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BC conquista o handebol e anfitriões lideram a Leste-Norte

Balneário Camboriú conquistou nesta segunda-feira o título do handebol feminino da região Leste-Norte, na etapa regional dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc). Com um aproveitamento de 100%, a equipe da capital do turismo somou 12 pontos, seguida de Joinville com 10  e São Bento do Sul com oito. Mas no quadro de pontuações, Rio Negrinho assumiu a primeira colocação, com 29 pontos.

Na última rodada do handebol feminino, que começou às 18h desta segunda (7), no Ginásio Quiliano Martins, em Rio Negrinho, Balneário Camboriú passou fácil por Brusque, por 33 a 9, confirmando o favoritismo e assegurando o título. A emoção maior ficou para o jogo seguinte, entre Joinville e São Bento do Sul, já que ambas estavam empatadas na classificação com sete pontos. O confronto valia o segundo lugar e mais oito pontos na classificação geral. O placar foi apertado: 23 a 22 para Joinville.

As três equipes estão classificadas para a etapa estadual dos Jasc, que acontece de 1º a 10 de novembro, em Indaial, Timbó e Pomerode. As competições na região Leste-Norte encerram-se nesta terça (8). Quatro modalidades darão números finais ao quadro de pontuação. 

No voleibol masculino, Itajaí e Jaraguá do Sul disputam o título, às 10h30min, no Ginásio Ivo Linsmeyer (Ratinho). Mais cedo, às 9h, Joinville e Brusque decidem o terceiro lugar. O futsal acontece no Ginásio José Brüsky Jr. (Briskão). No feminino, Monte Castelo e Balneário Camboriú decidem o título às 10h, com Bombinhas e Blumenau brigando pelo bronze um pouco antes, às 8h30min. Já no masculino, a decisão do terceiro acontece entre São Francisco do Sul e a equipe da casa, e a confronto pelo título tem Joinville e Itajaí.

No quadro geral de pontos, os anfitriões assumiram a primeira colocação. Rio Negrinho somou 29 pontos com o segundo lugar conquistado no bolão 23 feminino. Pode chegar a 32 caso vença São Francisco do Sul no futsal masculino. Em segundo está São Bento do Sul, com 24, seguido de Balneário Camboriú e Jaraguá do Sul, ambos com 23 pontos.

Vice no bolão deu liderança a Rio Negrinho                                                                                                                             Foto: Heron Queiroz

Os boletins são publicados diariamente no site da Fesporte com todos os resultados e programação (clique aqui para acessar). Os Jasc são promovidos pelo Governo de Santa Catarina – @governosc – e realizados por intermédio da Fesporte, em parceria com os municípios-sede.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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Maristela Torizani: com ela, não sobra pino em pé

Ela foi o destaque na modalidade de bolão 23 feminino na etapa regional dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc), realizada em Rio Negrinho, região Leste-Norte. Atuando por Timbó, Maristela Torizani foi uma das responsáveis por levar o município ao título de campeã na modalidade. Isso porque, por duas vezes, das quatro partidas disputadas em duas em duas ela fez 180. Em outras palavras, ela derrubou por 20 vezes seguidas os nove pinos e depois repetiu a dose.

Modesta, a bolonista, que começou na equipe da WEG aos 19 anos de idade, atribui o desempenho a um bom dia em que tudo deu certo. Mas o fato é que Maristela pode ser considerada pé-quente, ou, neste caso, “mão-quente”. Desde 2011, atuando por Florianópolis, a jaraguaense jamais ficou de fora de uma edição dos Jasc. E já garantiu sua nona participação. Nesse tempo, conquistou um primeiro e um segundo lugar por Itajaí, além de um terceiro por Timbó.

Maristela também traz em seu currículo uma conquista do Campeonato Brasileiro de Bolão 23, realizado em Blumenau, em 2017, quando atuou pela equipe de Salto do Norte, do município-sede. Ela conta que conta com o apoio do marido para manter a rotina de treino de duas vezes por semana, que aumenta para diário na iminência de um grande evento como os Jasc. E, claro, o maridão faz questão de acompanhá-la nas viagens para torcer de perto.

