Dionízio Colombi, Elio Furtado, Ireno da Rosa, Jackson Greinert, Joel Fagindes, Luiz Brunatto, Manilo Bianchini, Marcelino Pontes, Murilo Pereira, Roberto Scalabrin, Rubens Bock, Sidnei da Rosa e Sidnei Junckes.

No feminino, também houve conquista inédita. Caçador, que já havia chegado perto nas duas edições anteriores, com um vice em 2017 e um terceiro lugar em 2018, bateu Joinville por 2 a 0 (15/13 e 15/7), ocupando o primeiro lugar no pódio. Balneário Camboriú, campeão na edição anterior, ficou com o terceiro lugar, vencendo Florianópolis por 2 a 0 (15/5 e 15/6). 

A equipe caçadorense jogou com Eliane França, Elza Bellaver, Erlete Battochio, Eva França, Ivonete Bazzanella, Maria Salete Werlang, Mariza Bueno, Neide Baú, Neusa Cordeiro, Orilda dos Anjos, Raquel Moro, Samara Moro, Sarita Loss e Yeda Driessen.

No cerimonial de premiação, o presidente Rui Godinho, fez entrega de troféus de honra ao mérito aos atletas destaques: à jogadora de vôlei da equipe de Brusque, com 83 anos, Ruth Hoffmann, que atuou nos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) desde a primeira edição, de 1960 a 1972, e teve sete títulos; e ao jogador de vôlei de Florianópolis, Dionízio Colombi, atleta mais velho da competição, com 93 anos.

 

Texto: Antonio Prado e Heron Queiroz

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Floripa e Joaçaba conquistam título na dança de salão

 A modalidade de dança dos Jogos Abertos da Terceira Idade de Santa Catarina (Jasti) encerrou na noite desta quinta-feira (23), no Ginásio Prefeito João dos Santos, em Gaspar, com o concurso de dança de salão. Florianópolis e Joaçaba foram os grandes vencedores. 

Na categoria A (60 a 69 anos), a dupla Florianópolis, com Margarete de Souza e João Alcides Rocha, ficou em primeiro lugar, com a média de 9,72 pontos. Em segundo, ficou a dupla formada por Judite Ross e Osmar de Azevedo, de Portobelo, com 9,58. E em terceiro, Lorena Michels e Aderbal de Souza, de Gravatal, com 9,47.

Na categoria B (a partir de 70 anos), Joaçaba ficou em primeiro, com a dupla Nilza Talgem e Leocrides Colla, com 9,6 pontos. Em segundo, ficou o casal chapecoense, Catarina e Nelson Dalmoro, com 9,58. Em terceiro, ficaram Maria Rowena Damann e Wenceslau Berk, de Ituporanga, com 9,55 pontos.

Outra modalidade que encerrou foi o truco. Na decisão do feminino, Catanduvas venceu Caçador por 2 a 0. Em terceiro, foi Jaraguá do Sul, que bateu Quilombo por 2 a 0. No masculino, Tangará fez 2 a 0 sobre Descanso, ficando com o título. Zortéa ficou em terceiro ao vencer Itá pelo mesmo placar.

Os Jasti ainda têm mais um dia de competições. Nesta sexta-feira, encerram-se as demais modalidades: bocha, bolão 23, canastra, dominó e voleibol.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

 

 

 

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Da edição 1 dos Jasc, Ruth é uma lenda do voleibol nos Jasti

A manhã de quinta-feira, 23, penúltimo dia dos Jogos Abertos da Terceira Idade (Jasti) em Gaspar, poderia ser um dia triste para dona Ruth Hoffmann, 83 anos, jogadora de voleibol de Brusque, pois ela acabara de perder a partida por 2 a 0 para Balneário Camboriú pelas oitavas de final e estava desclassificada da competição. Mas, ao invés de tristeza, a simpática senhora estava feliz, pois sabia que tinha cumprido o seu papel, que era participar de forma saudável da competição.

“Em três jogos, na etapa inicial, vencemos dois (Presidente Getúlio e Criciúma) e perdermos uma (na estreia para Pomerode) e nas oitavas de final fomos desclassificadas com a derrota de 2 a 0 para Balneário Camboriú, mas não tem problema, pois um evento como os Jasti é muito importante para pessoas com a minha idade. As pessoas ficam muito contentes em fazer atividade física fazendo o que gosta, como jogar voleibol”, diz com convicção.

