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Tênis de mesa encerra com 14 premiações

Catorze pódios concluíram o tênis de mesa dos Jogos Abertos Paradesportivos de Santa Catarina, os Parajasc, nesta sexta-feira (18), no Ginásio Estadual de Caçador. Oito deles nas categorias e seis nos gerais por segmento. A modalidade teve início na quarta-feira (16) e envolveu atletas com deficiência auditiva (DA), intelectual (DI) e física (DF) andante ou cadeirante, masculino e feminino, em dupla e individual. 

Confira as colocações

DA dupla masculina

1º Caçador

2º Chapecó

DA individual masculino

1º Caçador

2º Chapecó

3º Timbó

DI dupla masculina

1º Itajaí

2º Itapoá

3º Criciúma

DI dupla feminina

1º Itajaí

2º Brusque

3º Joinville

DI individual masculino

1º Timbó

2º Itapoá

3º Itajaí

DI individual feminino

1º Itajaí

2º Itapoá

3º Florianópolis

DF cadeirante masculino

1º Criciúma

2º Joinville

3º Criciúma

DF cadeirantes feminino

1º Joinville

2º Joinville

3º Itajaí

Na classificação por segmento, no feminino, Joinville venceu no DF, seguido de Itajaí e Itapoá; Itajaí venceu no DI, com Brusque em segundo e Joinville em terceiro; e Caçador foi primeiro no DA, Brusque segundo e Itapoá terceiro. No masculino, Criciúma foi o campeão do DF, Joinville vice e Itapoá terceiro colocado; Itajaí venceu no DI, seguido de Itapoá e Brusque; e no DA, a equipe da casa levantou o troféu de campeão, com Chapecó e Timbó completando o pódio.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

 

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Joinville é hepta no basquete para cadeirantes

A equipe de basquete para cadeirantes de Joinville conquistou mais uma vez o título nos Jogos Abertos Paradesportivos de Santa Catarina, os Parajasc, no início de tarde desta seta-feira (18). Este foi o sétimo título pela equipe comandada pela técnica Ana Teixeira, a Aninha. Além disso, Joinville é o único município a chegar ao pódio em todas as 15 edições dos Parajasc. Somam-se sete medalhas de ouro, cinco de prata e três de bronze.

Os joinvilenses chegaram ao título depois de bater a equipe de Concórdia por 52 a 32, no ginásio de esportes da Escola Pierina Santin Perret, em Caçador. Mais cedo, a decisão de terceiro ficou entre Florianópolis e Brusque, que resultou em 54 a 30 para os brusquenses, que ficaram com o bronze.

                                                   Confira os melhores momentos da final

Já no basquete para deficientes intelectuais (DI), no jogo das 8 horas, na disputa pelo terceiro lugar, Joinville passou por Florianópolis, com o placar de 17 a 14. Na decisão do título, Itajaí venceu Brusque por 24 a 18 e garantiu o primeiro lugar no pódio.

Todos os resultados e programação podem ser acompanhados no site oficial da Fesporte, pelos boletins publicados diariamente (clique aqui para acessar).

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte 

 

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Canderoi e Letícia: corações que se encontram nos Parajasc

Delegação se preparando para os Parajasc e, na atualidade, nada mais normal do que a criação de um grupo no WhatsApp para ajudar na organização. E foi no grupo de Itajaí que Canderoi da Conceição e Letícia da Oliveira, há 15 dias, tiveram os primeiros contatos. Os tratamentos amigáveis levaram a expressões como “bebê” e “vida”. A partir daí não foi difícil chegar à paixão.

Ele tem 22 anos, natural de Itajaí, é deficiente físico, com dificuldade de movimentos nos membros esquerdos em decorrência de um derrame cerebral durante o nascimento. Vivendo com a avó, Canderoi faz curso para acessar o mercado de trabalho e está aprendendo computação. 

Ela tem 21, natural de Carlos Barbosa (RS) e moradora de Benedito Novo, é portadora de nanismo. Trabalha como vendedora de planos de internet na Unifique, em Timbó. Também defende a cidade de Itajaí no atletismo dos Parajasc.

Letícia foi ouro no arremesso do peso e no lançamento do disco, nesta quinta (17), e ainda busca mais uma medalha, no lançamento do dardo. Canderoi participou dos 100m, 200m e 400m rasos. Nesta última, conseguiu o bronze. Mas certamente o que se conquistou para ambos vai muito além das medalhas dos Parajasc.