Bolonistas de Timbó comemoram o título regional dos Jasc                                                                                    Fotos: Heron Queiroz

Além de Timbó, também se classificaram Rio Negrinho, segundo colocado, e São Bento do Sul, terceiro. “Esse título é muito importante, porque mostra que estamos com uma boa equipe, com qualidade técnica, e que na etapa estadual dá pra chegar ao título”, avaliou Maristela. A equipe ainda tem um fator favorável para o estadual, que acontece de 1º a 10 de novembro: estará jogando em casa, já que Timbó sediará a 59ª edição, junto a Indaial e Pomerode.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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Fesporte propõe leis para o fortalecimento do esporte de SC

O setor jurídico da Fesporte está finalizando a redação de três anteprojetos de lei que, se aprovados no futuro, virarão lei e beneficiarão atletas do esporte escolar, aproximará as universidades da administração pública e regularizará funções da Justiça Desportiva. A ideia central é a criação de três projetos de lei: a do Bolsa-Atleta Educacional, Programa de Residência em Gestão Esportiva e a lei que cria a função dos integrantes da Justiça Desportiva.

A iniciativa é do presidente da Fesporte, Rui Godinho e tem a participação dos integrantes do Conselho Estadual de Esporte (CED) e do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD). Os temas foram debatidos no tribunal pleno do TJD durante a realização da etapa estadual da Olimpíada Estudantil Catarinense (Olesc) realizada entre 12 a 21 de setembro em Videira. Na reunião os conselheiros debateram as propostas apresentadas pela Fesporte e deram sugestões a serem inseridas nos projetos. 

Priorizando o esporte escolar

Segundo Rui Godinho os três anteprojetos, após virarem lei, contemplarão setores que não eram beneficiados pela Lei 13.719/2006, conhecida como a Lei Bolsa-Atleta, que estabeleceu o Programa Santa Catarina Olímpico, destinado à concessão de Bolsa-Atleta aos praticantes de esportes de rendimento em modalidades olímpicas e paraolímpicas vinculadas ao Comitê Olímpico Brasileiro - COB e ao Comitê Paraolímpico Brasileiro.

“A Lei 13.719 é destinada para atletas de rendimento e agora queremos criar uma lei que priorize o esporte escolar. Queremos que o governo estadual distribua bolsa para atletas que estão na escola. Atletas campeões dos Jogos Escolares de Santa Catarina (Jesc) de 12 a 14 anos e de 15 a 17 e ainda os vencedores dos Jogos Escolares Paradesportivos de Santa Catarina (Parajesc). Queremos também contemplar atletas da Olimpíada Estudantil Catarinense (Olesc) e dos Joguinhos Abertos de Santa Catarina, já que estes eventos também contemplam crianças e atletas de base”, destaca Godinho.

Rui enfatiza ainda que os resultados do esporte de alto rendimento serão uma consequência da política pública de valorização esporte escolar por meio dos anteprojetos propostos pela Fesporte. 

Segundo o presidente da Fesporte os valores das bolsas ainda estão sendo estudados pela equipe técnica da instituição a qual preside e o prazo é de 12 meses a ser iniciado após a competição. Godinho lembra que a Constituição Brasileira, em seu Artigo 217, diz que é dever do Estado fomentar práticas desportivas e que a destinação dos recursos públicos tem como prioridade o desporto educacional, ou seja, ele está cumprindo o que determina a lei.

Valores ainda a serem estudados

Após explicar como pretende fomentar o esporte escolar, por meio do anteprojeto do Bolsa-Atleta Educacional,  Rui Godinho detalha as características dos outros dois anteprojetos que a Fesporte pretende apresentar para o Governo Estadual.

