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O quarentão do vôlei atuando junto com a garotada

O único jogador catarinense campeão da Champions League de vôlei masculino, quando defendia o VfB Friedrichshfen, da Alemanha, na temporada 2006/07 está participando da 57ª edição dos Jasc. Nascido em Itajaí, Juliano Bendini, aos 42 anos, continua na ativa defendendo o seu município.

Com espírito de garotão, ele tenta passar a experiência para pelo menos quatro jogadores que têm a mesma idade do seu filho. Com a vitória diante de Braço do Norte, nesta segunda-feira, 5, os itajaienses garantiram vaga nas semifinais e enfrentarão Chapecó, que eliminou São José.

Juliano começou a disputar os Jogos Abertos em 1993 e, no ano seguinte, foi vice-campeão por Joinville. O desempenho dentro de quadra chamou a atenção dos clubes e, a partir de 1996, jogou a sua primeira Superliga Nacional por Três Corações (MG), passando depois pela Intelbrás (SC); Unisul (SC); e por último no Santo André (SP). A sua primeira experiência internacional foi no Soria, da Espanha. De lá se transferiu para a Alemanha, onde jogou por quatro temporadas. De volta para o Brasil disputou três temporadas da Superliga B por Blumenau.

Dono de uma loja de material elétrico, Juliano encontra pouco tempo para treinar. Mesmo assim disputou os Jasc de 2014 com Itajaí terminando em terceiro lugar e, no ano seguinte, na quinta colocação. “Continuar jogando com essa rapaziada é uma forma de retribuir tudo o que aprendi durante minha carreira”.

Para o técnico Marcelo Pereira isso é muito bom. “A nossa equipe é formada em sua maioria por jogadores jovens”. A participação itajaiense no vôlei foi decidida na última hora e mesmo que termine na quarta colocação o desempenho supera as expectativas.

 Orlando Pereira

(47) 99945-6578

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Público lota ginásio para assistir os Jasc em Lages

As noites no ginásio Jones Minoso têm sido empolgantes nos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) por conta do grande público que se dirige ao local para assistir ao futsal. Uma média de 5 mil pessoas comparecem diariamente para torcer para o time da casa. A equipe lageana no masculino não conseguiu se classificar para a fase final, mas nem por isso o entusiasmo diminuiu.

Mulheres, crianças, pessoas de todas as idades gritando quase em uníssono a todos os pulmões: “Lagêees! Lagêees!” Nesta segunda-feira, as Leoas da Serra, o time feminino de Lages estreou com vitória de 3 a 0 diante de Tubarão. E mais uma vez uma multidão foi ao Jones Minosso.

Além do futsal, as noites têm sido de ginásios cheios também em outras modalidades como handebol e basquetebol, mostrando que os Jasc são uma marca forte e bem apreciada pelo grande público.

Texto: Antonio Prado

(48) 9 9696-3045

 

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AO VIVO - Transmissões 06/11/2017

Nesta segunda-feira, 6, as transmissões foram dedicadas às modalidades de futsal e handebol. O público lotou o Ginásio Jones Minosso para o jogo de futsal de Lages e Tubarão. O dia também contou com transmissão especial da homenagem à imprensa que foi representada por Antônio Carlos Mafalda, um dos maiores repórteres fotográficos do país e mais um a trazer toda a sua experiência à esta cobertura dos Jogos Abertos de Santa Catarina.

Confira nos vídeos!

 

Futsal feminino - Lages x Tubarão

 

 

  Handebol feminino - Blumenau x Seara

 

 

Futsal masculino - Blumenau x Curitibanos

 

Handebol Feminino - Chapecóx Balneário Camboriú

 

Futsal masculino - Concórdia x Chapecó - Segunda parte

Futsal masculino - Concórdia x Chapecó - primeira parte

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As grandes, nem tão grandes, da ginástica de Santa Catarina

Quando perguntamos para as crianças o que elas sonham ser, geralmente ouvimos respostas como bombeiro, astronauta, professora, entre outras profissões. Mas para Sabrina Elias e Tainá José, desde os 6, 7 anos, a resposta estava na ponta da língua: “eu quero ser ginasta. Também pudera, ambas eram, conforme contam, “elétricas e espoletas”. Hoje, com 14 e 13 anos, respectivamente, as ginastas, que representam Chapecó, são consideradas não só o presente, como o futuro da ginástica artística de Santa Catarina, segundo a coordenação da modalidade.