Quem ver dona Ruth falar com desenvoltura pode pensar que ela é apenas uma pessoa instruída. Mas, ao saber da história dela, tem-se a certeza que ela é mais que isso. Dona Ruth é, na verdade, uma personagem histórica do voleibol catarinense e do esporte, de um modo geral do estado. Ano passado foi vice-campeão dos Jasti.

Ruth Hoffman participou da primeira edição dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) em 1960, em Brusque, sendo a primeira campeã do voleibol da história da competição que disputou até o ano de 1972.  Antes, porém, nos anos de 1957, 1958 e 1959, participou, como atleta de voleibol de Brusque, dos Jogos Abertos do Interior de São Paulo. A viagem foi patrocinada pelo empresário brusquense Arthur Schlösser e serviu de experiência para  que ele criasse os Jasc em 1960.

A brusquense foi campeã do voleibol dos Jasc de 1960, 1961, 1963, 1966, 1969, 1970 e 1971. Venceu o Torneio Universitário Catarinense em 1959 e 1960. Participou do X e XI Campeonato Brasileiro de Voleibol e em 1962 foi convocada para a Seleção Brasileira, mas estava grávida de seu primeiro filho não pôde atender a convocação.

Em 1996 Ruth Hoffmann foi condecorada com a Comenda do Mérito Esportivo pelo Conselho Estadual de Esporte, a maior honraria do setor esportivo, designada à pessoas com relevantes serviços prestados ao esporte catarinense.

A etapa estadual dos Jasti, que termina nesta sexta-feira, é uma promoção do Governo de Santa Catarina, por meio da Fesporte, em parceria com a prefeitura de Gaspar. O apoio é da Unifique e da Círculo.

Texto: Antonio Prado

 

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Helen "Chiquinha" Rocha: a mensageira dos sorrisos

Manhã desta quinta-feira (23), integrantes da equipe de organização da Fesporte nos Jasti preparava-se para deixar o alojamento, no bairro Coloninha, para ir à Comissão Central Organizadora (CCO), quando passava uma garotinha fantasiada de Chiquinha, conhecida personagem da série infantil “Chaves”, de Roberto Bolaños. “Oi, Chiquinha!”, cumprimentou a equipe admirada com sua presença, ao que ela respondeu com um sorriso largo.

Mal se podia esperar que estivesse passando aquela que seria uma importante personagem do dia nos Jogos Abertos da Terceira Idade (Jasti) em Gaspar. Depois de a equipe de imprensa fazer cobertura das competições de canastra e dominó, voltou ao bairro Coloninha, na Escola de Educação Básica Ivo de Aquino, para cobrir o voleibol. E lá estava ela de novo: a “Chiquinha”. Tratava-se de Helen Rocha, menina de 12 anos, que, ao saber da presença dos participantes dos Jasti na sua comunidade, resolveu se fantasiar da famosa personagem, cuja roupa tinha em sua casa, e homenagear os idosos ressaltando a importância deles com entrega de pequenos papeis com mensagens singelas.

Até o momento, havia entregado cerca de 50 mensagens, como “Jesus te ama”, “A idade da juventude” e “Vocês são importantes para a sociedade”. Equipes de dança de Florianópolis e de voleibol de Balneário Camboriú, Brusque e de Treze Tílias foram algumas das que receberam a ação da pequena notável.

Estudante do sétimo ano da Escola Ivo de Aquino, onde a mãe, Cleonice Rocha, trabalha como faxineira, Helen, aos 12 anos, transborda carisma e maturidade ao falar de sua vida. “Só quero dar sorrisos a eles [os idosos]. Isso já me faz feliz”, disse a jovem, natural de Campos Novos, residente em Gaspar desde os dois anos de idade.

Helen prepara mensagens em papeizinhos coloridos   Foto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

“Ela é tudo de bom, um orgulho para nós. No mundo de hoje, com tantas dificuldades, consideramos um presente divino termos Helen num ambiente familiar com muito diálogo e amor”, destacou a mãe Cleonice, uma das maiores incentivadoras, ao lado do pai Eroni Rocha.

                              Veja o vídeo da Helen em ação

Sobre seu futuro, Helen acha que ainda tem muito tempo para pensar e decidir. “Quando a gente é criança,sonha sempre ser algo, mas ainda não me decidi. Gosto de cantar, mas é importante conhecer mais coisas para tomar decisão”. Antes ainda de a equipe de comunicação da Fesporte acompanhar a entrega de mensagens aos atletas da terceira idade, Helen explicou: “Faço isso porque não era para eu estar aqui. Tive um tumor no pâncreas há dois ou três anos. Fiquei cinco horas e meia numa cirurgia, uma semana na UTI e mais um tempo no quarto, até ficar curada. Hoje quero ver as pessoas felizes".