Anteprojeto Programa de residência em gestão esportiva

A Fesporte pretende fazer parceria com as universidades e com isso trazer pós-graduandos (com especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado) para trabalharem suas pesquisas dentro da Fesporte. Aquele pesquisador bolsista que atua em uma área correlata com as ações da Fesporte seja no campo da educação física, administração, direito, finanças, entre outras.

Anteprojeto Regulamentação da função dos integrantes da Justiça Desportiva

Por este anteprojeto a Fesporte propõe a regulamentação da função dos integrantes da Justiça Desportiva. O Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) de Santa Catarina foi criado pela Lei  9.808/94, só que os integrantes da Justiça Desportiva, que são os auditores, os procuradores, eles nunca tiveram uma regulamentação específica. O Conselho Estadual de Esporte, por exemplo, tem sua lei de criação que especifica quais as funções dos conselheiros, ao contrário da lei que criou o TJD. A ideia da Fesporte é corrigir esta lacuna e regulamentar as funções dos integrantes da justiça desportiva, já eles fazem parte do sistema esportivo de Santa Catarina.  

Validação para 2020

O cronograma de trabalho de redação dos anteprojetos está na fase final e deve ser concluído até o final de outubro. Segundo o consultor jurídico da Fesporte, Renan Pirath a redação está passando pelas diretorias da Fesporte e pelos setores jurídico, financeiro e administrativo  para  avaliação de impacto financeiro, formas de distribuição das bolsas atletas, entre outros ajustes.

Após esta etapa os anteprojetos serão encaminhados para a Casa Civil, que após análises de setores competentes do Governo, poderá ser encaminhados para Assembleia Legislativa para aprovação dos deputados. Aprovados, estes retornarão para a Casa Civil para a sanção do governador, que após esta última etapa viram lei. Segundo Rui Godinho a expectativa é que estas leis já estejam em vigor no início de 2020.

Texto: Antonio Prado/Ascom

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Pontuação começa equilibrada na região Leste-Norte

O domingo (6) foi marcado pelo encerramento de cinco modalidades da etapa regional dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc), em Rio Negrinho, sede da região Leste-Norte. Basquete, handebol, bocha e bolão 23 masculinos e o vôlei feminino deram as primeiras pontuações no quadro geral.

Além do título nas modalidades e a conquista de troféus e medalhas, os três primeiros colocados garantem vaga na etapa estadual dos Jasc, que acontece de 1º a 10 de novembro em Indaial, Timbó e Pomerode.

No basquete, Blumenau venceu todos os jogos, somou seis pontos e ficou com o título. São Francisco do Sul fez cinco pontos e ficou com a segunda colocação. E Jaraguá do Sul totalizou quatro e conquistou o terceiro lugar.

Na bocha, São João Batista colocou as mão no troféu maior, seguido dos donos da casa e, em terceiro, Balneário Camboriú. Rio Negrinho também foi ao pódio no bolão, mas, neste caso no lugar mais alto. Em segundo ficou Blumenau, seguido da equipe de Itaiópolis.

Anfitriões fizeram a festa no bolão 23                                                                                                                                                     Foto: Heron Queiroz

No handebol, a cidade vizinha, São Bento do Sul, foi a campeã. Com 100% de aproveitamento, a equipe somou nove pontos, superando Brusque, que fez sete, e São João Batista, com cinco. O voleibol encerrou com Jaraguá do Sul em primeiro, Itapema em segundo e Balneário Camboriú em terceiro.

No quadro geral, Jaraguá sai na frente, com 23 pontos. Os anfitriões dividem com Blumenau a segunda colocação, com 21 pontos, e São João Batista em quarto, com 18. Todos os resultados e programação podem ser acompanhados pelos boletins publicados no site oficial da Fesporte (clique aqui para acessar).

Mais duas modalidades enceram nesta segunda (7): o bolão 23 feminino e o handebol feminino. O bolão começa às 8 horas, na Sociedade Musical Rio Negrinho, e deverá ser definido somente no fim do dia.

