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Etapa estadual dos Jasc 2021 será em São José

A Fesporte definiu na tarde desta segunda-feira, 31, de forma oficial, a sede da etapa estadual dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc). A decisão saiu durante a reunião ordinária do Conselho Estadual de Esporte. O evento, em sua 60ª edição, está programado para 24 a 30 de novembro.

Nesta terça-feira, dia 1º , o presidente da Fesporte, Kelvin Soares, fará uma entrevista coletiva com a imprensa em que abordará todas as questões relacionadas a realização dos Jasc. O encontro será às 11h no auditório da instituição em Florianópolis (Rua José Ricardo Nunes, 79, bairro Capoeiras).

Serviço

O quê? Coletiva de imprensa sobre os Jasc 2021

Onde? Auditório da Fesporte, Florianópolis (Rua José Ricardo Nunes, 79, bairro Capoeiras).

Quando? 1/6/21

Hora: 11h00

 

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Gerências realizam visitas téc. em Timbó, Indaial e L. Alves

Representantes das gerências das áreas escolar e rendimento da Fesporte farão visitas técnicas nos municípios de Timbó, Indaial e Luiz Alves, cidades que sediarão competições dos Jogos Escolares de Santa Catarina (Jesc) 12 14 anos, Olimpíada Estudantil Catarinense (Olesc), Jogos Escolares Paradesportivos de Santa Catarina (Parajesc), Joguinhos Abertos de Santa Catarina e Campeonato Catarinense Escolar de Futebol - Moleque Bom de Bola, eventos da Fesporte.

A primeira inspeção aos locais de competições será na terça, dia 8, em Timbó, sede da etapa estadual dos Jesc (20 a 27 de agosto) e Parajesc (23 a 26 de setembro). Após a equipe seguirá para Indaial, onde será a etapa estadual da natação dos Jesc, Olesc e Joguinhos.

No dia 16 de junho representantes da Gerência de Esporte de Base e Inclusão estarão em Luiz Alves, que sediará o  Campeonato Catarinense Escolar de Futebol – Moleque Bom de Bola (7 a 12 de outubro).

A etapa estadual da Olesc será em Curitibanos (13 a 20 de outubro) e a dos Joguinhos, em Videira (5 a 12 de novembro). 

As visitas técnicas aos locais de competições são procedimentos de praxe dos profissionais da Fesporte, que inspecionam toda a infraestrutura esportiva para a realização de um evento: quadras esportivas, campos, pistas, piscinas, entre outros. Tudo tem que está apto para as competições, de acordo com o que foi estabelecido pelo município sede no caderno de encargos de competições.

 

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Dirigentes de Joinville conhecem estrutura da Fesporte

Um grupo de dirigentes esportivo da Secretaria de Esporte de Joinville (Sesporte) esteve na tarde desta quinta-feira, 27, na sede da Fesporte, em Florianópolis. Foram recebidos pelo presidente da entidade Kelvin Soares. Os representantes municipais vieram conhecer toda a infraestrutura da Fesporte no gerenciamento dos eventos esportivos.

Entre os presentes estiveram André Mattos, secretário da Sesporte; Luis Fernando da Rosa, gerente técnico esportivo; Ricardo Arruda, coordenador de rendimento; Rosicler Ravache, coordenadora do paradesporto e Guilherme Bujica, servidor da área educacional.

Para André Mattos, que por 10 anos foi gerente de esporte estudantil do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e assumiu a Sesporte em janeiro, a visita foi bastante positiva. “Santa Catarina sempre foi uma referência no esporte educacional e no rendimento. Vim aqui para somar com este Estado e conhecer a Fesporte, aproximar a entidade com a administração de Joinville e colocar novamente os joinvilenses na rota de participação dos eventos esportivos. Estou muito motivado”, finalizou o dirigente. 

 

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Projetos de sucesso em SC: badminton de Joaçaba

Na série sobre projetos esportivos de sucesso em Santa Catarina, realizada pela Fesporte, o destaque desta quinta-feira é o badminton de Joaçaba, por meio da Associação Meio Oeste de Badminton (Amob). Confira a matéria

Quem vê a adolescente Letícia Pinto Andres, 13 anos, treinando badminton, pode até imaginar que ela é apenas uma das dezenas de praticantes da modalidade atendidas diariamente no ginásio Edmar de Oliveira Pinto, em Joaçaba. Não. Ela não é apenas uma. Letícia é especial, pois na curta carreira, iniciada em 2012, tem no currículo três títulos brasileiros da modalidade, em duplas, com a parceira gaúcha Eduarda Prates, além de ser campeã brasileira individual, sub-13, e vice-campeã sul-americana individual e em duplas.