A história das duas se cruzou em 2010 num ginásio onde ocorriam treinamentos de ginástica em Criciúma. Em uma semana, com 10 anos a menos do que a equipe oficial que representava a cidade, elas foram convidadas para treinar com “os grandes”.

E fizeram jus à oportunidade. Destacaram-se, primeiro, nas competições estaduais, sobretudo Olesc e Jasc, até chegarem aos campeonatos brasileiros. Sabrina Elias ficou entre as cinco melhores ginastas brasileiras na categoria pré-infantil no campeonato nacional de 2014. Em 2015, na categoria infantil, conquistou o primeiro lugar no campeonato brasileiro. “O ano de 2015 foi o que eu mais competi. E em todas as provas eu me saía bem”, contou.

Tainá José viu em 2016 a oportunidade de brilhar entre as melhores do Brasil. Lesionada e com cirurgia recém-feita, Sabrina não conseguiu acompanhar a amiga no brasileiro. A menina assumiu então a posição da ginasta e garantiu o 1° lugar. “Nossa história na ginástica é paralela à nossa amizade”, destacou Tainá.

As ginastas chegam nesta 57ª edição dos Jasc vindo de bons resultados conquistados nos Joguinhos, neste ano, em Caçador. Na competição, conquistaram o 2° lugar por equipes junto da delegação de Criciúma. Além disso, Sabrina Elias garantiu prata no individual geral, ouro nas paralelas e bronze na trave, no salto e no solo. Tainá garantiu o ouro na trave, a prata no solo e o bronze nas paralelas.

 O sonho das Olímpiadas

 O sonho de criança das meninas, a ginástica, se misturava ao sonho de alcançar as Olímpiadas, inspiradas por Daiane dos santos. Hoje, ainda vivem a expectativa de chegar aos Jogos Olímpicos, mas com um objetivo um pouco diferente. Querem dar exemplo de que a ginástica artística pode ser um esporte mais valorizado e disputado não só por meninas.

E elas têm conseguido, pelo menos em parte, fazer com que isto aconteça. As irmãs mais novas da Sabrina, que são gêmeas, já competem a nível estadual. As duas foram campeã e vice no Estadual de ginástica pré-infantil neste ano.

 Técnico aposta nas garotas

 O técnico Adriano Engelke, que as acompanha desde que iniciaram, acredita no potencial das meninas. Segundo ele, as ginastas são dedicadas e apresentam o biotipo da modalidade. “Sempre confiamos que elas chegariam longe e queremos vê-las entre os grandes nomes da ginástica brasileira”, avaliou Engelke.

 Resultados parciais saem até o final do dia

 Ainda nesta segunda-feira, 6, serão conhecidas as campeãs por equipe e geral no naipe feminino. Já nesta terça-feira, 7, serão conhecidas as campeãs por aparelho. O naipe masculino, que iniciou a competição hoje, define amanhã os campeões por equipe e individual.

Os Jasc são uma promoção do Governo de Santa Catarina, por intermédio da Fesporte, em parceria com a prefeitura e Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Lages.

 Texto:  Matheus Reis 

(48) 99817.2130

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A pequena grande notável do caratê começa a brilhar

Ela tem menos de 1m60 de altura, mas se engrandece no tatame e não foge à tradição milenar oriental da arte da luta. Segue à risca sua meta de sempre buscar o melhor desempenho e não tem limites quando o assunto é competitividade. Valéria Kumizaki é uma das estrelas de caratê dos 57º Jogos Abertos de Santa Catarina e está em Lages para brigar na modalidade Shiai kumite, disputada no ginásio do Serviço Social do Comércio (Sesc).

Paulista de Presidente Prudente, a faixa preta “mora” em Itajaí há 14 anos, município pelo qual compete nos Jasc. Entre aspas, pois, como ela própria frisa, morou em Balneário, Florianópolis. “Agora sou do mundo. Com esse negócio olímpico, a gente não para. Faz uns quatro anos que eu não tenho residência fixa.”