O handebol, que está sendo realizados em chave única, terá os confrontos entre as líderes (Balneário Camboriú) e as quartas colocadas Brusque, em jogo que terá início às 18h, no Ginásio Quiliano Martins. Em seguida, às 19h30, São Bento do Sul e Joinville, empatados na classificação com sete pontos jogam e torcem pelo tropeço de Balneário Camboriú que tem nove pontos.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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Sandro e Fabrício dão maturidade ao handebol de SBS

Juntos eles somam 90 anos de idade e 65 de handebol. Fabrício Grossl, de 44 anos, 30 deles atuando na modalidade, já disputou cerca de 20 edições dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc), sempre defendendo São Bento do Sul. Um pouco mais experiente, Sandro Riegel tem 46 anos e 35 de handebol, com 22 participações nos Jasc, das quais obteve dois vice-campeonatos, por Itajaí e por Caçador, embora na maioria delas o são-bentense atuasse por sua cidade.

Fabrício e Sandro estrearam ao mesmo tempo nos Jasc de 1996, quando a sede da edição era a cidade natal deles. Vinte e três anos depois, eles poderão contar com mais uma participação, isso porque não só garantiram a vaga para o estadual, como conquistaram o primeiro lugar na etapa regional, em Rio Negrinho, na tarde deste domingo (6).

A respeito de chegar aos Jasc com idade superior à dos colegas e adversários, e mantendo-se em alto rendimento, os quarentões explicam que treinam pelo menos três vezes por semana e mais quatro dias malham em academia. “Nós nos cuidamos muito, mas não deixamos de fazer, comer ou beber o que gostamos”, disse Sandro. “É legal chegar aos Jasc mais uma vez. Isso é resultado do amor pelo esporte, pelo handebol, pela amizade e pela nossa cidade”, completou Fabrício.

Eles ainda contam que todos os anos comentam que vão parar, mas acabam decidindo por permanecer. “E depois desta edição, vão parar?” perguntamos. “Não sei”, respondeu Fabrício com um sorriso que acusa o desejo de querer continuar. Mas independente do que aconteça para a próxima edição dos Jasc, Fabrício mantém o sangue da família nas competições esportivas. É que dois de seus três filhos seguem carreira no esporte. Lucas Grossl é mesatenista, vice-campeão por equipe na última edição da Olesc, em Videira. E Laura Grossl foi a maior medalhista na natação dos Joguinhos de 2018, com seis medalhas. Não disputou a edição deste ano porque atualmente nada pelo Sesi de São Paulo.

O título regional do handebol dos Jasc


Equipe de São Bento do Sul é campeã no handebol masculino da região Leste-Norte, em Rio Negrinho                             Foto: Heron Queiroz

Com 100% de aproveitamento, a equipe de São Bento do Sul ficou com o título região Leste-Norte dos Jasc. Venceu Brusque por 23 a 17, na sexta, São João Batista por 18 a 13, no sábado, e Joinville por 20 a 15, no domingo. Em segundo, ficou Brusque e, em terceiro, São João Batista. As três equipes estão classificadas para a etapa estadual, que acontece de 1º a 10 de novembro, em Indaial, Timbó e Pomerode.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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Florianópolis é campeão da etapa Sul dos Jasc em Criciúma

A etapa regional Sul dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) terminou neste domingo, 6, em Criciúma, com Florianópolis sendo campeão geral com 63 pontos. Ao longo da competição, que iniciou dia 2 de outubro, os florianopolitanos foram campeões  no basquete masculino e no voleibol feminino, sendo ainda vice-campeões no handebol, futsal e voleibol, ambos no masculino.

Clique aqui e baixe o boletim final com os resultados

Em segundo lugar, na classificação geral, ficou Criciúma, com 45 pontos, e em terceiro São José, com 38.  Estiveram em disputa as modalidades de  bocha, futsal, handebol e voleibol no masculino, além do basquete masculino. Os três primeiros colocados de cada modalidade garantiram classificação para a etapa estadual dos Jasc, que ocorre  1º e 10 de novembro em Pomerode, Timbó e Indaial.

