A cidade de Joinville realizou, na noite desta segunda-feira (9), a abertura dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) de 2023 que é considerada a maior competição universitária da América Latina. Serão 14 dias de competição, e Joinville recebe mais de cinco mil participantes de todas as partes do Brasil, disputando 21 modalidades. Ao todo, 320 instituições de ensino superior de todas as 27 federações vão estar nesta edição dos jogos. O presidente da Fesporte, Paulão, esteve presente na solenidade de abertura realizada no Centreventos Cau Hansen.

O evento homenageou atletas joinvilenses que se destacaram nacionalmente e também apresentou aos competidores de todo o Brasil a Escola do Teatro Bolshoi, a cultura germânica, o Carnaval e a Escola Municipal Governador Pedro Ivo Campos, dez vezes campeã no Festival de Dança de Joinville. “Esta é mais uma grande festa do esporte brasileiro. Jovens universitários de todo o país estão aqui, em Joinville, para mostrar o seu melhor, mantendo elevada a amizade e o espírito olímpico. E a Fesporte prestigia e parabeniza este grande congraçamento”, afirmou Paulão.

 

Aproximadamente cinco mil pessoas entre atletas, árbitros e técnicos estarão participando da competição. Ao todo, serão 320 instituições de ensino superior, representando todas as 27 Federações universitárias do país. Durante os 14 dias de competição, os atletas disputarão as modalidades de judô, karatê, luta olímpica, tênis, tênis de mesa, tênis de mesa paradesportivo, xadrez, acadêmico, breaking, cheerleading, basquete, futsal, handebol e vôlei, além dos esportes eletrônicos – League of Legends, Futebol Eletrônico, Clash Royale, Valorant, CS Go e Free Fire.

A bandeira do Brasil foi conduzida pela velocista Ádria Santos, tetracampeã paralímpica e maior medalhista mulher do país, considerada a maior velocista cega do mundo. Com a bandeira dos jogos foi conduzida pelo nadador joinvilense Eduardo Fischer, que registrou mais de 30 quebras de recordes sul-americanos e representou o Brasil nas Olimpíadas de Sydney e Atenas. O juramento do atleta será feito por Nathan Felipe Filgueiras, atleta de xadrez da Univali. O desfile com o fogo simbólico e o acendimento da pira olímpica foi conduzido pela atleta joinvilense de tênis de mesa Lhays Stolarski, que integrou a delegação brasileira do Mundial Universitário, na China, em 2023.

 

NOTA OFICIAL

Diante das chuvas persistentes que tem atingido o Estado nas últimas horas, e por determinação da Defesa Civil de Santa Catarina, a Fundação Catarinense de Esporte – FESPORTE -, na intenção de assegurar a integridade física de atletas e dirigentes, determina a suspensão de todas as competições programadas até que a situação climática se normalize. Um novo calendário será anunciado posteriormente.

PAULO ANDRÉ JUKOSKI DA SILVA

Presidente da Fesporte

A Olimpíada Estudantil Catarinense (Olesc) mostrou ser uma competição para descobertas de novos talentos no esporte. E neles estão incluídos os chamados esportes da mente, como o xadrez, que é um jogo de tabuleiro. Os atletas dessa modalidade não correm, não saltam e não se movimentam, apenas fazem a partida acontecer por meio do raciocínio. Neste esporte, por exemplo, os jogadores devem pensar cuidadosamente em cada jogada, considerando as possíveis conseqüências a curto e longo prazo. Eles precisam ter uma compreensão sólida das regras do jogo, bem como das estratégias e táticas usadas pelos grandes jogadores. Além disso, o xadrez exige que os jogadores tenham uma boa memória, já que muitas jogadas são baseadas em seqüência específicas de movimentos.

Na Olesc, uma pequena mas talentosa atleta de apenas 9 anos, se destacou entre tantos jovens com mais anos de prática. Ela é Maria Vitória Baratieri, que disputou a olimpíada pelo município de Rio Negrinho, mas reside com os pais em Florianópolis. Essa atleta conquistou duas medalhas: ouro na Blitz - Tabuleiro 3 e prata no Rápido feminino - Tabuleiro 3. "Eu conheci o xadrez com 6 anos de idade, lá na minha escola. Além das atividades normais tipo balé, ginástica, informática, comecei a procurar algo que chamasse mais a minha atenção. Até que, num dia, passei por um grupo de colegas que estavam com um jogo de peças bem diferentes. Eu perguntei e me responderam que era o xadrez", explicou. E foi lá que Maria Vitória começou a buscar seus primeiros desafios, versatilidade e capacidade de trabalhar em equipe.