 Engajada em um ano pesado de treinos, ela viaja o país se preparando, na Capital catarinense, em Piracicaba (SP) ou em Londrina (PR). “A maior parte do tempo é em Florianópolis.” Em seu primeiro campeonato, em Itajaí, ainda adolescente, começou como faixa verde, mas bastou os primeiros contatos para que suas veias fossem tomadas pela adrenalina do esporte. “E já cheguei ganhando. Comecei com 16 anos, o que é considerado relativamente tarde para o caratê.”

 Começou tarde, mas compensou à altura

 Ao que parece, Valéria tirou o prejuízo cronológico com maestria. Na prateleira de prêmios, a carateca perdeu as contas da quantidade de vezes em que se consagrou campeã dos Jasc. Mas dá para arriscar pelo menos seis vezes. Seu currículo é de dar inveja e tira o fôlego de quem não acredita em tantos feitos agarrados por quem tem apenas 32 anos. É 11 vezes campeã brasileira.

 Em 2017, foi campeã Pan-Americana, fechando o seu tricampeonato nesta competição. Não sabe afirmar quantas vezes venceu o Sul-Americano, e sempre defendendo a bandeira de Santa Catarina. Foi campeã mundial de caratê em 2005, vice-campeã mundial universitária, em 2016, vice-campeã mundial. Em 2012 e 2015 fui campeã do Circuito Mundial, campeã dos Jogos Pan-Americanos em Toronto em 2015, vice nos Jogos do Rio de Janeiro, 3º no Pan de Guadalajara (México), campeã atual do World Games, na Polônia, realizado de quatro em quatro anos, como a Olimpíada.

 Os Jasc são enxergados por Valéria como nova oportunidade de mostrar seu empenho, estudar estratégias e táticas, de interagir com gente já conhecida, alimentar novas amizades. “A gente conhece todos os adversários e não quer perder. Eu luto como se fosse um campeonato brasileiro, ou até mais, pois sei da importância para a cidade que represento.”

 A carateca, da categoria 55 quilos, acabou de retornar do Open de Salzburgo (Áustria), uma etapa do Circuito Mundial, no qual ficou em 3º lugar, e do Brasileiro, em Salvador (BA), em que subiu ao pódio como a grande campeã. No dia 13 de novembro a atleta viajará para o Japão, onde participará de uma etapa do Circuito Mundial.

 A arte do movimento programado

 Foram iniciadas na manhã desta segunda-feira, 6, as disputas de Kata individual e de equipe masculino e feminino nos Jasc. À tarde começaram as competições do Shiai kumite equipe masculino e feminino. Nesta terça-feira, 7, das 9h às 18h serão realizadas as disputas individuais nove pesos. As finais serão na quarta, das 9h às 10h30min.

 O Kata é uma apresentação do atleta com a simulação de enfrentamento de um ou mais adversários num conjunto de ataques e defesas. Já o Shiai kumite compreende a luta de competição, com todo movimento técnico de luta sem contato excessivo. Ambas as categorias contam pontuação.

  Texto: Daniele Mendes de Melo

(49) 99911-2653

 

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Lucas brilha no downhill e conquista o ouro mais radical dos Jasc

A juventude de Lucas Borba, 22, prevaleceu no downhill nos 57º Jogos Abertos de Santa Catarina. A prova, a mais radical da modalidade de ciclismo, foi disputada na manhã desta segunda-feira, 6, no Adventure Park Pedras Brancas, em Lages. No lugar mais alto do pódio, o atleta de Ibirama comemorou sua terceira medalha em Jasc.

Ao todo, 39 competidores foram para a pista do downhill. Uma curiosidade da prova é que os ciclistas foram levados de caminhão para cima da montanha. De lá, eles largaram individualmente para um percurso de um quilômetro e meio ladeira abaixo.

No caminho, obstáculos como pedras, árvores, curvas fechadas, rampas e descidas íngremes. O atleta Lucas Borba cravou o melhor tanto no qualify como na final. O resultado oficial apontou a marca de 2min04seg938.

“Estou feliz em levar essa medalha para minha cidade. Treinei muito e fiz uma prova sem erros. A constância e a resistência definiram a corrida hoje”, avalia Lucas, ciclista profissional desde os 12 anos com inúmeras medalhas em competições estaduais e nacionais. Ele também já disputou quatro mundiais de dowhill, figurando no top 50 da modalidade.