A etapa regional Sul dos Jasc foi uma promoção do Governo de Santa Catarina, por meio da Fesporte, em parceria com a prefeitura de Criciúma.  Participaram da competição os municípios de Antonio Carlos, Araranguá, Armazém, Balneário Arroio do Silva, Biguaçu, Bom Jesus da Serra, Bom Retiro, Braço do Norte, Criciúma, Florianópolis, Garopaba, Gravatal, Içara, Imbituba, Laguna, Orleans, Palhoça, Praia Grande, Rio Rufino, Santo Amaro da Imperatriz, São Bonifácio, São Joaquim, São José, São Ludgero, Siderópolis, Sombrio, Treviso e Tubarão.

O evento foi uma promoção do Governo de Santa Catarina, por meio da Fesporte, em parceria com a prefeitura de Criciúma. 

Confira os três primeiros colocados em cada modalidade

Basquete masculino: Florianópolis (1º), Imbituba (2º)  e Tubarão (3º) 

Bocha masculino: Braço do Norte (1º), Gravatal (2º)  e Sombrio (3º) 

Bocha feminino:  Braço do Norte (1º), São Ludgero (2º)  e Florianópolis (3º) 

Futsal masculino: Armazém (1º), Florianópolis (2º)  e Bom Jardim da Serra (3º) 

Futsal feminino: São José (1º), Criciúma (2º ) e Tubarão (3º) 

Handebol masculino: Criciúma (1º), Florianópolis (2º)  e Palhoça (3º)

Handebol feminino: Criciúma (1º), São José (2º ) e Florianópolis (3º) 

Voleibol masculino: São José (1º), Florianópolis (2º)  e Santo Amaro da Imperatriz (3º )

Voleibol feminino:  Florianópolis (1º), Treviso (2º ) e Antonio Carlos (3º )

Texto: Antonio Prado/Ascom Fesporte

 

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Cinco modalidades encerram neste domingo na Leste-Norte

O terceiro dia de competições da etapa regional dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) terá o encerramento de cinco das onze modalidades em disputa, em Rio Negrinho, sede da região Leste-Norte. Basquete, handebol, bocha e bolão masculinos, além do vôlei feminino, conhecerão, neste domingo (5), seus campeões e os três classificados por modalidade para a etapa estadual, que acontece de 1º a 10 de novembro.

Enquanto essas modalidades encerram, vôlei masculino e futsal masculino e feminino concluem a primeira fase. E na segunda (7) entram em fase eliminatória. Nesse mesmo dia, encerram-se também o handebol e o bolão femininos.

Acompanhe os boletins com resultados e programação no site oficial da Fesporte (acesse aqui).

A etapa regional dos Jasc em Rio Negrinho encerra na terça-feira (8). O evento é promovido pelo Governo de Santa Catarina – @governosc – e realizado por intermédio da Fesporte, em parceria com o Município de Rio Negrinho.

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

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O lugar da mulher, onde ela quer, onde ela merece

Nos últimos anos, a mulher vem quebrando barreiras e conquistando seu espaço em atividades que antes eram vistas essencialmente como masculinas. Um dos setores em que mais cresce o espaço feminino é o esportivo, sejam atletas, árbitras, comentaristas ou narradoras, em especial, no futebol, que ainda carrega um espírito tradicionalmente machista.

Um crescente número, embora ainda muito aquém do ideal, já mostra que a mulher terá mais lugar na sociedade sim. O que não terá lugar é o preconceito e a exclusividade de gênero para a maioria das coisas. E esses são desafios que mulheres como Daiane Bellaver Pereira e Roseliane Tibes Souza, árbitras de futsal, têm enfrentado no início da carreira e terão de superar para conquistarem seus sonhos.