É só o início de um caminho, que pode ser longo e vitorioso...                                                                       Foto: Heron Queiroz

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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Florianópolis e Blumenau faturam o golbol dos Parajasc

No céu de Caçador uma chuva forte, com direito a granizo, deu o tom do clima nesta quinta-feira, 17, no terceiro dia de competição dos Jogos Abertos Paradesportivos de Santa Catarina (Parajasc), mas em quadra os gritos de campeões foram tão fortes quanto os trovões que assustaram alguns moradores. No golbol, esporte exclusivo para cegos, Florianópolis levantou o troféu de campeão no masculino e Blumenau no feminino.

O ginásio do Colégio Bom Jesus foi o cenário da conquista. Na partida que garantiu o titulo os florianopolitanos venceram por 13 a 6 a Blumenau, que, com duas vitórias e duas derrotas, ficou em terceiro lugar, com o vice-campeonato ficando para Xanxerê, que fechou a competição com três vitórias e um derrota.

Atletas de Blumenau comemoram o título (Foto: Antonio Prado/Fesporte)

Florianópolis faz a festa pelo título no masculino (Foto: Antonio Prado/Fesporte)

“Viemos treinando desde o início do ano e hoje conseguimos colocar em prática o que treinamos”, destacou o campeão Leandro de Oliveira. 

Entre as mulheres Blumenau fez a final com Joinville, com o placar de  12 a 2 para as blumenauenses.

“Os Parajasc significam muito para nós. Lutamos muito para conquistar este título. Essa conquista é tudo pra nós”, comemorou a campeã blumenauense Márcia D’Àvila.

A etapa estadual dos Parajasc é uma promoção do Governo de Santa Catarina, por meio da Fesporte, em parceria com a prefeitura de Caçador.

Texto: Antonio Prado/Ascom Fesporte

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Jean Carlo é garantia de medalhas no tênis de mesa

Oito medalhas de ouro e duas de prata, este é o saldo que traz Jean Carlo Oliveira Padilha de suas dez participações no tênis de mesa para cadeirantes dos Jogos Abertos Paradesportivos de Santa Catarina, os Parajasc. A oitava medalha dourada foi conquistada nesta 15ª edição do evento, ao vencer o representante de Itapoá por 3 a 0, no Ginásio Estadual de Caçador.

Aos 44 anos o criciumense é um dos principais mesatenistas brasileiros em sua categoria, ocupando o terceiro lugar no ranking nacional. Além disso, foi considerado o melhor do ano na Copa Brasil, realizada em setembro, em Cuiabá. Jean ainda foi ouro por equipe e prata no individual no Circuito Mundial realizado no Chile em 1916. Já na edição de 2018, realizada na Costa Rica, foi prata por equipe.

Dentre outros eventos, Jean Carlo ainda se prepara para a Copa Tango, Circuito Mundial que acontece em Buenos Aires de 20 a 25 de novembro.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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Parajasc: superar limites e amor ao esporte em estado puro

Para eles não importa as limitações do corpo. Seja a deficiência física, visual ou intelectual. Superação não é apenas um clichê. Para eles os Parajasc são muito mais que isso. É o amor ao esporte em estado puro. Em vídeo assista aos melhores momentos atletismo 2ª etapa dos Parajasc, quarta-feira, em Caçador. Imagens: Antonio Prado/TV Fesporte

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Parajasc: Comerciantes de Caçador comemoram vendas

Comerciantes de Caçador comemoram a movimentação financeira no comércio local durante os cinco dias de competição dos Jogos Abertos Paradesportivos de Santa Catarina (Parajasc). O torneio, que começou dia 15 e vai até o sábado, dia 19, é disputado por cerca de 2 mil atletas, que juntamente com treinadores, dirigentes, imprensa e pessoal da organização, envolve quase três mil pessoas.

Os integrantes da Fesporte, organizadora dos Parajasc, juntamente com a prefeitura de Caçador, estimam que devam circular no comércio caçadorense cerca de R$ 3 milhões durante os Jogos.

Time campeão do handebol em cadeira de rodas de Chapecó almoça em restaurante de Caçador (Foto: Antonio Prado/Fesporte)

Para os proprietários do Check-In Restaurante, José Carlos e Márcia Duarte, eventos como os Parajasc são sempre bem vindos. “Com os Parajasc todos são beneficiados. Os atletas, com o esporte, e nós comerciantes com os nossos serviços”, enfatiza José Carlos.  “Os Parajasc promovem a inclusão social, por meio do esporte, e promove também a economia financeira de Caçador e para nós, que investimos na cidade, isso é muito importante”, destaca Márcia Gonçalves Duarte.