 O 2º e o 3º lugar nos Jasc em Lages ficaram com atletas mais experientes. Walace Henrique Miranda, 32 anos, de Brusque, e Markolf Berchtold (37), de Joaçaba, respectivamente.

 O resultado do dowhill deixa o município de Brusque próximo do troféu de ouro do ciclismo. Mas ainda acontecem duas provas, o Marathon e o bicicross.

Confira a programação.

 Terça-feira 7/11

Categoria: Marathon (XCM)

Local - Localidade Pedras Brancas, distrito de Índios, acesso pela SC 438, km 10, estrada municipal das Pedras Brancas, Km 2

Horário – 9h

 Quarta-feira 08/11

Categoria: Bicicross (BMX)

Local - Pista Júlio César Sens Rua: Antônio Ribeiro dos Santos, s/nº Bairro: Universitário - ao lado do ginásio Jones Minosso 08/11

Horário – 9h

 Texto: Murilo Roso

(49) 98814.0731

 

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Mãe e filho trabalham juntos na ginástica dos Jogos Abertos

Os Jogos Abertos de Santa Catarina reúnem muitas famílias para assistir às competições. Mas estar em família não se limita somente ao lado de fora das quadras. Dentro delas têm mãe e filho trabalhando juntos. Ou melhor, dentro dos tablados e elementos da ginástica. Este é caso da Jocélia e do Frederico Gonçalves, ela dirigente e ele árbitro da ginástica artística, que iniciou as competições na manhã desta segunda-feira, 6, em Lages.

Se uma mãe já costuma ser babona, imagina a de um árbitro internacional. Mas para Jocélia, a necessidade dos dois separarem as coisas é fundamental. “Eu tenho orgulho de trabalhar com ele. E sei que meu filho - assim como todos os árbitros - é capaz de exercer sua função”, destacou a dirigente.

Uma das experiências dos dois juntos aconteceu nas Olímpiadas do Rio. Jocélia ficou morando na cidade sede por quatro meses e era uma das responsáveis por organizar toda as competições da modalidade na disputa internacional. “Com certeza foi a melhor experiência da minha vida. Posso até estar novamente trabalhando em uma Olímpiada, mas não será como foi a em meu país”, lembrou.

Frederico foi um dos selecionados pela Federação Internacional de Ginástica para compor a equipe de árbitros da Rio 2016. Ele, que faz parte de categoria 2, numa escala de 1 a 4, na qual 4 são árbitros iniciantes e 1 os mais experientes, avaliou as provas de salto. “Nós, árbitros, estamos aptos para avaliar qualquer prova, mas na Olímpiada fiquei em uma específica”, contou Gonçalves.

O árbitro vivenciou um dos casos mais comentados nos Jogos do Rio, a fratura exposta sofrida pelo ginasta francês Samir Ait Said, um dos destaques da equipe. “Nos Jogos Olímpicos vivi algo completamente diferente do que estou acostumado aqui. Com certeza foi algo que me fez crescer muito profissionalmente”, avaliou.

Jasc: competição de alto nível

Além de Jocélia e Frederico, as competições da Ginástica Artística contam com outro nome olímpico. Valério Sato, que em Lages coordena a equipe dos árbitros, também esteve nas Olímpiadas do Rio.

Segundo Valéria, a oportunidade dos Jasc de ter nomes que puderem vivenciar a Olímpiada garante ainda mais o nível da competição. “Com o conhecimento obtido lá, conseguimos repassar informações para técnicos e treinadores aqui, afinal, a ginástica é um esporte muito subjetivo e que necessita desta troca”, enfatizou.

A coordenadora carrega consigo tabelas de elementos, que utiliza para avaliar as provas. “Esta tabela faz com que a gente veja de forma mais sábia e neutra, para que ninguém se sinta prejudicado”, explicou.

As provas de ginástica artística se estendem até terça-feira, 7. Ainda nesta segunda serão conhecidos os campeões por equipe e geral no feminino e nesta terça os vencedores por aparelho. A somatória das apresentações definirão o campeão geral da modalidade.

Os Jasc são uma promoção do Governo de Santa Catarina, por intermédio da Fesporte, em parceria com a prefeitura e Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Lages.

Texto:  Matheus Reis 

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