Sonhar no esporte e traçar metas são coisas de atleta, mas é também coisa de técnico, de árbitro, de jornalista, ou de qualquer profissional deste ou de outro setor. Os olhos voltados para o objeto principal do esporte, que é o atleta, muitas vezes faz passar despercebidos outros agentes não menos importantes e não menos sonhadores ou dedicados a uma carreira específica. 

Muitos atletas passam por eventos de base e se destacam em eventos maiores como os Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc), passando pela esfera nacional e internacional. Isso não é diferente com os profissionais de arbitragem esportiva. Há um caminho a ser percorrido por eles, que vai desde o amador, nas ligas de suas cidades, passando pelas federações, confederações e federações internacionais. 

E como todo árbitro, Daiane e Rose sonham em chegar ao mais alto degrau da arbitragem. Para isso, elas trabalham duro: treinam diariamente, estudam e praticam ao máximo, além de investir na carreira com acompanhamento médico e nutricionista. Ambas começaram atuando como jogadoras. Daiana, com mais experiência, passou por equipes como Kindermann, Chapecoense, Maringá e Nacional Gás, de Fortaleza. Além disso, tanto Daiana quanto Rose jogaram nos Jasc. Agora, arbitrando na etapa regional, estão na expectativa de chegar ao estadual, que acontece de 1º a 10 de novembro em Indaial, Timbó e Pomerode.

“Quanto mais atuarmos em eventos, mais nos qualificamos, principalmente num evento como os Jasc. E as chances de crescer e a uma esfera mais alta são bem maiores”, disse Daiana, que já pertence ao quadro da Confederação Brasileira de Futebol de Salão há um ano e dois na Federação Catarinense de Futebol de Salão (FCFS), depois de atuar por oito anos como auxiliar no futebol de campo.Sua maior meta é atingir o quadro Fifa.

Daiane Bellaver Pereira é árbitra do quadro da CBFS                                                                                                          Foto: Heron Queiroz

Daiane e Rose atuaram na partida de futsal masculino entre Piçarras e São Francisco do Sul, na etapa regional dos Jasc, que terminou 6 a 3 para São Chico. Elas destacaram a importância de atuarem também no masculino. “É um erro achar que, porque somos mulheres, devemos atuar somente em jogos femininos. Atuamos com as mesmas regras e somos qualificadas para atuar em qualquer jogo de futsal. A mulher busca seu espaço e tem de ter a oportunidade de mostrar que é capaz”, disse Roseliane, árbitra do quadro da FCFS, natural de Canoinhas.

Roseliane Tibes Souza é árbitra do quadro da FCFS                                                                                               Foto: Heron Queiroz

Elas avaliam que, além do difícil caminho para alcançar os quadros mais elevados da arbitragem, a mulher se depara com mais dificuldades. “Nossa margem de erro deve ser sempre menor do que a dos homens”, observou Rose. “Se um homem erra, ele cometeu uma falha; se a mulher erra, é uma despreparada. Por trás desse uniforme tem um ser humano”, completou Daiane. 

E não apenas mostrar capacidade num ambiente machista torna a rotina de uma árbitra mais árdua. Ela precisa quebrar todo tipo de preconceito contra mulher, como tentativas de fragilizá-la e atingi-la emocionalmente para desestabilizar numa partida, assim os assédios de todos os tipos que acontecem frequentemente.

O quadro da FCFS conta atualmente com um pouco mais de 100 árbitros, dos quais, 10 são mulheres, ou seja, uma proporção inferior a 10%. Mas, apesar disso, a dupla de árbitras tem arbitrado em jogos com importância cada vez mais elevada, chegando, nos mais recentes eventos da Fesporte, a apitar em finais de futsal, com atuações com destaques bastante positivos, mostrando que lugar de mulher pode ser também na quadra, com apito e com toda autoridade que merece. 

Texto: Heron Queiroz/Ascom/Fesporte

 

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