Richard Kidermann, diretor comercial dos três principais hotéis da cidade, comemora a lotação máxima dos 800 leitos disponíveis em todos os hotéis no município. “Os Parajasc vieram para salvar o segundo semestre, pois antes, havíamos feito um prognóstico de vendas com o turismo de negócios que não se confirmou. Aí surgiram os Parajasc lotando não somente hotéis, mas também movimentando bares, restaurantes, postos de gasolinas e supermercados”.

                                                                                 Veja o vídeo sobre o comércio de Caçador e os Parajasc

Hemerson Pegoraro, presidente do Clube de Diretores Lojistas de Caçador (CDL), diz: “percebe-se que, o maior movimento ocorre nos hotéis, restaurantes, supermercados e principalmente no comércio local, pois temos diversos segmentos no comércio de Caçador. Desde esportes, calçados, vestuário entre outros itens”. 

Texto: Antonio Prado/Ascom Fesporte

 

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Nunca é tarde para ser bom de bola e professor

Morando só com o avô em Quilombo e com dificuldade em se comunicar, em decorrência de déficit intelectual, Diogo Meira Sagaz passou parte da vida isolado.Foi somente aos 18 anos de idade que ele começou a acompanhar os jogos de futsal, até ser convidado para participar da escolinha do Departamento de Esportes de Quilombo.

Primeiramente, Diogo começou a mostrar desenvoltura no gol, e logo, canhoto e de bom domínio de bola, mostrou que tinha habilidade para também jogar na linha. Hoje é uma peça importante no esquema de jogo do futsal de Quilombo, que pela primeira vez disputa os Parajasc nesta modalidade.

E Quilombo estreou bem no futsal para deficientes intelectuais (DI) dos Parajasc. Depois de aplicar uma goleada de 6 a 3 sobre Joinville, na tarde de terça (15), a equipe voltou a vencer bem na quarta, fazendo 8 a 1 no time de Jaraguá do Sul. Baixinho, mas de muita força física, Diogo faz com perfeição o trabalho de pivô, abrindo espaço para os companheiros finalizarem ou para ele mesmo, com seu chute potente.

Apesar da estreia do time nos Parajasc, Diogo já participa do evento há cerca de oito anos. É que, nas edições anteriores, Quilombo não conseguiu montar um time de futsal DI. E convivendo no Departamento de Esporte, Diogo foi treinado também para jogar tênis de mesa, modalidade que também não teve dificuldade de aprender e que o levou ao bronze nos Parajasc de 2012.

E se Diogo não tem dificuldade de aprender, ganhar uma bolsa de estudos integral na Unoesc de Chapecó não foi difícil. Atualmente, aos 24 anos, ele cursa a oitava fase da faculdade de Educação Física. Por praticamente não falar, ele dispõe de um segundo professor, Jackson da Silva, oferecido pela universidade para auxiliar no estudo, não só no que Diogo precisa entender, mas, principalmente, naquilo que precisa expressar. 

A falta de fala não impede o garoto de ser sociável. Pelo contrário, com um estilo contagiante, que, por exemplo, o faz comandar um jogo por gestos, Diogo demonstra que conhece do assunto. Tanto é que sonha em ser professor e cumpre estágio na escolinha do Departamento de Esportes de Quilombo, ao lado do professor e árbitro de futsal Eider Lanzzarin.

“A deficiência é uma limitação em apenas uma situação, mas que pode ser compensada em outros valores e qualidades. Pessoas deficientes são mais humanas, mais educadas e carinhosas. Nós temos de aprender com eles, e não eles conosco. Depois que passei a trabalhar com o paradesporto, mudei minha forma de atuar, com mais calma e tolerância”, observou Lanzzarin com orgulho.

"Depois que passei a trabalhar com o paradesporto, mudei minha forma de atuar" (Eider Lanzzarin)                           Foto: Heron Queiroz

Mas a principal comunicação no convívio com Diogo está no sorriso fácil e convincente de seus momentos felizes, que não escondem verdades, como quando o professor Lanzzarin comenta que as coisas que ele mais curte, além do futsal e o tênis de mesa, são uma boa partida de truco e uma festa para se divertir e dançar.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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