Mas de onde vem tanto talento? Claro, dela própria, mas pode-se cravar com toda a certeza que ele foi lapidado por uma ação esportiva de sucesso em Santa Cataria: o projeto social da Associação Meio Oeste de Badminton (Amob), que funciona em parceria com Projeto Badminton Joaçaba 2021, da prefeitura local. O projeto está inserido dentro do edital Fomento Esportivo, da Superintendência Municipal de Esportes, que engloba mais 11 iniciativas esportivas.

Em 2015 Anderson Andres, coordenador da Amob, recebeu Troféu Gustavo Kuerten de Excelência como melhor treinador (arquivo pessoal)

Além de Letícia, a Amob já revelou nomes como Gabriela de Oliveira e Erik Costa. Gabriela já conquistou títulos de campeã dos Jogos Escolares de Santa Catarina (Jesc) nas categorias 12 a 14 anos e também 15 a 17, além de medalha de bronze na etapa nacional de badminton em duplas. Erick também tem no currículo títulos de campeão dos Jesc 12 a 14 anos e também  15 a 17, assim como a medalha de bronze nos Jogos Escolares da Juventude.

Para o professor de Educação Física Anderson Andres, coordenador da Amob e do Projeto Badminton Joaçaba 2021, e pai de Letícia, o sucesso dos três atletas é o resultado de todo um trabalho desenvolvido com amor e paixão. “Conheci o badminton em 2010 por meio do meu sogro, o Edmar de Oliveira Pinto (ex-presidente da Fesporte, falecido em 2013) que era professor e coordenador do curso de Educação Física da Unoesc e levou a modalidade para a cidade. Dois anos depois passei em concurso público para a Superintendência Municipal de Esportes e percebi que o material de badminton não era usado. Como já era apaixonado pela modalidade comecei a desenvolvê-la com meus alunos”, lembra Andres. 

Hoje a Amob, que foi fundada em 2013, tem três núcleos de treinamento para crianças na faixa etária de 6 a 13 anos em Joaçaba, além do ginásio Edmar Oliveira Pinto: a Escola do Rotary e Centro Educacional Frei Bruno. Há ainda dois núcleos no município vizinho, Herval D’Oeste, apoiados pelo Fundo da Infância e Adolescência (Fia): no ginásio do bairro Santo Antônio e Colégio Estadual São José, com aulas proferidas pela professora Ana Paula.

Letícia Pinto Andres, 13 anos, cria do projeto: campeã brasileira sub-13 (Foto: Antonio Prado)

Nestes núcleos de treinamentos, que funcionam como escolinhas, há o espaço para os iniciantes – nas segundas e quartas-feiras – com duas horas de aulas, e também para os praticantes intermediários, estes as aulas são diárias. Com a pandemia a média é de 60 alunos atendidos dos 100 inscritos em todas as escolinhas.

A diminuição das aulas, no entanto, não diminuiu o entusiasmo de Anderson Andres. “O projeto transforma as crianças. Notamos, com nossa prática, que uma boa pedagogia esportiva causa entusiasmo. Aqui percebemos que logo no primeiro contato com o badminton a criança, com a raquete na mão, já se mostra capaz de rebater a peteca. E ao se sentir capaz há um envolvimento de imediato com a modalidade. E poder transformar vidas, por meio  do esporte, que promove inclusão social, é nossa grande responsabilidade como educador”. Em 2015 Andres foi eleito o melhor técnico do Prêmio Gustavo Kuerten de Excelência no Esporte recebendo a honraria das mãos do próprio Guga.

Para a ex-campeã dos Jesc, Gabriela de Oliveira, que participou do projeto no início de carreira, a ação social tem um significado mais que especial: “Para mim a Amob representa crescimento pessoal e profissional. Parte do que eu sou hoje devo ao projeto. Por meio dele pude competir em torneios nacionais, conheci pessoas e lugares incríveis, que jamais seria possível se não fosse o esporte. Além disso, consegui bolsa universitária para estudar e bolsa atleta para me manter no esporte. Enfim, tive uma experiência incrível com este projeto de badminton”. 