Depois disso, a menina foi fazer o que gosta: levar mensagens e sorrisos, abraçar forte muita gente e transbordar o ambiente dos Jasti de emoção.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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Santiago do Sul vence na dança livre com "A Notícia"

Não faltou emoção na noite de apresentações de danças na categoria livre dos 12os Jogos Abertos da Terceira Idade de Santa Catarina (Jasti). Grupos representantes de 16 municípios concorrentes ao título protagonizaram uma disputa bastante equilibrada, arrancando risos e lágrimas da plateia presente no Ginásio Prefeito João dos Santos, em Gaspar, nessa quarta-feira (22).

Temas dos mais diversos foram abordados nas coreografias, desde o sentimento de maternidade, amor e infância a críticas sociais, isolamento e até a morte. Decisão difícil para o corpo de jurados, formado por experientes profissionais da dança atuantes em Santa Catarina. 

Por fim, com 9,62 pontos, o Grupo de Dança da Terceira Idade de Criciúma foi terceiro colocado, com a coreografia “Solitude”, de Anderson Felisberto. Na segunda posição, com 9,78 pontos, ficou o Grupo Ronaldo Rodrigues, de Florianópolis, com “Rainhas da Noite”, do coreógrafo Ronaldo Rodrigues. E com 9,87 pontos, a grande vencedora foi a coreografia “A Notícia”, das coreógrafas Ângela e Kerli, do Grupo Art Dance, de Santiago do Sul.

Na quinta (23), acontece a última noite de danças dos 12os Jasti, com a dança de salão, modalidade que se divide em duas categorias: uma de 60 a 69 anos e outra a partir dos 70 anos de idade, envolvendo casais de 28 municípios. As demais modalidades seguem até sexta-feira (24).

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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Sob música e dança, baile empolga atletas dos Jasti

Nem só de pontos, vitórias e medalhas vivem os Jogos Abertos da Terceira Idade (Jasti), pois um dos momentos mais aguardados do evento é o tradicional baile. É hora em que os organizadores dão uma pausa nas competições para que os idosos se divirtam. E nesta 12ª edição, em Gaspar, não foi diferente. Nesta quarta-feira, dia 22, todos os caminhos levavam ao Clube Alvorada.

Valsa, vanerão, xote e até sertanejo da banda Embalo da Dança, de Blumenau, embalaram e empolgaram os atletas. Uma das mais animadas era dona Lenita Correa, de 68 anos, jogadora de dominó, de São Francisco do Sul. Com deficiência física, nem a cadeira de rodas impedia de dançar no meio do salão.

Auxiliada por Mário Sérgio, coordenador de esportes de seu município, dona Lenita era o retrato da felicidade. “Eu adoro isso aqui. É preciso ter cabeça para viver e não precisa ter braço e perna para ser feliz”, ensina.

Do outro lado da pista seu Aldo Padilha, 62 anos, da dança de salão de Jaraguá do Sul e que disputa os Jasti há 10 anos, não dispensava uma música com a esposa Maria das Graças, de 70 anos. Só parou para dizer rapidamente: “Na nossa idade nós só queremos isso aqui”.

Dona Lenita Correa, de 68 anos, do dominó, de São Francisco do Sul, dança animada com músico da banda (Foto: Antonio Prado)

No meio da muvuca um participante estava mais tranquilo, apenas observava a movimentação, sentado em uma mesa com os amigos. Era seu João Sdeilhauser, de 70 anos, jogador de canastra de Alfredo Wagner. A tranquilidade tinha uma explicação. A parceira da dança, a esposa Adilma Soares, da mesma idade, preferiu ficar treinando no andar de cima do salão para o torneio de canastra nesta quinta-feira.

Entre um e outro copo de cerveja seu João deixou escapar com humor  sua filofia de Jasti. “Aqui viemos para competir e atrapalhar os outros,  já o baile é algo que gostamos. Viajamos cerca de 300 quilômetros de nossa cidade para vivenciar isso aqui”, exagerou.

Os Jatis são uma promoção do Governo de Santa Catarina, por meio da Fesporte, em parceria com a prefeitura de Gaspar. O apoio é da Unifique e da Círculo.

Texto: Antonio Prado

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