"Desde o primeiro dia eu gostei muito do xadrez, e logo falei que era isso que eu gostaria de fazer. Minha mãe até tentou mudar a minha ideia, perguntando se eu não queria trocar por balé ou ginástica, que eram atividades mais para as meninas. Mas eu queria tanto que, sem a minha mãe saber, eu já estava matriculada no xadrez. Até o dia que me disseram que eu precisava pagar a mensalidade das aulas. Não tive outro jeito senão contar para a minha mãe... veja só o que se faz por aquilo que se ama", confessou.

O futuro e a pandemia

A pequena atleta confessa que passou momentos de apreensão no período da pandemia. "Quando eu comecei no xadrez, eu sempre quis praticar com os adversários na minha frente, pois dava para sentir a reação deles a cada movimento que eu fizesse. Mas aí veio a pandemia e fui obrigada a decidir se continuava ou não no xadrez, porque para praticar era obrigada a jogar pela internet. Foi um período muito ruim, mas a vontade de jogar foi mais forte", confessou.

Mas a determinação de Maria Vitória vai muito além da prática do xadrez, ela já busca as alternativas para a sua vida. "Eu já penso em morar no Estados Unidos, mas antes, se tudo der certo, quero me formar em Direito - assim como meus pais -, de preferência na Universidade de Harvard. E eu sei que o xadrez vai me ajudar muito, principalmente no desenvolvimento do meu raciocínio", diz. 

Com apenas três anos na prática do xadrez, Maria Vitória já se orgulha em dizer que já está colecionando títulos. "Agora, em 2023, conquistei o título de campeã catarinense na categoria sub-10 e vou continuar me preparando para os próximos torneios", disse. E sem sair muito do tema, a jovem enxadrista confessou que também gosta de assistir séries, e aí vale a dica. Os seus favoritos são: "A Rainha de Katwe" e "O Gambito da Rainha", dois clássicos com onde o tema central é o xadrez.

 

Superar novas marcas é o que todos os jovens atletas tentam buscar. Fazem parte das transformações naturais, que os psicólogos destacam dentro das transformações biológicas do adolescente. É quando o cérebro começa a mudar para um novo jeito de pensar, sentir e agir. Nesta edição da Olimpíada Estudantil Catarinense (Olesc) não foi diferente, os jovens do atletismo apresentaram tempos surpreendentes e, junto a isso, o aparecimento de grandes promessas para o esporte deste Estado. 

Um dos destaques que confirmou a sua boa fase foi Vinicius de Brito, que foi campeão nas provas de 110mts e 400 mts sendo o novo recordista da Olesc. Além disso, acabou se tornando o atleta destaque no atletismo deste ano e também ajudou a equipe de Jaraguá do Sul a ficar na terceira colocação no revezamento 4x100mts e 4x4 misto. “Eu estou muito feliz em ter conseguido ajudar os meus companheiros. Sinto que o esporte entrou na minha vida para que eu tivesse objetivo: superar novas marcas, me motivar e ter sempre uma equipe para estar no lugar mais alto do pódio”, disse Vinicius.

Foi o mesmo Vinicius, que na disputa dos Jogos da Juventude, em Ribeirão Preto (SP) na primeira quinzena de setembro, superou o recorde brasileiro e sul-americano da categoria dos 110 mts com barreiras com a marca de 13s38, que pertencia a John Paredes, da Colômbia, desde 2019. Ele também estabeleceu o novo recorde dos Jogos da Juventude, com o tempo de 13s48, na edição de 2013 por Júlio César Nascimento de Oliveira, do Rio de Janeiro. Ainda em 2023, Vinícius conseguiu o recorde pessoal e o ouro da competição nos 400 mts com barreiras, com 51.98, no Sul-Americano de Atletismo na Colômbia. 

Outros recordes

Outros atletas também se destacaram ao conseguirem novas marcas em diferentes provas. São nomes que precisamos acompanhar e acompanhar o crescimento deles. Confira os novos recordes das provas:

- 3.000mts - Yasmin Ferreira (São José) - 10m56s95;

- Lançamento do dardo - Eduarda Vieira (Campos Novos) - 47mts90;

- 200mts - Paulo Henrique Batista (Jaraguá do Sul) - 21seg69; 

- 400mts - Paulo Henriqu Batista (Jaraguá do Sul) - 48seg32;

- 110mts c/barreiras - Vinicius de Brito (Rio do Sul) - 13seg85;

- 400mts c/barreiras - Vinicius de Brito (Rio do Sul) - 48seg32;

- Lançamento do Dardo - Eduardo Radatz (Timbó) - 62mts74.