Texto: Antonio Prado

Ascom: Fesporte

 

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Fesporte elabora manual com orientações a repasses financeiros

A Fesporte, por intermédio de sua Gerência de Planejamento e Controle (Gepla), elaborou um manual para orientar, de forma didática, as entidades públicas (prefeituras e fundações de esporte) e entidades privadas sem fins econômicos (federações e associações esportivas) sobre o Cadastro de Proponente, apresentação da Proposta de Trabalho e seus respectivos documentos, e elaboração da Prestação de Contas de recursos financeiros para execução de objetos.

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR OS MANUAIS

Para cadastrar uma Proposta de Transferência a instituição precisa ter cadastro ativo no Sistema Integrado de Planejamento e Gestão Fiscal (Sigef). Caso a instituição não tenha cadastro ela deve seguir o manual explicativo com orientações no site SCtransferências, no item Manual do Proponente. O Cadastro de Proponente é único e deve ser feito apenas uma vez. Ressalta-se a importância de preencher, e manter atualizados, os dados cadastrais corretamente, principalmente o e-mail, pois será através deste que o proponente receberá todas as informações e orientações sobre a tramitação de sua proposta.

Validado o cadastro, o proponente estará apto a apresentar uma Proposta de Transferência no SIGEF. Porém, esse procedimento é precedido da criação e publicação de um edital, chamado de Programa de Transferência, que definirá as regras, critérios de seleção, valores, etc. Quando da construção de sua proposta, a entidade proponente precisa observar para que haja clareza e harmonia entre todos os campos preenchidos no sistema, conforme os detalhamentos apresentados no manual. Todas as propostas inseridas no SIGEF serão analisadas técnica e juridicamente, e somente terão sua aprovação final quando da manifestação do Presidente da Fesporte.

Recebido o recurso e executado o objeto proposto, chega uma etapa tão importante quanto a busca pelo recurso: a Prestação de Contas. Para isso, o manual visa auxiliar e trazer dicas sobre pontos a serem observados, forma de apresentação dos comprovantes, correta inserção dos dados no SIGEF, buscando sempre a adequada utilização dos recursos públicos.

O manual foi organizado tendo como referência o Decreto Estadual nº 127, de 30 de março de 2011, que estabelece normas relativas à transferência de recursos financeiros; a Lei Federal nº 13.019, de 31 de julho de 2014, que estabelece o regime jurídico das parcerias entre a administração pública e as organizações da sociedade civil; o Decreto Estadual nº 1.196 de 21 de junho de 2017, que Regulamenta a lei federal nº 13.019/2014 e a Instrução Normativa 14/2012 do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, que define os critérios para a organização da prestação de contas.

 

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Inscrições aos Jasc, Joguinhos, Olesc, Moleque e Jesc

Estão abertas as inscrições para a edição 2021 dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc), Joguinhos Abertos de Santa Catarina, Olimpíada Estudantil Catarinense (Olesc), Campeonato Catarinense Escolar de Futebol – Moleque Bom de Bola, 11 a 14 anos, e 15 a 17 anos, e Jogos Escolares de Santa Catarina (Jesc), 12 a 14 anos.

Saiba os prazos e como realizar a inscrição para cada evento

Jasc

Prazo final: Dia 28 de julho

Link para inscrição: clique aqui

Informações: 48 3665-6155

Gerência de Esporte de Rendimento: E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

 

Joguinhos Abertos

Prazo final: 21 de julho

Link para inscrição: clique aqui

Informações: 48 3665-6155

Gerência de Esporte de Rendimento: E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

 

Olesc

Prazo final: 2 de julho

Link para inscrição: clique aqui

Informações: 48 3665-6155

Gerência de Esporte de Rendimento: E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

 

Moleque

Prazo final: 14 de julho

A escola deve solicitar um link de acesso por meio do e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. .

Maiores informações pelo fone:  (48) 3665-6135.

 

Jesc

Prazo final: 14 de julho

A escola deve solicitar um link de acesso por meio do e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. .

Maiores informações pelo fone:  (48) 3665-6135.

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Reunião com instituições universitárias discute projetos da Fesporte

Discutir detalhes da implantação de dois projetos no Estado de Santa Catarina pela Fesporte: o Programa de Iniciação Desportiva (PID) e Mexa-se. Este foi o tema central de uma reunião virtual, nesta quarta-feira, 19, entre o presidente da Fesporte, Kelvin Soares, e representantes de instituições de ensino superior.

No encontro Kelvin falou dos objetivos dos dois programas. Os participantes elogiaram a iniciativa da Fesporte e se comprometeram em fazer parte de uma parceria com a instituição.

O PID pretende oferecer de forma gratuita esportes coletivos, individuais, de raquetes, dança e de lutas para um público-alvo de mais de 581 mil de crianças em diversos núcleos espalhados pelo Estado de Santa Catarina no contraturno escolar.

As ações esportivas serão desenvolvidas nas unidades de ensino estaduais ou espaços cedidos pelos municípios. Além das unidades de ensino superior o projeto terá a parceria, pelo governo, da Fesporte e Secretaria  Estadual de Educação. Municípios interessados também podem participar. 

Já o Mexa-se  tem como objetivo desenvolver e implementar um programa de atividade física e dança para adultos e idosos no Estado de Santa Catarina, com idade a partir de 45 anos, para prevenção e promoção da saúde no âmbito das políticas públicas. Dança, corrida, ginástica funcional serão as modalidades oferecidas gratuitamente  pelos projeto.

A parceria será entre Governo Estadual, por meio da Fesporte, instituições de ensino superior e Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc).

Os universitários das universidades parceiras receberão bolsas estudantis para ministrarem as aulas nos dois projetos, que serão executados em nove macrorregiões: Grande Oeste, Meio Oeste, Planalto Norte, Nordeste, Foz do Rio Itajaí, Vale do Itajaí, Grande Florianópolis, Serra Catarinense e macrorregião Sul.

 

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Projetos de Sucesso em SC: atletismo da UCA, de São José

Quem passa durante o dia pela Avenida Beira Mar de São José, altura do bairro Campinas,  durante o dia, deve ter se deparado com um grupo de pessoas uniformizadas com vestes vermelhas fazendo exercícios pela região, cuja camisas estão estampadas as iniciais U.C.A. Mas o que você talvez não saiba é que há muito mais por trás destes treinos.

UCA, na verdade, significa União Catarinense de Atletismo. O projeto promove diversas atividades que vão além do da prática  do atletismo,  como a realização de eventos paralímpicos, treinamento, reabilitação e acompanhamento dos paratletas, incentivando-os a participação em eventos culturais, esportivos, acadêmicos e sociais.

Essa diversividade das atividades da UCA produziu bons frutos e esta produção pode ser personificada por meio de dois nomes destaques dos 100 metros do atletismo brasileiro: Micaela Mello, 21 anos, campeã sul- americana no sub- 23, em 2018, na prova com barreiras, em Cuencas, no Equador; e Lucas Ferrari, 31 anos, paratleta olímpico. Ele participou dos 100 metros T-37  das Olimpíadas de Londres, em 2012, e já garantiu medalhas de prata nos Jogos Parapan-Americanos no México, em 2011, e na edição no Canadá, em 2015.

Micaela Mello figura entre as grandes revelações do atletismo brasileiro nos últimos anos nos 100 metros com barreiras. Sendo multicampeã das competições a Fesporte, ela treina forte visando conquistar o índice olímpico para participar das Olimpíadas em Tóquio, que inicia em julho deste ano.

Micaela e Lucas são crias da UCA, entidade sem fins lucrativos, criada em 2013, cujo objetivo é promover de forma gratuita a prática  do atletismo para crianças e jovens, incluindo projetos sociais, e  paratletas  com deficiências físicas, intelectuais, visuais e também os paralisados cerebrais e outras deficiências específicas. 

O professor de educação física, Anderson Chaves, atual coordenador da UCA, lembra que apesar das atividades começarem em 2011, por meio dos projetos Atletismo 10 e Projeto Correr Para o Futuro, a entidade só foi criada oficialmente em 20 de setembro de 2013, já com o nome UCA.

 

Micaela Mello, campeã sul-americana dos 100m com barreiras (Foto: Washington Alves/Exemplu

Naquela época, segundo ele, a idéia era criar uma equipe de atletas não filiados para participar de eventos estaduais, como os da Fesporte e da Federação Catarinense de Atletismo. O desejo era um antigo sonho de Anderson, um ex-atleta do atletismo.

E o sonho do professor saiu do papel e se tornou realidade e logo no primeiro ano de atividade, com o Atletismo 10, contou com a participação de 37 atletas. O projeto deu um salto de qualidade quando recebeu o apoio oficial da prefeitura por meio da Fundação Municipal de Esportes e Lazer de São José (Funesj),  Federação Catarinense de Atletismo e patrocínio da Bolsa Atleta, impulsionando ainda mais o esporte na região. 