 

A Fesporte com o apoio da Federação Catarinense de Karatê realizou, nesta quinta-feira (28), o Congresso Técnico da modalidade de Karatê. O encontro reuniu a direção da Federação Catarinense de Karatê (FCK) juntamente com os diretores, técnicos e comissão organizadora da Fesporte. O objetivo foi formalizar e definir o cronograma da competição na Olesc. As competições que reúnem várias cidades do estado, também serão realizadas no Centro de Eventos Luiz Henrique da Silveira, situado na região Norte de Florianópolis. 

O evento começa nesta sexta-feira, dia 29, quando os atletas buscarão vencer nas mais diversas modalidades e categorias dentro do Karatê, que terá além das lutas, o Kata em equipe e Kata individual. As lutas serão realizadas até domingo quando serão realizadas as finais do Karatê. 

O diretor de Esportes da Fesporte, Luciano Heck, que representou o presidente Carlão, deu boas vindas a todas as delegações presentes. Na seqüência, o presidente Veroni Pereira (FCK) apresentou as considerações iniciais, orientou sobre os procedimentos a serem tomados por todos os responsáveis das delegações e afirmou estar muito feliz com a adesão dos municípios. Destaque para o número de atletas inscritos, que superou todas as expectativas.

Horário estendido

Para a realização do Karatê na Olesc (Olimpíada Estudantil Catarinense) mais de 30 municípios foram inscritos. Por isso, a previsão do início da atividade será nesta sexta, poderá se estender além do horário previsto. Já estão montados dois ‘kotos’, mas existe a possibilidade de um terceiro caso a organização considere necessário. Após a realização dos sorteios as delegações realizaram a pesagem dos atletas, e foi feita a conferência das chaves. Equipes de arbitragem e técnicos das cidades participantes realizaram uma reunião com a comissão organizadora encerrando o primeiro dia de atividades.

 

A Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte), por intermédio do Governo de Santa Catarina e em parceria com a prefeitura municipal de Florianópolis, realizaram na noite de terça-feira (26) a cerimônia de abertura da 22ª edição da Olimpíada Estudantil Catarinense, a OLESC.

Esta competição reúne, em sua etapa estadual, 98 municípios e cerca de 4000 atletas de até 16 anos disputando as modalidades de: basquete, handebol, atletismo, vôlei, tênis de mesa, badminton, tênis de campo, judô, karatê, taekwondo, xadrez, ginástica artística, natação, ginástica rítmica, vôlei de praia, futsal e ciclismo.

Após os desfiles das delegações participantes, foi a vez da das autoridades mostrarem a integração na festa do esporte. Muitos ressaltaram a importância de Florianópolis voltar a sediar um evento esportivo de destaque. A última oportunidade foi há 23 anos quando sediou os Joguinhos Abertos.

Para o presidente da Fesporte, Paulão, que na cerimônia representou o Governador do Estado, Jorginho Mello, destacou a felicidade em receber a Olesc em Florianópolis. “Primeiro por ser na capital de todos os catarinenses, com seu encanto e sua magia. Pelos atletas, que gostam tanto do esporte e seguem na busca do seu melhor desempenho. E são por razões como essas que vamos trabalhar para fazer o melhor, para que esta olimpíada seja mágica e se torne a melhor de todas. Por isso desejo que façam de coração, o melhor por suas equipes. Contem com o Governo do Estado e a Fesporte, que está fazendo todo o possível para que a Olesc seja inesquecível", disse o presidente da Fesporte.

Destaques esportivos

Durante a cerimônia alguns destaques esportivos deram a sua contribuição ao evento. Exemplos com a da ginasta rítmica Luísa Matsuo, integrante da Seleção Brasileira de Conjuntos de 2009 a 2012 e o atleta do jiu-jitsu Harysson Pereira que participaram da condução da tocha. A leitura do juramento do atleta foi para a atleta Marcela Pinheiro, ela que foi bicampeã dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) entre várias outras conquistas representando a cidade de Florianópolis. E por fim, a responsabilidade por acender a pira olímpica da Olimpíada Estudantil Catarinense ficou com a atleta Juana Calder, que foi importante na conquista dos Joguinhos Abertos de Santa Catarina por Florianópolis.

 

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