Nos anos seguintes o número de atletas aumentou possibilitando conquistas para a equipe. Um exemplo foi à quebra do recorde absoluto de Santa Catarina na modalidade de revezamento 4x100m masculino, em 2018, no Troféu Brasil de Atletismo, com o tempo de 39s72, além de medalhas em campeonatos estaduais e também em competições como Olimpiada Estudantil Catarinense (Olesc) e Jogos Escolares de Santa Catarina (Jesc).

Apesar da vitória, os atletas adultos, do alto rendimento, não eram o único público que Anderson pretendia ajudar. Por isso, mesmo criando a UCA, o educador  manteve o embrião da entidade: o Projeto Correr Para o Futuro. “Nosso objetivo foi manter o incentivo à  crianças e adolescentes à prática de esportes e para isso firmamos parceria com Secretaria Municipal de Educação de Educação de São José e a Funesj e continuamos a atender estudantes das escolas públicas do município, na faixa etária de 7 a 14 anos, em diversos  pólos na região josefense”. 

Este ano o Correr Para o Futuro completa 10 anos de atividade, sendo oito deles dentro da estrutura organizacional da UCA. Segundo Anderson, uma das metas do projeto está sendo cumprida: incentivar a prática e popularizar o esporte na região da Grande Florianópolis, especialmente em São José. “Estamos orgulhosos de todo o trabalho feito. Das nossas conquistas e dos atletas que lançamos para todo o mundo”, destaca Chaves.

 

Faixa etária de 7 a 14 anos também é atendida com atletismo pelo projeto (Foto: Arquivo pessoal)

Mas, de acordo com o professor, as metas não param por aí, já que o objetivo é que em 2021 os atletas da UCA tenham  mais destaque em competições estaduais e internacionais. E para cumprir este objetivo o fundador da entidade lembra que houve algumas novidades nos treinamentos, sempre conduzidos por dois professores técnicos. O primeiro pas/COB)sso foi à subdivisão das provas com suas respectivas especialidades: saltos, velocidade e barreira; meio fundo e fundo; arremesso, lançamento e iniciação. 

A mudança surtiu efeito desejado. E uma prova disso é que já no primeiro semestre  de 2021 alguns atletas começaram a se destacar na marcha atlética , entre eles Emily Pistor, 27 anos, (prova de 20km) e Rudney Dias, 31 (nos 50km). A dupla foi recentemente convocada pela Seleção Brasileira para a Copa Pan-Americana de Marcha Atlética, em Guaiaquil, no Equador.

Outros dois atletas UCA foram convocados pela seleção brasileira para participarem  do Campeonato Sul-Americano de Atletismo, também em Guaiaquil dias 29 a 31 de maio : Guilherme Kurtz, 26 anos (1.500 metros) e Micaela Mello (100m com barreiras). 

Ainda no rol de destaques da União Catarinense de Atletismo constam as paratletas Camila Muller e Edilene Teixeira. Camila conquistou  duas medalhas de ouro e uma de prata nas provas de 200, 400 e 1500 metros  nos Jogos Paralímpicos Universitários  Brasileiros, em 2017, em São Paulo. Já Edilene Teixeira é atual líder do ranking sul-americano de maratona classe T11 e  segunda no ranking mundial. Ambas estão pré-convocadas para as Paralimpíadas em Tóquio, na modalidade de maratona de deficientes visuais. 

                                                   Lucas Ferrari, 31 anos, paratleta olímpico: cria da  UCA (Foto: divulgação)

O sucesso da UCA é explicado pela forma de sua atuação, pois o projeto promove diversas atividades que vão além da prática de esporte, como a realização de eventos paralímpicos, treinamento, reabilitação e acompanhamento dos paratletas, incentivando-os a participação em eventos culturais, esportivos, acadêmicos e sociais.

Enfim, o sucesso de Micaela, Emily, Camila, Edilene, Lucas, Rudney e Guilherme é uma prova de que a ideia do fundador da UCA, Anderson, de criar uma instituição para proporcionar atletismo de qualidade tinha fundamento. “Nosso projeto tem a proposta de melhora a vida de crianças, adolescentes e adultos por meio do esporte e com isso melhorar a saúde física e também mental de todos. Estamos proporcionando também a socialização, a melhora na autoestima, o senso de responsabilidade dos atletas. Ao mesmo tempo que prezamos pela qualidade de vida dos atletas, também pretendemos popularizar o atletismo na região e dar oportunidades para que mais pessoas possam se profissionalizar na área de esportes”, finaliza Anderson Chaves. 

 

 

 

 

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